Apoiadores de Lula que estiveram com ele e com a cúpula do PT na quinta (25) tiveram a impressão de que a hipótese de prisão não é considerada a mais provável nem por ele nem por algumas das principais lideranças partidárias. O “alienamento” causou surpresa.
Lula relatava, nas conversas, que tomou conhecimento de pesquisa presidencial telefônica feita depois da condenação em que oscilou dois pontos para cima.
Já Dilma Rousseff, também citando pesquisas internas, comparava a eventual campanha presidencial de Lula à de Donald Trump nos EUA. O norte-americano teria falado para “os dele”, sem a pretensão de conquistar os que se opunham, consolidando votos e ganhando a eleição. Para ela, Lula não deve tentar ampliar muito seu eleitorado. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)