A desbolsonarização do ex-líder do governo Bolsonaro no Senado

Pouco mais de quatro meses depois de deixar a liderança do governo Bolsonaro no Senado, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho se manifestou nesta quinta-feira em apoio ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, na “garantia da normalidade do processo eleitoral”, questionada justamente por Jair Bolsonaro.

“A vigilância do Congresso Nacional é fundamental para a realização de eleições livres e soberanas e para a preservação dos princípios democráticos, dos quais jamais nos afastaremos. O Estado Democrático de Direito é uma conquista do povo brasileiro, e o Parlamento estará atento a qualquer tentativa de desestabilização da ordem constitucional”, escreveu Bezerra Coelho, sem citar o ex-“chefe”.

Desde que entregou o posto, em dezembro do ano passado, depois de ser derrotado na eleição para ministro do TCU, o senador nunca mais citou o nome de Bolsonaro nas suas redes sociais.

Em Pernambuco, Miguel Coelho, seu filho, deixou a Prefeitura de Petrolina no final de março para disputar o governo estadual, pelo União Brasil. Com o lulismo em alta na região, ser aliado de Bolsonaro não ajudaria nas pretensões eleitorais do pré-candidato.

Durante uma palestra em uma universidade, sem citar diretamente o presidente, Moraes disparou: “Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. Um recado claro, diante da polêmica provocada pelo indulto concedido há pouco mais de uma semana pelo presidente ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado à prisão pelo mesmo Supremo por incitar ataques aos seus ministros nas redes sociais.

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