Celpe é líder do ranking de reclamações em 2016 do Procon-PE

A Celpe lidera o ranking de empresas mais reclamadas, de acordo com o Procon-PE (Foto: Celpe/Divulgação)

O Procon de Pernambuco (Procon-PE) divulgou a lista dos serviços que mais sofreram reclamações no órgão, ao longo de 2016. Do total de 28.971 queixas, registradas em todo o ano nas agências do estado, 944 foram sobre a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Entre os principais motivos das reclamações contra a Celpe estão a cobrança abusiva ou indevida nas contas de energia. Ao todo, foram 67.655 pessoas atendidas.

Em segundo lugar, ficaram as empresas de telecomunicações Telemar – Oi Fixo, que recebeu 761 queixas, e a Oi Móvel, com 522 reclamações para a rede de celular. Ainda de acordo com o Procon, a grande procura para abertura de reclamações contra a empresa também se reflete nos mutirões realizados pelo órgão de defesa do consumidor. Em todas as ações realizadas pelo órgão, a grande procura era por negociações com a companhia energética.

Em quarta posição, está a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que recebeu 507 reclamações em 2016. Em seguida, vem a rede de lojas Eletroshopping, com 472. Ainda entre as 10 mais reclamadas na área de telecomunicações estão: Motorola; Samsung e TIM Nordeste.

Segundo o Procon-PE, 80% das queixas realizadas no ano passado foram resolvidas, cerca de 23 mil casos. O G1 entrou em contato com a Celpe, mas ainda não obteve resposta.

Confira abaixo o ranking com as 10 empresas mais reclamadas de 2016:
1º Celpe – 944
2º Telemar – OI Fixo – 761
3º Oi Móvel – 522
4º Compesa – 507
5º Eletro Shopping – 472
6º Cardif do Brasil Seguros – 443
7º Motorola – 442
8º Caixa Econômica Federal – 425
9º Samsung Eletrônica – 380
10º Tim Nordeste – 363

G1/PE

Temer faz hoje reunião com ministros para discutir massacre em Manaus

Ed Alves/CB/D.A Press

Mais de quatro dias após o massacre que culminou na morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o presidente Michel Temer convocou uma reunião interministerial para hoje para discutir o assunto. Ontem, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que as autoridades amazonenses sabiam previamente de um plano de fuga articulado dentro do presídio. Já a Secretaria de Segurança do Amazonas determinou a transferência de oito presos identificados como líderes da matança para presídios federais. A crise levou o papa Francisco a pedir uma solução para o problema.

A rebelião em Manaus foi a mais violenta desde o massacre do Carandiru, em 1992. Além dos detentos do Compaj, outros quatro presos foram mortos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). Em silêncio desde a tragédia, Temer deverá se pronunciar sobre o assunto durante o encontro de hoje com ministros. A estratégia do governo federal é a de tentar atrelar a chacina a um problema específico da administração estadual e do presídio, e que isso não “contaminou” o restante do país. Especialistas, porém, avaliam que a superlotação e as condições precárias de vida dos presos são problemas nacionais.
O Brasil tem um deficit de 200 mil vagas nos presídios. O complexo de Manaus poderia receber 454 presos, mas abrigava 1.244 pessoas. As mortes no Compaj foram atribuídas a integrantes da facção Família do Norte (FDN), aliada ao Comando Vermelho, em retaliação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Outros cerca de 200 presos fugiram do complexo penitenciário, segundo o ministro da Justiça. Em outubro do ano passado, autoridades locais relacionaram rebeliões, em presídios de Rondônia, de Roraima e do Acre que levaram à morte 22 presidiários, ao enfrentamento entre as facções, que haviam rompido. À época, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes chamou os motins de “mera bravata”.
Ontem, Moraes reuniu-se para debater a questão com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que vai hoje ao Amazonas e disse que lançará o Plano Nacional de Segurança até o fim do mês. O pacote tem sido criticado por especialistas que tiveram acesso à versão prévia.
Moraes confirmou nesta quarta a informação de que a Secretaria de Segurança do Amazonas sabia de um plano de fuga entre o Natal e o réveillon. “Exatamente por isso, segundo as autoridades, foi reforçada a segurança e passaram a monitorar dia a dia”, disse. Moraes, porém, disse que será necessário conduzir uma investigação antes de responsabilizar quaisquer autoridades. Ontem, o governador do Amazonas, José Melo (Pros), disse à Rádio CBN que entre os mortos “não tinha nenhum santo”.
Correio Braziliense

10 mil empresas poderão ter seus registros ​cancelados na Jucepe em 30 de janeiro

jucepe-1

Cerca de 10,3 mil empresas, que estão há 10 anos ou mais sem realizar nenhum registro ou alterações em seus cadastros na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), terão suas inscrições canceladas no próximo dia 30 de janeiro caso não façam uma comunicação de funcionamento. Com o cancelamento, a empresa perde o direito ao seu nome empresarial.

