A Prefeitura de Lagoa Grande, através da Secretaria de Educação e Cultura, e do Departamento de Cultura, Turismo e Esporte, abriu o período de inscrições para o 10º Festival Regional Anarriê de Quadrilhas Juninas, com mais de R$ 10 mil em premiações. As inscrições seguem até o dia 12 de maio.
As quadrilhas que desejam participar devem fazer suas inscrições por intermédio do preenchimento dos anexos 1, 2 e 3, e encaminhá-los para o email: cultura.pmlg22@gmail. O sorteio será realizado no dia 22 de maio, às 9h, através da plataforma Google Meet. Os inscritos receberão o link 15 minutos antes de iniciar a transmissão.
O festival faz parte da programação de aniversário dos 29 anos de Emancipação Política de Lagoa Grande e deverá ser realizado no dia 13 de junho, a partir das 18h, na Concha Acústica Municipal, na Avenida da Uva e do Vinho, no Centro da cidade.
Cada quadrilha Junina terá direito de utilizar o espaço de apresentação por 42 minutos. De acordo com o capítulo 5 do regulamento, as três quadrilhas que atingirem as maiores somas de pontos serão declaradas vencedoras e receberão um prêmio individual, conforme a seguinte classificação:
1º Lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e troféu;
2º Lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e troféu;
3º Lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e troféu.
Os requisitos individuais: Casamento, Noiva, Noivo, Marcador, Rainha e Repertório Musical serão premiados com troféus. O Festival Regional de Lagoa Grande tem por finalidade valorizar, difundir e incentivar as manifestações culturais e integração entre cidades e estados vizinhos, pelos princípios culturais dos festejos juninos, da convivência social, da educação e da cidadania.
Quaisquer dúvidas sobre o Festival, só entrar em contato com o Departamento de Cultura, Turismo e Esporte, através do número: (87) 9.9675-1380 Whatsapp (falar com Edivaldo).
O estado de Pernambuco está representado por dez artistas naexposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, a mais abrangentemostra dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país. Com abertura realizada este mês no Centro Cultural Sesc Quitandinha,em Petrópolis (RJ), a mostra parte da premissa de dar luz à centralidade do pensamento negro no campo das artes visuais brasileiras, em diferentes tempos e lugares.
Com curadoria assinada por Igor Simões, em parceria com Lorraine Mendes e Marcelo Campos, Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro apresentará ao público obras de cerca de 240 artistas negros de todos os Estados do Brasil, em diversas linguagens como pintura, fotografia, escultura, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI.
“O projeto Dos Brasis lançou um olhar aprofundado sobre a produção artística afro-brasileira e sua presença na construção da história da arte no Brasil. Um trabalho que contou com nossos analistas de cultura em todo o país, em um grande alinhamento nacional. A exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a culminância desse processo e oferece ao público não só a oportunidade de conhecer a obra de artistas e intelectuais negros, com também de refletir sobre sua participação nos diversos contextos sociais”, explica o Diretor-Geral do Departamento Nacional do Sesc, José Carlos Cirilo.
Trajetória – A ideia nasceu em 2018, um projeto de pesquisa fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira. Para sua realização, foram convidados os curadores Hélio Menezes e Igor Simões. Em 2022, o projeto passa a ter a curadoria geral de Simões com os curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes. A equipe curatorial pesquisou obras e documentos em ateliês, portfólios e coleções públicas e particulares, para oferecer ao público a oportunidade de conhecer um recorte da história da arte produzida pela população negra do Brasil e entender a centralidade do pensamento negro na arte brasileira.
Representam o estado obras de: Ana das Carranca , Ana Lira, Ariana Nuala, Corbiniano Lins, Crispim do Amaral, Eliana Amorim, Erica Malunguinho, Indiano Carioca (Acervo da Laje), José Barbosa e Vitória Vatroi.
O Governo Federal lançou na última sexta-feira, 19 de abril, dia em que são celebradas a riqueza e a diversidade dos povos indígenas no Brasil, a campanha “Brasil Terra Indígena”. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República e pelo Ministério dos Povos Indígenas, busca sensibilizar a população para a profunda conexão entre a cultura dos povos indígenas e a preservação ambiental, ressaltando que a proteção dos territórios indígenas é fundamental para a manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ecológico do país. Com o lema “Terra indígena é terra de cuidado, de preservação, de diversidade, de cultura. E isso é bom para todos”, a campanha reforça o compromisso nacional com o desenvolvimento de políticas públicas que garantam os direitos dos povos indígenas e a proteção de seus territórios.
