Petrolina registrou mais de 370 casos de sífilis em 2018; Secretaria de Saúde alerta para a prevenção e tratamento da doença

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A Secretaria Municipal de Saúde está alertando a população sobre a importância da prevenção e do tratamento da sífilis, infecção sexualmente transmissível causada por uma bactéria, que tem preocupado os órgãos de saúde. Só ano ano passado na cidade foram registrados 377 casos. Em todo o Estado de Pernambuco, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, entre 2015 e 2017 o aumento chegou a 150%. A forma eficaz de prevenção é o uso de preservativos nas relações sexuais.

Diante da importância da prevenção, o município, através do Centro de Testagem e Aconselhamento e o Serviço de Atendimento Especializado (CTA/SAE), promove, frequentemente, ações educativas de orientações sobre as infecções sexualmente transmissíveis.

Tanto no CTA quanto nas unidades de saúde há preservativos disponíveis para a população, além da realização de testes rápidos para detecção de sífilis, HIV, hepatites B e C. O resultado sai em 30 minutos e é sigiloso. Caso seja positivo, o paciente é encaminhado ao SAE para início do tratamento gratuito. No caso da sífilis, é feito à base de penicilina.

A sífilis causada pela bactéria Treponema Pallidum se apresenta em três formas: adquirida (via relações sexuais), em gestantes ou congênita (quando passa de mãe para filho) e possui três fases – primária, secundária e terciária. A infecção causa o aparecimento de uma ferida nos órgãos sexuais. Ela se caracteriza por ter bordas elevadas e avermelhadas. Esses sintomas podem desaparecer no estágio mais avançado da doença. Depois de semanas ou meses podem aparecer manchas no corpo, especialmente nos pés e mãos. Se não tratada, a sífilis pode provocar paralisia, cegueira, problemas cerebrais, respiratórios e cardíacos.

A sífilis é uma doença evitável. Portanto, a maior orientação é o uso do preservativo, principalmente entre os mais jovens. Apesar de ter um tratamento que pode ser considerado fácil ou comum, a doença pode gerar sequelas, inclusive porque é silenciosa. Tem gente que tem a infecção, mas não sabe, porque ela pode ser assintomática. Portanto, não há outro caminho a não ser usar camisinha e realizar os testes rápidos regularmente“, explica a secretária-executiva de Vigilância em Saúde de Petrolina, Marlene Leandro.

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