Operação da Polícia Federal erradica quase 450 mil pés de maconha no Sertão de PE

Foto: PF/divulgação

A Polícia Federal em Pernambuco, por meio da Delegacia de Salgueiro (Sertão Central), conseguiu erradicar 448 mil pés de maconha no Sertão do Estado. Batizada de ‘Terra Livre Fase IV’, a operação ocorreu entre 6 de maio e ontem (26).

De acordo com a PF, foram realizadas três fases (levantamento, percursora e deflagração da operação), pelas quais as equipes destruíram os 448 mil pés de maconha e 45 mil mudas que estavam em 78 plantios. Também foram apreendidas 3,1 toneladas da erva pronta para o consumo.

Ao todo, 152 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas. Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela PF em algumas ilhas do Rio São Francisco, na Região de Orocó (PE), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE), Belém do São Francisco (PE), Betânia (PE), Flores (PE), Carnaubeira da Penha (PE), Inajá (PE) e Parnamirim (PE), além das cidades de Cachoeira dos Índios e Monteiro (ambas na Paraíba).

Chamou atenção dos policiais o fato de uma única roça conter 142 mil pés de maconha, localizada na Zona Rural de Inajá, que daria para produzir quase 47 toneladas de maconha.

Foto: PF/divulgação

 

Ação conjunta

A ação contou com a participação de policiais federais, civis e penais de Pernambuco e Alagoas, militares dos Corpo de Bombeiros e do BEPI-Batalhão Especializado de Policiamento do Interior. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e uma aeronave do GTA-SDS-PE (Grupamento Tático Aéreo- Secretaria de Defesa Social).

 

Casa de praia onde estava Bolsonaro também é alvo em ação da PF contra Carlos

Polícia Federal faz buscas na casa de Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro – Reprodução/Globonews

Um dos locais em que a Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão nesta segunda (29) é a casa de Jair Bolsonaro em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.

O local entrou na lista de buscas da PF após a descoberta de que Carlos Bolsonaro estava no local, de onde transmitiu uma live com o pai e os irmãos Flávio e Eduardo na noite deste domingo (28).

O ex-presidente Jair Bolsonaro em frente à sua em Angra acompanha saída de agentes da PF – Reprodução/GloboNews

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, da Folha, o vereador acordou com a notícia de que era um dos alvos da PF quando se preparava para passar mais um dia na praia com o pai em Mambucaba, uma vila histórica de Angra.

Ainda segundo a coluna, a casa estava vazia na manhã desta segunda-feira (29) quando a Polícia Federal chegou ao local. Bolsonaro e seus filhos haviam saído para pescar e ainda não haviam retornado.

Mas imagens divulgadas pela GloboNews no final da manhã mostram Bolsonaro e seus filhos do lado de fora da casa acompanhando a saída de agentes da PF que cumpriram as buscas na residência.

Na live deste domingo, Bolsonaro negou que tenha criado uma “Abin paralela” para espionar adversários.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Carlos em casa em Angra dos Reis, acompanhados de agentes da PF, que cumprem mandado de busca e apreensão – Reprodução/GloboNews

Além da casa de Angra, são alvos da PF o gabinete do vereador e uma residência no Rio de Janeiro. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e também são cumpridos mandados em Formosa (GO) e Salvador (BA).

Carlos é suspeito de ser um dos destinatários das informações produzidas de forma ilegal pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Segundo a PF, as medidas desta segunda-feira têm como objetivo “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin [Agência Brasileira de Inteligência]”.

Relatórios produzidos pela agência sob Bolsonaro e o uso do software espião First Mile estão no centro da investigação da PF. Na última quinta (25), a PF deflagrou a operação Vigilância Aproximada, desdobramento da Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

O foco principal na operação da última semana tinham sido policiais que atuavam na Abin, em especial no CIN (Centro de Inteligência Nacional), estrutura criada durante a gestão Bolsonaro. Um dos alvos foi Alexandre Ramagem, diretor da agência na época em que o uso ilegal do software teria ocorrido.

Os investigadores afirmam que oficiais da Abin e policiais federais lotados na agência produziam essas informações “por meio de ações clandestinas” sem “qualquer controle judicial ou do Ministério Público”.

