Primeira chapa da oposição definida, com capilaridade na RMR e Agreste

A tríade composta por Raquel Lyra (governadora), Priscila Krause (vice) e Anderson Ferreira (senador) formará, se confirmadas as informações de bastidores, será uma chapa bastante competitiva e com forte capilaridade na Região Metropolitana e no Agreste, os dois principais colégios eleitorais de Pernambuco. A união entra a prefeita de Caruaru, a deputada estadual e o gestor de Jaboatão dos Guararapes já nasce como a principal força de oposição ao PSB no ano eleitoral que se avizinha.

Raquel e Priscila são dois esteios de moralidade e palavra no meio político daqui. Herdeiras de clãs importantes do estado, elas têm voo próprio, firmeza de caráter, preparo técnico, pedigree político, partidos representativos e disposição para concorrer ao Governo de Pernambuco com muitas chances de vencerem a corrida em 2022 – já largam na frente, vale ressaltar.

Há, além disso, mais duas qualidades que fazem os marqueteiros e analistas de pesquisas brilharem os olhos: elas são mulheres e jovens. Com isso, ganham-se argumentos importantes no discurso de campanha, a exemplo da ampliação feminina nos espaços de poder, uma tendência altamente positiva entre os eleitores porque as mulheres – é preciso dizer – são mais capazes que os homens, em sua maioria. O outro ponto é a questão do dinamismo e juventude, naquele discurso de pique para governar.

Raquel, de fato, tem um governo muito bem avaliado em Caruaru para mostrar como cartão de visita. A prefeita, apesar de jovem, é uma gestora experimentada. E não é qualquer cidade que ela administra. A capital do Agreste é um polo irradiador, não apenas de cultura e costumes, mas de bons quadros e bons gestores.

Junta-se a ela, com absoluta certeza, um dos quadros mais preparados deste estado. Priscila fez mandatos brilhantes como deputada estadual. Sua retidão é artigo de luxo na política atual. Sua identificação com o eleitor que está farto das excrescências na política é notória. Outra característica que define bem o lado que Priscila estiver é o anti-PSB. Oposição aos socialistas desde sempre, a deputada estadual tende a capitalizar os insatisfeitos com os governos do PSB.

Fecha a tríade o prefeito de Jabotão que, além de governar a segunda maior cidade do estado, tem muita inserção em dois votos altamente necessários a quem deseja chegar ao Palácio do Campo das Princesas: o voto metropolitano e o voto evangélico. Anderson chega para somar aos perfis de Raquel e Priscila em um bloco de forças que agrega nomes de peso também, como o ex-senador Armando Monteiro Neto e tanto outros. Vai ser uma disputa animada.

FalaPE 

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