Educação

Em Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco, completados dois anos da gestão do prefeito Vilmar Cappellaro(MDB),  e a mudança que foi prometido em palanque, até agora não vem acontecendo e a gestão  tem se superado, quando o assunto é descaso público.

O desalinhamento administrativo da gestão Cappellaro, não para de surpreender a população em todos os setores, com destaque para a Secretaria Municipal de Educação(SEDUC).

Depois da polêmica recentemente, onde por falta de transporte escolar, pai de aluno do interior usou uma carroça de burro para transportar seu filho até a escola. Esta semana, depois de causar indignação e críticas por parte da comunidade da Fazenda Tanques e os pais de alunos, com a decisão de fechamento da Escola Fabriciano Alves Cardoso, isso sem dialogo com aquela população, a gestão  Cappellaro mostra mais um descaso e o abandono com alunos do interior.

O Lagoa Grande Noticias recebeu a denúncia que desde 05 de junho de 2018, o aluno das iniciais J.O.A de apenas 11 anos, morador da localidade Sitio Tabuleiro, na região do Distrito de Jutaí, interior de Lagoa Grande(PE), estaria andando a pé da sua casa, por 02 quilômetros para pegar o transporte escolar.

De acordo com a mãe do aluno, a senhora Nericilda Antunes de Oliveira, seu filho estaria saindo de casa as 05h30min da manhã, percorrendo uma estrada vicinal deserta por 02 quilômetros para esperar o transporte escolar na beira da pista, na PE 122.

Confira o relato da denúncia feita por Dona Nericilda Antunes:     

“No ano passado ele começou no dia 05 de junho, ai eu sei bem verdade, que já tava no meio do ano não foi carro nenhum buscar ele lá, que já tava no meio do ano não tinha como, ai eu corri atrás e só foi resolvido agora”, diz a mãe.

“Desde quando começou as aulas desse ano, carro nenhum tinha ido pegar ele lá não, ele sai esse horário(5:30) de lá pra pista, dois quilômetros a pé. A gente fica preocupada porque uma criança de 11 anos, ele ficar na beira da pista esperando um carro, sai de casa um horário desse esperar carro na pista, na beirada da pista, esperando ele passar pra poder pega ele. Ele a pé”, afirma Nericilda.

Dona Nericilda disse ter procurado  diretor da escola, quando o mesmo alegou não saber do fato, mas daí então, nada foi resolvido, também teria procurado o chefe Distrital de Jutaí, o que não resolveu.

Segunda a mãe, a alegação é que a rota não teria sido medida. “(…) disse que não ia, que não tinha medido ainda, ai eu falei… não, tem que passar lá, pra esse menino sai num horário desse e não tem condições dele andar nesse horário pra pegar carro na pista, se tá ganhando apois,  ele tem o direito de ir pegar na casa”, disse a mãe. 

Questionada sobre as condições da estrada, Dona Nericilda disse:

“Todo carro passa até lá em casa, é porque não quer ir mesmo, não tem essa historia não, um carro maior passa porque o dele não passa? A estrada tá boa, dar pra passar(…)”.

Segundo a mãe do aluno, durante todo esse tempo que vem ocorrendo,  somente a parti desta segunda(08), o problema está parcialmente  resolvido pela metade, isso porque o transporte está indo pegar o aluno mais próximo da sua casa.

“Do dia 05 de junho do ano passado, ele passou esse tempo todo e, o primeiro dia que  veio pegar ele,  foi segunda feira(08), mas não vem até em casa, só vem próximo lá em casa não vem até  lá em casa não”, destacou a mãe do aluno que pedindo providências.

O  aluno ano passado estudava no turno da tarde, já este ano ele faz o 6º Ano, no turno da manhã em escola de Jutaí.

O desabafo da mãe:

“Eu sendo mãe eu achava isso ai…eu sentia muito triste  ao mesmo tempo ficava preocupada, porque uma criança sai dois quilômetros a pé pra ir pra beira de uma pista, é muito perigoso, a gente fica só pensando, ele saia e a gente não via a hora dele chegar em casa, que era muito perigoso e, outra coisa… digo assim… se eles tão ganhando, (….) se tá ganhando é pra pegar na casa, porque todos tem o direito de ir buscar na casa, porque  não pode ir buscar ele lá em casa? Porque ele é um aluno igual aos outros, só o que eu peço é isso”, finaliza Nericilda Antunes de Oliveira. 

