Casa Nova: Dagmar expõe situação do SAAE e dificuldades para atender pauta do SINDAE

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Em razão da greve de advertência deflagrada na manhã desta segunda-feira (11/09) pelos trabalhadores do SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Casa Nova, a direção da autarquia, sentindo-se no dever de dar explicações claras e objetivas sobre a impossibilidade de atender à maioria dos pleitos contidos na proposta de acordo coletivo, dá a conhecer à comunidade as seguintes explicações:

Em 1º de Janeiro de 2017 o atual governo assumiu o SAAE, tendo sido nomeada Diretora a Sr.ª Dagmar Nogueira, que recebeu a instituição sem processo de transição, assumindo a administração às escuras sem conhecer de fato qual sua realidade financeira, econômica e até as necessidades do seu quadro de funcionários e as condições de trabalho.

Encarando os desafios de assumir o que hoje se autodenomina como “UM PEDACINHO DO INFERNO”, depois destes meses, a realidade é a seguinte: O SAAE hoje tem um quadro de 40 funcionários efetivos, com um arrecadamento mensal em média de R$ 280.000,00 para suprir todas as necessidades financeiras da autarquia.

Herdou como débito das administrações passadas só com INSS, o valor de 6 milhões de reais, além de lidar com a insatisfação de vários funcionários acostumados a vícios políticos, com altíssimas gratificações e valores exorbitantes pagos a funcionários concursados, que com salário base de R$ 2.305,32 chegavam a receber R$ 8.578,25 e hoje demonstram sua insatisfação com desmotivação para cumprir com seus deveres nas funções que exercem.

Atualmente 06 funcionários estão de férias, custando a remuneração em folha R$ 18.506,11. Temos um folha mensal de concursados na ativa de R$ 100.444,67, contingente efetivo que não supre a necessidade da demanda de serviços do município.

Para suprir as necessidades o SAAE mantem um quadro de funcionários temporários (inclusive a diretora) com o valor de R$ 65.829,05 em folha.

Paga mensalmente por cada cilindro de cloro o valor de R$ 22.629,00 para manter a água potável, além das despesas de combustível, material hídrico para manutenção das redes nas ruas e da rede geral de abastecimento de água.

O gargalo do problema está na inadimplência da autarquia, junto ao INSS, fornecedores e Agencia Nacional de Água – ANA. A atual diretora conseguiu parcelamento, pagando em Fevereiro de 2017 a primeira parcela no valor de R$ 12. 43,35, em março: R$ 18.127,03 + R$ 12. 769,78, Abril: 12.902,54 + R$ 18,303,30, Maio: R$ 13.268,97. No período de Junho até o presente momento a arrecadação despencou e a prefeitura tem assumido o pagamento do parcelamento da dívida para o SAAE manter o pagamento do quadro de funcionários em dia.

Diante do exposto, demonstrando de forma transparente a raiz do problema causador de todos os transtornos à população em geral, os funcionários efetivos intentam uma greve geral e a sua principal pauta de reivindicação é aumento salarial de 7% (sete por cento), auxílio Funeral para o SAAE se comprometer custear as despesas do servidor e seus dependentes naturais (pai, mãe, conjugue, filhos), além de outros varias reivindicações.

Diante do grave problema da falta d’água nas torneiras da população um governo sensato, que não se nega ao dialogo, não persegue e respeita as conquistas dos trabalhadores, não pode fechar os olhos para as prioridades do seu povo e simplesmente ceder às exigências de uma minoria mantendo prejudicada a maioria da população.

O cenário caótico aqui relatado só tem solução se todos derem sua parcela de contribuição, se todos se unirem em torno de Casa Nova, com quem as administrações públicas tem uma enorme dívida social e os servidores públicos entenderem que seus interesses particulares, ainda que justos, não podem se sobrepor aos interesses de uma população extremamente carente.

Dagmar Nogueira

Diretora SAAE

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