Na sessão desta terça(29), o projeto 01/2022 que trata do uso de fardamento e/ou crachás de identificação nos setores que integram a administração pública municipal após debate foi retirado de pauta.
O projeto foi polêmico e gerou debate onde o líder do governo vereador Fernando Angelim(MDB), juntamente com sua bancada se posicionaram contrários ao projeto.
Para Angelim, os vereadores não podem tornar obrigatório a empresa ou qualquer órgão a dar fardamento a funcionários a não ser especificamente a alguns setores a exemplo de garis, EPI’s.
Se dizendo funcionário do povo, o Fernando Angelim citou o caso dos vereadores que não precisam usar fardas ou crachá para se identificar.
“Existe um custo para esse fardamento, Existe um valor não só é unicamente uma camisa ou um crachá, ou seja lá o que for”, frisou Angelim.
Fernando Angelim, questionou o custo, a legalidade e a fonte do recurso;
“E onde está a legalidade desse custo? Onde está no orçamento esse dinheiro?
O vereador ainda relembrou os projetos de Auxílio Emergencial e Bolsa Artística, apresentado por ele, que foi ignorado não chegando nem mesmos ser discutido .
“Eu volto aqui atrás quando eu coloquei dois projetos aqui pra que essa casa podesse analisar com relação a pandemia a assistência naquele tempo quando nós estava no furacão da pandemia, que fosse dado um auxílio aos trabalhadores, aos artistas e, nem mesmo assim, veio nem se quer a discussão”, relembra Fernando Angelim.
Ainda para o vereador, não se deve usar de dois pesos e duas medidas.
O líder do governo disse ainda, não ver necessidade de obrigar os funcionários a usar fardamento e, no momento existem outras necessidades de uso de recursos em outras áreas e orientou a bancada botar contra ao projeto.
Já a vereadora Edneuza Lafaiete(MDB), foi a favor do uso de crachá.
O projeto foi retirado de pauta para reorganização com a inclusão de emendas e na próxima sessão voltará a pauta para ser votado.