O prefeito de Lagoa Grande(PE) Vilmar Cappellaro(PMDB), a 120 dias da sua gestão parece não estar preocupado com a enxurrada de denúncias diante do descaso que encontra sua gestão em todos os setores.
Um dos setores mais bombardeados é da saúde e, para o presidente do Conselho Municipal de Saúde Francisco Gomes, o que o atual gestor coloca que encontrou a prefeitura com rombo é apenas desculpa e faz vários questionamentos:
“A esculpa de um rombo.(…) Estamos hoje no quinto mês. O rombo foi de quanto? Quem foi que fez o rombo? Foi débito de quem a quem? Pagar a quem? E o que já pagou do rombo que não pode trabalhar? ”, questiona o presidente.
Para Francisco a atual gestão deveria mostrar o que já teria pago do suposto rombo em cinco meses para justificar o porquê de não poder trabalhar até agora.
“Não foi apresentado ainda, isso pra mim é não querer fazer a gestão, isso pra chama-se incompetência administrativa”, disparou Francisco Gomes.
Se dirigindo a vereadores da base que em discursos chegaram a dizer que a oposição ainda bateria palma para a atual gestão, Francisco Gomes disse: ”Eu não bato palma pra governante quando acerta, não tá fazendo nada de graça, ganha muito bem, eu bato e critico quando erra, quando acerta, cumpriu com seu papel que é acertar, bater palma jamais”.
Para ele, pagar salário em dia ao servidor, e mostrar uma administração boa é obrigação do gestor e a população tem que acordar pra isso.
As denúncias e críticas do Presidente do Conselho Municipal de Saúde Francisco Gomes, na tribuna da Casa Zeferino Nunes na última terça(02) parece ter colado a língua dos vereadores da base do prefeito Vilmar Cappellaro(PMDB).
Nenhum vereador quis rebater ou comentar as graves denúncias do presidente e deram calado por resposta num semblante de indefensável.
O líder da situação vereador Mantena(PMN), disse que juntamente com a sua bancada iria se resguardar de responder as denúncias e somente responderia na próxima sessão.
Ligeiramente ele apenas negou que o grupo do prefeito Vilmar Cappellaro esteja rachado como colocou Francisco Araújo.