O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), em entrevista ao colunista Tales Faria e à apresentadora Fabíola Cidral, rechaçou a hipótese de ser um aliado do presidente Jair Bolsonaro. “Recebo tantos ataques nas redes sociais. Se eu for aliado de Bolsonaro tenho pena dos aliados dele. Não sou opositor, sou presidente do Senado, a minha posição não me permite ser aliado ou opositor frontal. Sobretudo, sem subserviência. O Senado tem posições e não tem índole eleitoral”, declarou Pacheco, no UOL News da última sexta-feira (6).
Cármen vota para declarar ilegal produção de dossiês contra antifascistas PSOL pede cassação do vereador que usou expressão racista em audiência Ainda segundo Pacheco, como presidente do Senado, se adotasse uma posição favorável ou contrária ao presidente da República, o saldo seria de prejuízo ao Brasil. Sobre o caso Daniel Silveira Pacheco também foi perguntado sobre a polêmica do caso Daniel Silveira. Disse que, se fosse presidente da República, não concederia indulto à Silveira, mas que essa seria uma prerrogativa do chefe do Executivo. “Tenho respeito à Justiça e ao STF. Silveira é um fato criminoso, e o STF decidiu a condenação e ele está condenado. Mas há os institutos de graça e indulto, para os crimes que condenaram Silveira. Ele [Bolsonaro] tem a prerrogativa da graça. Eu, como presidente, não faria o mesmo, mas Bolsonaro tem o direito de fazer. Não falei com Bolsonaro sobre esse tema.”.
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