No interior de Petrolina(PE), agricultores e moradores que estão no trecho entre a Barragem da Amargosa e a Comunidade Indígena da Aldeia Coelho Atikum Jurema no Riacho do Pontal ,vem enfrentando um grande problema. A água vem apresentando um grande teor de salinidade e condutividade.
Segundo informações, desde o ano de 2022, os agricultores e moradores vem sendo impactados por esse desastre ambiental. em um trecho do Riacho do Pontal.
A causa do desastre ambiental que vem acontecendo é por conta das chuvas que caiem em grande parte do projeto Maria Tereza e em todo o Projeto Pontal Sul que já está em atividade agricola, com isso, todos os destinos dessas águas pluviais dessas regiões é desaguar no Riacho do Pontal.
“Antes do projeto Maria Tereza e Projeto Pontal, nós já existia nas margens do Riacho do Pontal, cultivando as nossas agriculturas de subsistência, bebendo daquela água, lavando roupas naquele riacho, tomando banho com a água daquele riacho e nossos animais bebendo água nas margens do riacho do Pontal” ; desabafa o agricultor Manoel Inácio da Silva.
Para os agricultores afetados, a CODEVASF não pensou neles com a criação desses projetos que consequentemente iriam fazer uso de agrotóxicos e fertilizantes nas culturas, o que hoje se transforma numa situação grave.
Ainda segundo o Consul Pontal, o trecho da Barragem da Amargosa ao Sítio Coelho no Riacho do Pontal, está sendo usado como esgoto pluvial e precisa urgentemente de uma solução para esse problema.
Em toda extensão são 08 barragens sucessivas que estão inseridas no sistema Riacho do Pontal:
Amargosa;
Poço da serra;
Jatobá;
Mandim;
Comprida;
Poço do canto;
Gavião e Lagoa da pedra.
Foram realizados análises da água de três delas: MANDIM , COMPRIDA E POÇO DO CANTO.
Vejam os resultados:
“Todos as barragens estão impactadas pelas águas pluviais dos Projetos Pontal Sul e grande parte do Projeto Maria Tereza. Ainda não estamos impactados pelo pontal norte porque não esta funcionando”, afirma o presidente do consu-pontal Reginaldo Alencar.
Ao todo são 452 famílias afetadas por esse desastre ambiental, que no futuro bem próximo pode extinguir quase 1.000 mil empregos diretos gerados na região, bem como; impacta na renda dos agricultores Familiares.