PRF na Paraíba divulga balanço da Operação Finados 2023

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou em todo o país a Operação Finados 2023, que iniciou na madrugada da última quarta-feira (1) e encerrou às 23h59 do domingo (5). A PRF reforçou o policiamento nas rodovias federais que cortam o estado da Paraíba visando garantir a segurança durante o feriado.

FISCALIZAÇÃO — Foram fiscalizados durante todo o período da operação 1.671 pessoas e 1.560 veículos, o que resultou em 130 veículos recolhidos por diversas irregularidades. Dois veículos com registro de roubo/furto também foram recuperados. Foram realizados 1.169 testes de alcoolemia, sendo dez pessoas autuadas por embriaguez ao volante. Essas condutas colocam em risco não apenas os ocupantes do veículo, mas os demais usuários da rodovia.

ACIDENTALIDADE — Mesmo com a intensa fiscalização, a PRF registrou um total de 14 acidentes, sendo oito deles considerados graves, o que resultou em 20 pessoas feridas e duas pessoas mortas.

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO — Ao todo foram registradas 1.451 infrações de trânsito durante o período da Operação. Desse total, chamou atenção o número de pessoas autuadas pelo não uso dos equipamentos de segurança, sendo 64 pessoas sem capacete e 53 infrações relacionadas a ausência do uso do cinto de segurança. Também foram flagrados 32 veículos realizando ultrapassagens em locais proibidos.

CRIMINALIDADE — As ações de combate ao crime também foram intensificadas. Ao todo, 17 pessoas foram presas por crimes diversos.

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO — O reforço contou com ações e comandos educativos. Ao todo 70 pessoas foram alcançadas pelas ações educativas realizadas em todo o estado a fim de conscientizar os usuários da rodovia do seu papel para a construção de um trânsito seguro.

 

PRF recupera em Custódia no Sertão carro roubado em Paulista, na RMR

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou, nesta terça (24), um TIGGO 5X com restrição de roubo. O veículo foi abordado enquanto circulava na BR-232, em Custódia, no Sertão de Pernambuco.

Durante a vistoria os agentes observaram indício de adulteração nos elementos identificadores do automóvel. Eles descobriram ainda um boletim de ocorrência que informava o roubo do veículo em setembro deste ano no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Para confirmar o fato das placas fixadas no automóvel serem clonas, a equipe policial entrou em contato com proprietário do veículo da placa original, que informou estar de posse do seu carro no estado da Paraíba, estando os PRFs diante de um “dublê”.

De acordo com o motorista abordado, ele comprou o veículo em uma loja, teria pago R$ 52 mil e teria ainda algumas parcelas a vencer. Ele e carro foram levados para a delegacia de Polícia Civil, onde será investigada a possível prática de adulteração e receptação de veículo.

Blog do Mikael Sampaio

Caminhão roubado em São Paulo é recuperado pela PRF na BR-232 em Serra Talhada

Um caminhão com registro de roubo em São Paulo foi recuperado, nesta quinta-feira (10), em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-232, em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. O veículo estava carregado com 18 toneladas de maracujá e havia saído de Brumado, na Bahia, em direção a Cruzeta, no Rio Grande do Norte.

Durante a abordagem em frente à Unidade Operacional da PRF de Serra Talhada, a equipe realizou uma verificação detalhada e descobriu um registro de roubo do dia 24 de maio deste ano. As placas do veículo eram idênticas a de outro caminhão regularizado em Minas Gerais.

Aos policiais, o motorista disse que o veículo era da empresa em que trabalha e que não sabia da irregularidade. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, para a continuidade dos procedimentos legais.

Fonte: Blog do Edenevaldo Alves

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso em investigação sobre interferência nas eleições de 2022

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis, em investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022.

Ele comandava a corporação à época. Detido na capital catarinense, Silvinei está sendo levado para Brasília.

A prisão do ex-diretor-geral ocorreu no âmbito da Operação Constituição Cidadã, que ainda cumpre 10 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.

A operação também contou com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou também a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo a PF, os fatos investigados na operação “configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”.

Um dos mandados é contra o ex-corregedor-geral da PRF, Wendel Matos, responsável pela arquivação das denúncias de blitze. À época, a PRF chegou a fazer uma investigação interna sobre a atuação, mas o então corregedor-geral determinou o arquivamento parcial da apuração.

Também estão no alvo das buscas o ex-diretor de Operações, Djairlon Moura, e o ex-diretor de Inteligência da PRF, com nome ainda não revelado.

CNN procura a defesa de Silvinei Vasques e dos agentes envolvidos aguarda resposta.

Depoente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro no último dia 20 de junho, Silvinei se defendeu das acusações de interferência na disputa presidencial e negou qualquer irregularidade nas blitze realizadas pela PRF. Ele ainda admitiu ser alvo de processo por improbidade administrativa no Rio de Janeiro.

Em julho, a CPMI aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei Vasques.

Suposta interferência no dia das eleições

Durante a realização do segundo turno das eleições, em 30 de outubro, a PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores em diversas estradas do país. As ações foram suspensas após pedido da Justiça Eleitoral.

No mesmo dia, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, disse que as operações não impediram eleitores de chegarem aos seus locais de votação. Apesar disso, pessoas relataram dificuldade em chegar aos locais de votação.

Segundo a PF, o objetivo da operação desta quarta-feira é esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral. De acordo com as investigações, integrantes da Polícia Rodoviária Federal teriam “direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022”.

“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, acrescenta a Polícia Federal.

Quem é Silvinei Vasques

Natural de Ivaiporã, Paraná, Vasques, que pertence aos quadros da PRF desde 1995, exerceu atividades de gerência e comando em diversas áreas do órgão. Ele foi superintendente nos Estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, e atuou como Coordenador-Geral de Operações.

Também exerceu os cargos de Secretário Municipal de Segurança Pública e de Transportes no Município de São José, em Santa Catarina, entre os anos de 2007 e 2008.

Em abril de 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele foi nomeado diretor-geral da PRF.

De acordo com seu currículo, disponível no site do governo federal à época, o ex-diretor-geral é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali); em Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul); e em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC).

Em 25 de novembro de 2022, Vasques se tornou réu por improbidade administrativa, após ser acusado de uso indevido do cargo que ocupava, bem como de símbolos e imagem da instituição policial durante as eleições presidenciais.

Em dezembro, Vasques foi dispensado do cargo e, no mesmo mês, a PRF concedeu aposentadoria voluntária ao ex-diretor-geral, então com 47 anos.

CNN