A família da criança recorreu ao SUS e a Secretaria de Saúde de Pernambuco, para tentar o custeio do medicamento, mas não teve sucesso. “A Secretaria negou nosso pedido, contestando que o medicamento não existia na lista do SUS e era de alto custo. Esse órgão que faz a inclusão no medicamento na lista do SUS é o Conitec, que também deu a justificativa. A partir daí, a gente, com ajuda de uma Ong do Recife, entrou com um advogado no Ministério Público”, afirma Gabriella Leite, prima de Melinda.
Em nota a Secretaria de Saúde de Pernambuco disse que ainda não recebeu nenhuma medida judicial que garanta o fornecimento do medicamento para Melinda. A nota também informou que o medicamento não faz parte da lista do SUS. Por isso, o estado não pode comprar. O Ministério da Saúde solicitou o número do processo judicial para se posicionar sobre o caso.
Clientes, comerciantes e empresários da cidade abraçaram a causa. As lojas estão recebendo cartazes, cofrinhos e caixinhas solidárias.
“A gente sabe que é pouco o que estamos fazendo, mas é de coração. A gente pede apoio a todo o Vale do São Francisco para adotar essa causa. Solicitar a caixinha à família ou procurar os números das contas para fazer as doações. O que vier é bem-vindo”, diz a comerciante Genilda da Silva Gomes.
Além das doações feitas no comércio, qualquer pessoa pode ajudar na campanha. Basta depositar qualquer quantia nas seguintes poupanças: Caixa Econômica Federal, agência 1580, operação 013, conta 148962-2, no nome de Melinda Gomes de Sá. A conta do Bradesco está no nome de Angela Larissa, mãe da menina. Agência 3908-0, conta 10000701-1, via 01, tipo 00.
Através dessa rede de solidariedade, a família espera poder comprar o medicamento. “Eu peço a todos que puderem colaborar que, por favor, colaborem. Ela é muito importante par mim. É minha primeira neta e veio para mudar a nossa história”, afirma a avó de Melinda, Jeane Gomes.