O ministro Edson Fachin, que se despediu da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) hoje, fez um discurso em que defendeu a urna eletrônica e lembrou ações de sua gestão no combate a informações falsas. Fachin assumiu o comando do TSE no dia 22 de fevereiro. Seu mandato na corte eleitoral termina neste mês. Na semana que vem, assumirá a presidência o ministro Alexandre de Moraes.
Ao longo de sua gestão, Fachin foi alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro e apoiadores, que levantaram, sem provas, suspeitas já desmentidas sobre o sistema eleitoral e sobre as urnas eletrônicas. Em seu discurso, Fachin não mencionou um episódio específico de ataques ao sistema eleitoral. Ele ressaltou que, ao longo do mandato, se dedicou a buscar a paz para as eleições de outubro.
“O que se deu por meio do diálogo, da estruturação do combate à desinformação, da eficiência na gestão do processo eleitoral, da promoção da transparência eleitoral, integridade, diversidade”, afirmou o ministro.
Fachin afirmou que defensores da democracia no país estão unidos no combate à desinformação. “Há uma enorme coalização nas trincheiras dos defensores da democracia, da transmissão responsável de informações e no enfrentamento às fake news”, continuou o ministro.
O ministro disse ainda que tem certezas de que a democracia é “inabalável” e que as eleições de outubro vão transcorrer com segurança e paz. “Encerro o relatório desta gestão agradecido pela oportunidade de servir à minha República, na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e com duas certezas inabaláveis: A primeira delas é que a democracia é inabalável pelas fake news e que o povo brasileiro elegerá, com paz, segurança e transparência, um presidente da República”, disse o ministro.