Senado terá a composição mais fragmentada da história em 2019

MDB e PSDB são as maiores bancadas no Senado em 2019

O Senado Federal terá a partir de 2019 sua composição mais fragmentada da história. Serão 21 partidos representados na Casa – 5 legendas mais do que a composição atual. Ingressam PSL, Pros, Solidariedade, PRP e PHS.

Entre os novos partidos, o destaque vai para o PSL, de Jair Bolsonaro. A sigla terá representação pela 1ª vez no Senado e já estreia com 4 congressistas eleitos: Flávio Bolsonaro (RJ), Major Olímpio (SP), Soraya Thronicke (MS) e Selma Arruda (MT).

A maior bancada continuará sendo do MDB, mas com uma redução significativa. Até 2018, o partido tinha 18 cadeiras. Agora terá 11. A 2ª maior bancada será a do PSDB, que também caiu, de 12 para 8 assentos.

O PT teve seu contingente de congressistas reduzido pela metade. Passou de 12 senadores para 6.

O DEM elegeu 4 novos nomes e passa a ter 7 senadores.

Apesar do desempenho pífio de sua candidata a presidente, a Rede passou de 1 para 5 senadores.

Eis uma tabela com os senadores eleitos:

Eis os senadores que estão em meio de mandato:

REELEIÇÃO

Dos 33 senadores que tentaram 1 novo mandato, 8 voltam ao Senado por mais 8 anos.

Os senadores que conseguiram se reeleger são:

  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Jader Barbalho (MDB-PA)
  • Paulo Paim (PT-RS)
  • Renan Calheiros (MDB-AL)
  • Sergio Petecão (PSD-AC)
  • Humberto Costa (PT-PE)
  • Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Nomes importantes, como Eunício Oliveira (MDB-CE), que ocupa a Presidência da Casa, e seu vice, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), não conseguiram se reeleger. Ficaram de fora também tradicionais nomes como Jorge Viana (PT-AC), Cristóvão Buarque (DF), Magno Malta (ES), Edison Lobão (MDB-MA), Roberto Requião (MDB-PR), Romero Jucá (MDB-RR) e Lindberg Faria (PT-RJ).

msn

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