Entre as ações prioritárias estão a desintrusão de Terras Indígenas, a implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), o fortalecimento do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) e a promoção da saúde e do bem-estar das comunidades indígenas, como a ajuda humanitária prestada aos Yanomami. A campanha “Brasil Terra Indígena” ressalta a conexão intrínseca entre a cultura dos povos indígenas e a preservação ambiental. Os conhecimentos tradicionais acumulados ao longo de gerações sobre o manejo sustentável da terra, a utilização de plantas medicinais e a conservação da biodiversidade são fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas e o combate às mudanças climáticas. A iniciativa surge, portanto, como uma ferramenta essencial para promover o diálogo e a conscientização da sociedade sobre o tema e visa fortalecer o compromisso coletivo com a construção de um futuro sustentável, em que a diversidade cultural e a riqueza natural do Brasil sejam preservadas. Ao proteger as Terras Indígenas, o Brasil preserva também seu patrimônio natural, garantindo a preservação de florestas, rios e nascentes, fundamentais para a segurança hídrica e alimentar do país. A campanha “Brasil Terra Indígena” é um convite à reflexão sobre a importância de valorizar e respeitar os povos indígenas, reconhecendo seu papel fundamental na construção de um país mais justo, sustentável e pluriétnico.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
A sessão solene de entrega do título honorífico de Capital Pernambucana da Uva e do Vinho a Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, recebido pelo prefeito do município, Vilmar Cappellaro (MDB), na noite desta terça-feira (16), reuniu lideranças políticas e empresários no Auditório Senador Sérgio Guerra da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na sessão, presidida pelo deputado Henrique Queiroz Filho (PP), Cappellaro disse que, com esse título, é imensurável o que vai acontecer daqui para frente com Lagoa Grande. “Virão investimentos no turismo, na agroindústria e na indústria como um todo”, destacou.
O prefeito também falou sobre as dificuldades que o município atravessou até se transformar no segundo maior produtor de uvas do Brasil. “Sofremos muito no processo político porque as dificuldades eram grandes, mas criamos infraestrutura com as pessoas, com deputados, com o Governo do Estado e Federal, que acreditavam no povo de Lagoa Grande, nos projetos, que investiram recursos, que viram que os recursos empregados estavam bem fundamentados, as ações aconteciam. Hoje, Lagoa Grande está preparada: era uma cidade de passagem e hoje é uma cidade de oportunidades”, disse o prefeito.
Em seu discurso, o deputado Jarbas Filho (MDB), autor da proposição, afirmou que a história de Lagoa Grande mostra como seu crescimento esteve atrelado à plantação das uvas e a produção de vinhos. “O município, que antes era distrito de Santa Maria da Boa Vista, ganhou protagonismo e hoje é considerado o maior produtor de vinhos do Nordeste. Deixou de ser um destino de passagem, transformando-se na terra de grandes oportunidades. Um trabalho realizado por muitas mãos e que precisa ser enaltecido”, disse o parlamentar.
O superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Danilo Cabral, que também integrou a mesa da sessão, ressaltou a importância da homenagem. “Ninguém discute a essência e o mérito do título que Lagoa Grande está recebendo, por tudo que já foi apresentado aqui, de números, que representam o tamanho do município na produção de uva e vinho, não só para Pernambuco, mas para o Brasil”, frisou Cabral.
O deputado federal Fernando Monteiro (PP) reforçou o papel relevante do empresário e ex-prefeito de Lagoa Grande Jorge Garziera no desenvolvimento do município quando, ainda em 1975, apostou na cultura da uva na região, algo inimaginável naquela época. “Em um passado não tão distante, um professor que morava no Sul veio para o São Francisco em busca de um sonho de poder, com sua persistência, perseverança, unir um conhecimento do Sul com a nossa força de vontade”, disse o Monteiro.
Jorge Garziera, que também integrou a mesa representando as vinícolas da região, subiu à tribuna e, em seu discurso, além de relembrar a chegada dele à região, há 50 anos, ressaltou o diferencial de Lagoa Grande no que diz respeito à cultura da uva. “Somos o único lugar do mundo que produz uvas todos os dias do ano, onde uma planta chega a produzir até quatro vezes por ano”, enfatizou.
