Na última sexta(15), o presidente do CMDRS – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Lagoa Grande(PE) Francisco Gomes, reagiu a forma em que foi realizada escolha dos membros para compor o Conselho de Meio Ambiente do Município.
De acordo com Francisco a escolha feita as escondidas pelo diretor presidente da ADMA – Agência Defesa do Meio Ambiente Roque Cagliari, entre quatro paredes, onde apenas pessoas ligadas ao governo foram escolhidas como membros, sem que a escolha fosse de conhecimento público, ou seja, por edital de convocação.
Francisco Gomes com apoio das associações presentes na reunião do CMDRS, oficializou em ata a escolha de seis entidades para ser enviada para o prefeito e para o Departamento do Conselho de Meio Ambiente, com declaração de fixação de edital, onde as seis entidades foram eleitas pelos representantes das entidades presentes na reunião do CMDRS para compor o Conselho de Meio Ambiente do município.
“Tentaram recriar o Conselho de Meio Ambiente dentre quatro paredes, que é inconstitucional mas tem um cidadão que foi vice prefeito,(eu tenho que ser crítico mesmo), que não consegue se eleger nem a presidente do conselho, e burla a lei pra poder se manter no poder da presidência de um conselho, esse conselho tem espaço aberto”, frisa Francisco Gomes.
Francisco Gomes fez duras críticas a forma e que foi realizada a recomposição do conselho, segundo ele, a recomposição foi feita entre quatro paredes.
“O Conselho de Meio Ambiente ele é de fundamental importância que nós participe e nós que fazemos a sociedade civil organizada, no conselho tem seis representações e essa representação na recomposição do conselho ficaram de fora, ninguém sabe de nada, seu Roque criou entre quatro paredes(…) esse aqui é um fórum legitimo, é quem poder de eleger entidade civil”, destaca o presidente.
De acordo com Francisco, foi enviado um oficio a senhor Roque e o mesmo teria respondido com uma resposta sem sentido na tentativa de justificar o vencimento do mandato que é a cada dois anos.
Um dos pontos colocados pelo presidente do CMDRS é a fundamental importância das representações eleitas para compor o Conselho de Meio Ambiente, sejam de comunidades que estão incluídas nas áreas que serão atingidas pela Reserva do tatu Bola.
“Porque isso quando coloca A,B e C dar impressão que tão escondendo a realidade da gente, e nós não podemos ficar de fora, a exemplo de Jutai, Rocinha, Morro do Mel e outras não podem ficar fora da discursão, e o espaço de discursão que a gente tem é lá no Conselho de Meio Ambiente, lá tem o espaço pra gente discutir nossas questões”, justiça Francisco.
Segundo Francisco Gomes, várias entidades representativas que foram excluídas na recomposição do conselho de meio , a exemplo do STR, CMDRS e outras associações.
Ainda de acordo com Francisco Gomes, caso a decisão do CMDRS junto a demais entidades não seja aceita, o caso será enviado para o Ministério Público.
“É uma questão de honra a gente encaminhar para o Ministério Público, se precisar”, concluiu Francisco.
Com a palavra Roque Cagliari, caso deseje fazer quaisquer esclarecimentos.