Vereador de Petrolina, Gaturiano Cigano é solto após passar 50 dias preso

Gaturiano Cigano, vereador de Petrolina — Foto: Divulgação / Câmara de vereadores de Petrolina

O vereador de Petrolina, Gaturiano Cigano (União Brasil), foi solto nesta quarta-feira (13). O parlamentar estava preso no presídio Doutor Edvaldo Gomes desde o dia 23 de fevereiro. Segundo a defesa, a prisão foi relaxada pela Justiça Federal por ausência de demonstração da participação do vereador nos fatos apurados na Operação Errantes, da Polícia Federal (PF). (Leia a nota completa da defesa no final da matéria).

Gaturiano foi preso pela PF após a Justiça Federal atender requerimento do Ministério Público Federal (MPF). Segundo o MPF, as investigações revelaram que a organização criminosa atuava na obtenção, de benefícios assistenciais e previdenciários através de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos seja superior a R$ 45 milhões.

No dia 30 de março, o MPF denunciou, à Justiça Federal, 28 pessoas que seriam integrantes da organização criminosa especializada em fraudes contra a Previdência Social e lavagem de dinheiro. Foi a primeira denúncia recorrente da Operação Errantes. Gaturiano Cigano foi apontado pelo MPF como um dos líderes do esquema criminoso.

O g1 entrou em contato com a Justiça Federal para ter mais detalhes sobre o processo, mas não teve retorno até a publicação da matéria.

O que diz a defesa do vereador

Após concluídas as investigações da operação denominada “Errantes”, fora o inquérito remetido ao Ministério Público Federal, o qual ofereceu denúncia ao Juízo da 8ª Vara Federal de Petrolina. Contudo, ante a ausência de demonstração preambular de participação do vereador Gaturiano Pires nos fatos apurados na referida operação, assim como, a fragilização dos elementos  indiciários que determinaram anteriormente o decreto da sua prisão, em acertada decisão, na data de hoje (13/04/2022), o juízo federal revogou/relaxou a prisão.

O Sr. Gaturiano Pires continua à disposição da justiça pública, na qual jamais deixou de acreditar, até o desfecho definitivo do processo e o esclarecimento de todos os fatos que determinaram a sua instauração.

G1 Petrolina

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