Na abertura da sessão solene, o deputado Henrique Queiroz Filho afirmou que título estava sendo entregue a uma cidade que ensina o poder que tem a resolutividade do trabalho e superação do povo pernambucano, especialmente o que faz parte do Sertão do São Francisco. “Lagoa Grande não se destaca apenas pela qualidade excepcional dos seus vinhos, mas pela sua pitoresca paisagem que atrai visitantes de todo o país. Ao longo dos anos, a região se firmou como um destino imperdível para os amantes de enogastronomia, notadamente durante a Festa da Uva e do Vinho”, salientou o deputado.
Faça chuva ou faça sol, os paraenses vão às ruas todos os dias, por volta das 17h, tomar um tacacá em sua barraca preferida. A experiência, cantada por artistas como Joelma do Calypso, poderá ser vivida integralmente pela primeira vez em Petrolina através do projeto Oxe Convida.
O evento enogastronômico e cultural, que propõe uma harmonização perfeita entre o trabalho de chefs locais, vinho brasileiro e boa música, acontece em 14 de abril a partir das 17h na Oxe Vinhos (Galeria O Casarão, Petrolina Antiga). A entrada é gratuita.
A festa sensorial traz o tema Lá do Pará; e os convidados serão a chef Deisy Vitória Reis, proprietária do bistrô Sabor do Pará; e o casal Leonardo e Walmicélia do Puro Açaí, açaíteria que atua ainda com produtos de origem paraense.
No cardápio dos estabelecimentos estarão preparos típicos nortistas, como Tacacá, Arroz Paraense e Maniçoba; e além do clássico açaí, cremes de castanha do pará e de cupuaçu. Os preços vão de R$ 8 a R$ 30.
Para uma harmonização perfeita, a sommelière Paula Theotonio e sua equipe já separaram rótulos como os espumantes Terranova Brut Rosé, que combina perfeitamente com o tacacá; e o Guatambu Noir de Merlot, que é ideal para a maniçoba. “Selecionamos a dedo os vinhos que exaltam os sabores especiais desses ingredientes tão únicos e cheios de brasilidade”, conta a profissional.
Para embalar essa degustação inusitada a DJ Kalillah Groove, maranhense radicada em Petrolina (PE), está preparando um set repleto de hits paraenses. Voando Pro Pará, claro, não pode faltar.
Sobre Oxe Convida & Oxe Vinhos
Diversos chefs renomados já serviram seus melhores preparos através das janelas da Oxe Vinhos. O projeto iniciou em setembro de 2023 com Guga Massas e Molhos; e já em sua primeira edição o Oxe Convida foi um sucesso de público, com 120 porções de comida italiana servidas.
O bar de vinhos recebeu ainda Juci Melo do Flor de Mandacaru e Sol Soares do Café de Bule para um evento com plantas alimentícias não convencionais (panc); Rafael Lessa do Burger Mill e João & José da Iatí Sorvetes para uma festa temática de comida mexicana; Rafael Yamaguti do DuChef e Marcelle Mendes da confeitaria A Spell On You com comidas e sobremesas inspiradas no mar; e chef Leandro Nascimento e a Cookie Movie, que trouxeram sabores do mundo. Na última edição, a cidade foi impactada com um cardápio de comida de rua asiática assinado por Rô Gonzaga (Senac), o consultor Lehi Alves e a chef Geórgia Romero, da Cafeto. Mais de 200 pessoas passaram pelo espaço.
As edições acontecem uma vez por mês, sempre aos domingos. “A Oxe Vinhos nasceu em um espaço colaborativo, que é a Galeria o Casarão, e segue atuando em colaboração com outros negócios em prol da cena gastronômica no Vale. E assim seguimos nosso propósito de exaltar a produção nacional e de apresentar ao nosso público as infinitas possibilidades de saborear vinhos brancos, rosés, tintos e espumantes brasileiros”, destaca Fábio Neto, sócio do bar e loja.
Serviço: Oxe Convida – Lá do Pará Data e horário: 14/04, das 17h às 21h Onde: Oxe Vinhos (Galeria O Casarão — Av. Marechal Deodoro, 969, Centro de Petrolina) Acesso: Gratuito (não precisa fazer reserva).