Deputado Federal Adalberto Cavalcanti esclarece sobre denúncia de funcionário fantasma envolvendo seu nome e diz: “tenho uma vida limpa”

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Transparência: O deputado Adalberto, apresentou nesta manhã de terça-feira 17 de abril, nos programas“Nossa Voz da Grande Rio FM”, Opinião da Grande Rio AM e Edenevaldo Alves da Petrolina FM, documentos que comprovam que uma funcionária falsificou a assinatura do mesmo para contratar por conta própria uma senhora que trabalhava em sua chácara com o objetivo de fazer 03 empréstimos para ela no valor de R$40.000.00 mil reais Cada, em nome da referida funcionária, que sem saber de nada e ao tentar fazer uma compra, descobriu que o seu nome estava negativado. A mesma decidiu prestar uma queixa por não ter entendido a razão de constar em seu nome empréstimos de alto valor. Razão pela qual, a verdade veio atona e a empregada da chácara descobriu que tinha sido a sua patroa, funcionária do gabinete do deputado, que tinha feito tudo premeditadamente em seu nome.  Fato esse, que aparentemente caraterizaria irregularidade do Parlamentar, até que os devidos esclarecimentos verbais e documentais perante as autoridades competentes fossem colocados. Pois bem, após ser apresentado o laudo pericial e a funcionária que falsificou a assinatura do deputado ter sido ouvida no setor policial da Câmara confirmando e confessando que havia feito tudo por conta própria, um desembargador de 2º instância suspendeu de imediato o bloqueio das contas do Deputado por ter ficado tudo devidamente esclarecido.

Segundo o Deputado, é de causar estranheza tudo ter sido devidamente esclarecido no ano de 2015, e agora há poucos meses do pleito eleitoral de 2018, o caso que já havia dado como encerrado há dois anos, ressurgir em forma de denúncia.
Adalberto afirma estar literalmente tranquilo e mais uma vez a disposição da justiça, da imprensa e do povo para prestar todos os esclarecimentos pertinentes ao caso, e provar sua conduta de homem íntegro e comprometido com a verdade.
Segue na íntegra nota de esclarecimento do Deputado
Todos os fatos que me são imputados por meio da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República não foram praticados por mim.
Já corre, perante a Justiça Federal do DF, ação de improbidade administrativa proposta contra mim, a Sra. Sônia Martins (ex-assessora de meu gabinete) e o marido desta, em que se investigam os mesmos fatos objetos da nova denúncia apresentada pela PGR.
Conforme ficou demonstrado na ação de improbidade, a própria Sra. Sônia Martins, corré naqueles autos e também ora denunciada pela Procuradoria Geral da República, em inquérito promovido pela polícia legislativa da Câmara dos Deputados assumiu a culpa integral pelos fatos relacionados na ação. Com efeito, consta de seu auto de qualificação e interrogatório, juntado naquele processo, afirmação expressa dela própria no sentido de “que os atos praticados […] são de  sua responsabilidade exclusiva, sem participação de qualquer outra pessoa”.
Além disso, o único indício que me conectaria aos fatos impugnados seria a existência de minha assinatura nos documentos que nomearam a Sra. Juliana Cardoso para o cargo em comissão e, posteriormente, a promoveram.
Ocorre que, como também ficou provado no processo, não fui eu quem assinou esses documentos. Com efeito, minha assinatura foi falsificada, o que restou terminantemente comprovado por laudo documentoscópico (grafoscópico) produzido por perito técnico especializado, o qual concluiu que “as rubricas apostas nos documentos questionados em nome de ADALBERTO CAVALCANTI RODRIGUES são INAUTÊNTICAS”.
Tanto é assim que os Desembargadores Federais do TRF1, reconhecendo a assunção da culpa pela Sra. Sonia Martins e a existência do laudo que comprovou a falsificação da minha assinatura, determinaram o desbloqueio imediato de minhas contas bancárias, bloqueio esse que havia sido ordenado pela 7a Vara Federal de Brasília.
Assim como fiz naquele processo, comprovarei minha absoluta inocência na nova denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, colocando-me à disposição do Poder Judiciário para quaisquer demais esclarecimentos.
Adalberto Cavalcanti

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