Eleição da Mesa Diretora da Alepe pode ser judicializada

Foto: Américo Rodrigo

A antecipação em de 13 meses da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco tem movimentado os bastidores da Casa desde o fim da tarde de ontem (12), quando o presidente Álvaro Porto (PSDB) convocou o pleito relacionado ao biênio 2025-2026 para esta terça-feira (14). Apesar da presidência já estar praticamente resolvida, já que Álvaro deve ser reconduzido com tranquilidade, ao longo de toda a manhã aconteceram tratativas em relação ao bate-chapa que deve acontecer para outros cargos.

Mais cedo, os partidos Progressistas e União Brasil enviaram um requerimento pedindo que Álvaro adie a eleição, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) finalize a votação da Emenda à Constituição do Estado de Tocantins nº 48/2022, que também antecipou a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, e já conta com três votos pela inconstitucionalidade.

Esse movimento que Álvaro Porto fez é uma forma de tentar garantir que até 2026 ele vai continuar com o poder que vem exercendo dentro do Legislativo. Conforme informou uma fonte, o documento enviado pelo PP e União Brasil foi uma espécie de “aviso”. Mas, principalmente, o PP ameaça a judicialização através de liminar, caso o pleito não seja adiado. Entretanto, nos bastidores da Casa, o comentário é de que o Progressistas tenta pressionar para garantir a primeira secretaria, que tem Kaio Maniçoba entre os que estão se movimentando para ocupar o cargo.

Blog do Cenário

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