Sanfoneiro é encontrado morto com marcas de faca às margens da BR-101 após dois dias desaparecido

Alexandre Netto era sanfoneiro — Foto: Reprodução/WhatsApp

Um sanfoneiro de 43 anos foi encontrado morto após passar dois dias desaparecido. O corpo de Alexandre Netto estava às margens da BR-101, no bairro do Passarinho, na Zona Norte do Recife, com várias marcas de perfurações de faca, segundo um amigo do músico, o cantor e compositor Roberto Cruz.

O crime aconteceu no sábado (29) e foi confirmado nesta segunda-feira (31) pela Polícia Civil, que informou que:

  • Investiga o caso como “homicídio consumado”;
  • O corpo estava com “ferimentos provocados por objeto perfurocortante”;
  • Após passar por perícia, o corpo, foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.

Ao g1, Roberto Cruz afirmou que Alexandre, de quem era amigo há mais de 20 anos, estava desaparecido desde a noite da quinta (27), quando voltou de uma viagem para Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

“Por volta das 20h, a namorada dele recebeu uma mensagem em que ele dizia que estaria indo para um ensaio, levando duas sanfonas, com um amigo. Ela até questionou por que [levar] duas sanfonas, já que é um instrumento muito caro. Mas, a partir daí, ela não conseguiu mais contato com ele”, disse Roberto.

Ainda de acordo com o músico, sem conseguir falar com Alexandre, a namorada foi até a casa dele, no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, e percebeu a falta das quatro sanfonas que o instrumentista tinha.

“Ela ligou para vários amigos, ninguém sabia do paradeiro, e aí resolveram ir ao IML. Foi quando se verificou que o corpo dele estava lá. Ele foi encontrado perto da Estrada do Passarinho, com várias perfurações de faca. Segundo o pessoal da funerária, tinha nos braços e no peito, principalmente”, contou Roberto.

Ainda segundo o músico, Alexandre nasceu no Ceará, mas passou boa parte da vida em Santa Catarina, onde vive a família, e Pernambuco. Alexandre deixa dois filhos, de 12 e 16 anos.

“Não parece um ‘simples’ latrocínio [roubo seguido de morte], porque não foi um tiro, que alguém apontou um revólver e tomou um bem. Parece uma coisa planejada, premeditada. E a forma como foi feita, a facadas, foi uma coisa que chocou muito a gente porque Alexandre era uma pessoa muito tranquila, muito do bem”, declarou Roberto.

G1

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