TCU confirma desvio na educação de Pernambuco

Governo de Pernambuco, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), tentou derrubar medida cautelar expedida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2021, mas não teve sucesso.

A história começou quando, provocado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco e pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) em 2021, o TCU expediu cautelar proibindo o Estado de Pernambuco continuar a desviar recursos da educação (25%) para o pagamento de aposentadorias e pensões do regime próprio de previdência.

Em 2020, o Congresso votou a emenda do Novo FUNDEB proibindo a prática, mas o TCE de Pernambuco, em julho de 2021, expediu uma resolução, permitindo que a gestão estadual do PSB continuasse a desviar os recursos da educação por mais três anos. Daí a primeira cautelar do TCU, em 2021, quando o órgão federal fez graves críticas ao TCE de Pernambuco por permitir o uso inconstitucional dos recursos pela gestão estadual do PSB.

A gestão estadual do PSB apresentou agravo contra a cautelar do TCU, tentando retomar o desvio dos recursos da educação. O recurso foi levado ao plenário do TCU e negado por unanimidade nesta quarta-feira (30).

O relator foi o ministro Walton Alencar. Pesou para a negativa do recurso uma petição apresentada pelo MPCO, informando ao TCU que o Supremo Tribunal Federal (STF) tinha dado cautelar no mesmo sentido, na ADI 7030 proposta pela Procuradoria Geral da República no STF. Via Magno Martins

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