A investigação mostrou que, além de Carlos, envolvidos no esquema teriam utilizada a Abin para favorecer Flávio e Jair Renan. Em live neste domingo (28) ao lado dos filhos Flávio, Carlos e Eduardo, Bolsonaro negou que tenha criado uma “Abin paralela” para espionar adversários.

Carlos ainda não se manifestou sobre a operação desta segunda-feira.

A PF investiga se a agência utilizou o software de geolocalização e se produziu relatórios sobre ministros do STF, políticos e outros adversários do ex-presidente.

O CIN foi criado durante a gestão de Ramagem e teria produzido relatórios e utilizado do FirstMile em favor de interesses do governo Bolsonaro. Ramagem é muito próximo da família Bolsonaro, em especial de Carlos Bolsonaro, alvo da PF nesta segunda-feira (29).

A ligação entre os dois foi um dos motivos de Ramagem ter seu nome barrado por Moraes, do STF, para o comando da PF, em 2020. À época, a relação de amizade dos dois já era conhecia e os dois passaram juntos a festa da virada de ano de 2019 para 2020.

Folha de S.Paulo

Operação da Polícia Federal combate desvio de recursos públicos

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 24/11, a Operação Marasmo com o objetivo de combater um esquema de desvio de recursos públicos da saúde envolvendo dispensas indevidas de licitação, além de pagamentos sem cobertura contratual.

Essas contratações tinham como objeto a aquisição de alimentos para suprir as necessidades de um hospital da rede pública em Campina Grande/PB.

A 4ª Vara Federal determinou o bloqueio de R$ 3 milhões em bens dos investigados, a fim de buscar a mitigação dos prejuízos causados aos cofres públicos.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão no município de Campina Grande/PB.

A investigação teve início com a análise de contratações realizadas pelo Hospital de Clínicas de Campina Grande (HCCG), tendo por objeto a aquisição de refeições prontas, destinadas a funcionários e pacientes, no valor de R$ 8 milhões pagos com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foi constatado que os responsáveis pelos desvios não realizaram a licitação, mas fizeram contratações diretas, por meio de dispensas de licitação e termos de ajuste de contas (pagamentos sem cobertura contratual), com favorecimento de empresa e preços acima dos praticados em procedimento licitatório realizado para objeto semelhante.

O nome da operação é uma alusão ao estado patológico de atrofia progressiva dos órgãos e magreza excessiva que se sucedem a uma longa enfermidade, bem como à morosidade na condução do procedimento licitatório que deveria ter sido realizado e cuja pendência foi utilizada como justificativa para as contratações diretas.

Blog PE Urgente

Mais cédulas falsas são apreendidas em Pernambuco

Foram apreendidas com o jovem, dez cédulas de R$ 100 com idêntica numeração de série, o que comprova a falsidade (Foto: Divulgação/PF)

Mais cédulas falsas foram apreendidas em Pernambuco. Desta vez, em Riacho das Almas, Agreste do estado. Segundo a Polícia Federal, um jovem de 24 anos foi preso com as notas na agência dos Correios da cidade, na manhã desta quarta-feira (11).

Foram apreendidas com ele dez cédulas de R$ 100, com idêntica numeração de série, o que comprova a falsidade.
Outros casos
Ontem foram presas outras duas pessoas, um homem e uma mulher, logo após a retirada de dois envelopes contendo 170 cédulas, com valores de R$ 20 e R$ 50 reais, na agência dos Correios em Sertânia, no Sertão.
Numa operação da Receita Federal realizada ontem (10), também foram apreendidas cédulas falsas e entorpecentes em encomendas nos Correios, no Recife.
Na ocasião, foram localizadas cédulas falsificadas de valores entre R$ 20 e R$ 100 e 3,2 quilos de skunk, droga conhecida como super maconha.
A ação ocorreu no momento da entrega, quando a encomenda chegou à residência do destinatário.
Todos os presos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Caruaru/PE, onde foram lavrados os respectivos autos de prisão em flagrante.
Eles responderão na Justiça Federal pelo crime de aquisição de cédulas falsificadas, com penas que variam de 3 a 12 anos de reclusão.
DP