Mesmo com instrumentos precários à disposição, a defesa de Lula vai pedir aanulação do julgamento que o condenou a 12 anos e um mês de prisão. As indagações ao TRF-4 começaram a ser definidas nesta quinta (25). Os advogados vão explorar minúcias, já que o recurso disponível, embargo de declaração, está longe de ser o mais adequado. Exemplo: o fato de a acusação ter tido mais tempo do que a defesa na sustentação oral será exposto como indício de violação da paridade de armas.
Já o grupo de Jair Bolsonaro avalia que abarreira imposta pelo TRF-4 a Lula vai catapultar o deputado no Nordeste. Caciques de siglas do centro discordam. “É preciso ver se Deus sobrevive sem o Diabo”, brinca um ministro.
Enquanto isso, aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisam que, sem Lula na eleição, cai por terra a pregação pela aglutinação do centro em torno de um nome para combater os “extremos”.