O “X” da figura é porque o transporte escolar não está indo pegar esse aluno na porta de sua casa?, fica a pergunta.

Com a palavra, a Secretaria Municipal de Educação de Lagoa Grande(SEDUC).

 

Em Curaçá(BA), o sistema educacional que vinha sendo um descaso perdurante por quase 20 anos, em pouco tempo vai se transformando na gestão do prefeito Pedro Oliveira, através da competência do secretário da pasta da Educação Daniel Torres.

A Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho, era exemplo claro de descaso com o sistema educacional do município pelas gestões passadas, onde parte dos 500 alunos foram obrigados a estudar quatro ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental numa estrutura de precariedade.

Hoje, Segunda-feira(08/04), ás 19h, esta página será rasgada e encerrada da história de Curaçá,  onde uma nova história de transformação terá início com a inauguração da reconstruída da Escola Chapeuzinho Vermelho.

“Infelizmente não eram apenas estes 500 alunos que até o ano passado viviam nesta situação. Até 2016 só na sede do Município eram mais de 1300 crianças jogadas em espaços como garagens, box de vender carne em mercado público, casas alugadas entre outras situações que levaram nosso sistema educacional ao colapso”, afirma o secretário Daniel Torres.

De acordo com o secretário, com a inauguração das Escola Chapeuzinho Vermelho, Caminho da Cidadania, assim como, as também já entregues na sede, Creche Mãe Sérgia, Caminhos do Aprendiz e Padre Adolfo Antunes foi totalmente erradicado o descaso com os espaços físicos que atendem nossas crianças em toda sede do Município e no Povoado de Mundo Novo.

Em 2017 com a importante ação da secretaria de educação, em São Bento, Pedra Branca e Jatobá quando foram entregamos três escolas novas padrão FNDE, chegou ao fim a “fárra do aluguel”.

Daniel Torres também já adiantou que; além dessas escolas ainda serão entregues na virada do semestre, a Creche Padrão FNDE de Riacho Seco, assim como, a reconstrução das Escolas de Rompedor e do Núcleo das Agrovilas além de iniciar a reconstrução e adaptação dos espaços do Núcleo de Riacho Seco da área ribeirinha, assim como também nos Distritos de Barro Vermelho, Patamuté e Poço de Fora.

Um trabalho que vem fazendo a diferença da atual gestão com as demais do passado, transformando o sistema educacional e mudando a imagem de descaso e abandono que durou tantos anos naquele município, onde os munícipes não se cansam de elogiar e reconhecer o  trabalho da atual gestão, através da secretaria de educação, pelo secretário Daniel Torres.

“E assim vamos seguindo, fazendo o que é possível, dentro das condições de tempo e espaço. Se avaliarmos de onde e como partimos consideramos que já avançamos muito, porém temos a plena certeza que o muito está por fazer, e só iremos estar satisfeitos quando  este Município reparar todo esse legado de abandono, de irresponsabilidade, de prioridades invertidas que perdurou por décadas e que dois anos foram muito pouco para resolver”, concluiu disse Daniel Torres.

 

 

Após repercuti e causar indignação nos pais de alunos a decisão do prefeito Vilmar Cappellaro através da Secretaria Municipal de Educação(Seduc), de retirar uma das professora que dava aula na Escola Municipal Hermenegilda Mª de Carvalho em Açude Saco no interior de Lagoa Grande(PE), transformando a escola em multi seriado, a decisão foi revogada pela prefeitura municipal.

De acordo com os pais, a Secretaria de educação voltou atrás e continua com o mesmo quadro de professores, substituindo apenas uma das professora, a qual os pais gostavam do seu trabalho com as crianças.

“E eles voltaram atrás dessa ideia absurda. E vai continuar com o quadro de professores somente o que mudou é que a professora do pré foi retirada da escola, colocaram outra professora. Todos os pais gostavam muito do trabalho da antiga professora, mas eles não ouviram nosso pedido pra deixar a senhora Maria do Carmo e, que passou pra gente que já estava decidido”, disse uma mãe de aluno.

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