A Polícia Civil de Pernambuco divulgou as imagens do homem suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, com 42 facadas. O crime aconteceu em dezembro de 2015, na cidade de Petrolina, durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora.
Em setembro de 2016, a polícia informou que um homem foi flagrado por câmeras de segurança caminhando ao lado da escola. Na época, os investigadores apontaram ele como o principal suspeito do crime. Agora, a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo, diz não ter dúvidas de que foi ele quem matou a menina.
“A partir daquele suspeito, a gente chegou nessas outras imagens que nos deu a certeza por toda a dinâmica. Ele esconde a faca quando ele chega (próximo à escola). Ele tirou a faca naquele momento, colocou na meia e, pelas outras câmeras, vocês vêm que ele segue em direção a escola. Quando ele entra, com pouco tempo depois, a menina desce para o local do bebedouro onde ela foi pega”, afirmou a delegada durante entrevista para a imprensa nesta quarta-feira (15).
A polícia informou que mandou as imagens de câmeras da região e da própria escola para uma empresa especializada no tratamento dessas gravações. A Secretaria de Defesa Social está oferecendo recompensa de R$ 10 mil para quem der informações verdadeiras sobre o paradeiro do suspeito, através do Dique denuncia (81) 3421-9595/ 3719-4545; do WhatsApp (87) 9911-8104 ou da ouvidoria 181.
Crime
Beatriz foi morta em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura do Colégio Maria Auxiliadora. A garota, que morava com a família em uma chácara em Juazeiro, na Bahia, foi encontrada em um depósito de material esportivo desativado, que fica ao lado de uma quadra de esportes onde acontecia uma solenidade de formatura. Ela foi esfaqueada 42 vezes no tórax, membros superiores e inferiores. Ela estava no evento acompanhada dos pais.
Em setembro, algumas testemunhas contaram que viram o homem fingindo beber água no bebedouro onde a menina disse que iria. Uma criança ouvida pela polícia narrou que o suspeito a teria chamado para buscar mais cadeiras, mas ela ficou com medo e correu. Um funcionário da escola também percebeu a presença do estranho e ficou próximo ao bebedouro esperando outro aluno tomar água, para que ele não ficasse só com o desconhecido.
Após ouvir de 12 testemunhas que havia um desconhecido no local, a polícia analisou vários vídeos de segurança até localizar o suspeito nas imagens. A faca usada no crime foi recuperada e um DNA masculino foi identificado. Os peritos também encontraram material genético diferente nas unhas da criança.
Fonte: Correio 24h