Desigualdade de renda em governos do PT é criticada na Alepe

Terezinha-Nunes-Foto-George-Gianni-PSDBOs dados apontados por uma pesquisa que demonstram a estabilidade de renda no Brasil, entre 2001 e 2015, foram destacados pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), nesta segunda-feira (18), na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), durante a sessão ordinária. Segundo o instituto Database, os 10 % mais ricos aumentaram sua participação na renda nacional de 54 para 55% neste período. Já a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu de 11 para 12%, porém subsidiada pela queda de participação dos 40% que estão entre os dois extremos.

Segundo Terezinha durante todo o período em que o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve no comando do país, a renda da população permaneceu estática, desfazendo assim o discurso da redução de pobreza. “Assistimos nos últimos 13 anos a um discurso de que a desigualdade foi reduzida, em que se chegou até a eleger um ‘pai dos pobres’. Agora essa falácia foi desmistificada”, afirmou a tucana. “O estudo mostra que, nesse período, não se mexeu no verdadeiro capital, o que poderia ter sido feito por meio da taxação das grandes fortunas e da diminuição das taxas de juros, que fizeram os bancos terem lucros exorbitantes nos governos petistas”, avaliou.

Terezinha ainda criticou a postura dos intelectuais brasileiros durante os governos do PT, alegando que “acabaram engolindo tudo que o discurso político esbravejou”. “Os universitários nem se deram ao trabalho de pesquisar o assunto, e quem fez o dever de casa não foi ouvido pelos demais colegas. Agora essa intelectualidade fica de calças curtas diante de pesquisadores estrangeiros”, considerou.

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