“Para evitar isso, as empresas necessitam comunicar que desejam manter-se em funcionamento, paralisar temporariamente suas atividades, ou ainda, arquivar alteração contratual, em caso de modificação dos dados da empresa”, afirma o vice-presidente da Jucepe, Flávio Sotero. A comunicação deve ser feita por meio do portal da Jucepe (www.jucepe.pe.gov.br).

A relação com o nome das empresas que estão há 10 anos sem dar entrada em qualquer documento também pode ser consultada no site da Jucepe.

Quem não cumprir as exigências no prazo, terá o seu registro empresarial cancelado administrativamente, a empresa será declarada inativa e perderá automaticamente a proteção do nome empresarial.

O cancelamento administrativo tem como objetivo atualizar o Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – CNE e ampliar a utilização de nomes empresariais. Após o cancelamento, a Jucepe comunicará automaticamente às autoridades arrecadadoras – Receita Federal, Receita Estadual, INSS e Caixa Econômica Federal. O cancelamento das empresas inativas é feito com base na Lei Federal 8.934/1994.

Cavalo comove família de vaqueiro morto ao ‘se despedir’ do dono na PB

Levado para o cortejo pelo irmão do vaqueiro, cavalo relinchava, batia as patas e deitou a cabeça sobre o caixão do dono (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)

Um cavalo comoveu a família e os amigos do vaqueiro paraibano Wagner Figueiredo de Lima, que morreu em um acidente de moto na madrugada do dia 1º de janeiro. O animal foi levado para se despedir do dono – e ao ser colocado próximo ao veículo onde estava o corpo, deitou a cabeça sobre o caixão, um momento que chamou a atenção de todos que foram ao velório de Wagner de Lima. O enterro do vaqueiro aconteceu na tarde desta terça-feira (3) na cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba.

Vaqueiro Wagner Lima e o cavalo Sereno (Foto: Reprodução/Facebook)

“Esse cavalo era tudo para ele [Wagner], era como se o cavalo soubesse o que estava acontecendo e quisesse se despedir. Durante todo o trajeto até o cemitério ele relinchava e batia com as patas no chão”, disse Wando de Lima, irmão de Wagner. Wando teve a ideia de levar o cavalo para o enterro do irmão e organizou as homenagens junto com outros vaqueiros e amigos de Wagner.

Com a morte do irmão, Wando disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar de “Sereno”.

Irmão do vaqueiro morto disse que vai adotar o cavalo e manter o animal com a família (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)

Segundo ele, o cavalo, que já estava há oito anos com Wagner vai ficar “para sempre” com a família.

Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura deCajazeiras, no sertão da Paraíba. Wagner morreu na madrugada do dia 1º em um acidente de moto no estado do Rio Grande do Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por cirurgia, mas morreu.

G1/PB

País de alunos reclamam que não conseguem realizar matriculas em Escolas da Rede Municipal em Lagoa Grande devido escolas ainda estarem fechadas e sem servidores

seducNa manhã de hoje(04) o Lagoa Grande Noticias recebeu várias reclamações de país de alunos que reclamam que não estão conseguindo realizar a matrícula dos seus filhos nas escolas da rede municipal de Lagoa Grande.

O fato vem ocorrendo pelo menos nas escolas da sede e o motivo é que todas as escolas ainda encontram-se fechadas e sem nenhum servidor para dar qualquer informação aos pais.

As escolas estão fechadas e os pais não tem nenhuma informação de quem irá assumir diretoria e outros cargos das escolas para viabilizarem a realização das matrículas dos alunos.

Na última segunda(02) o secretário de educação já estava nomeado e, no entanto, hoje quarta-feira(04) os pais de alunos estão enfrentando esse problema nas escolas.

Segundo informações, a secretaria de educação está contando até agora com apenas 04 servidores e o secretário de educação dentro da secretária para definição das funções.

Em entrevista na posse no último domingo(1º) o secretário Willian Cesar reclamou do salário dos professores que não foi creditado em conta

“Sou professor da rede e o nosso salário não foi creditado nas contas, vale destacar que no mês de dezembro o Fundeb de Lagoa Grande foi de 1,7 milhão, isso está no portal da transparência no site do Banco do Brasil, qualquer pessoa tem acesso, por isso não entendo porque o salário não foi creditado.” Disse o novo secretário.

No entanto, esta mesma reclamação aconteceu no final da gestão da ex-prefeita Rose Garziera, causando protestos por parte de cargos comissionados e concursados. Gestão na qual o atual secretário Willian César, também fazia parte.

O LGN deixa espaço aberto para esclarecimento por parte da SEDUC.