O deputado estadual Renato Machado, do PT do Rio de Janeiro, foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do assassinato do jornalista Robson Giorgo. O crime aconteceu em 2019, em Maricá, no Rio de Janeiro, e de acordo com os promotores, a razão foi motivo torpe e vingança. O parlamentar nega a acusação.
Robson era dono do jornal “O Maricá” e foi assassinado com seis tiros na frente da esposa. À época, ele havia noticiado que o deputado mantinha uma relação extraconjugal com Vanessa da Matta Andrade, conhecida como Vanessa Alicate, que supostamente estaria grávida.
De acordo com o MP, além do deputado, Vanessa também foi denunciada, assim como outros dois homens, sendo um deles um PM.
O subtenente Davi de Souza Esteves e Rodrigo José Barbosa da Silva foram apontados como os executores.
Renato é pastor evangélico e antes de ser deputado ocupou diversos cargos na Prefeitura de Maricá. Em outros processo, ele responde por desvio e lavagem de dinheiro. (Metrópoles)
A Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration. As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo.
A Justiça pernambucana também determinou o bloqueio de todos os imóveis registrados nos CPFs e CNPJs ligados ao cantor, além do bloqueio de contas bancárias e aplicações financeiras.
A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do TJ-PE. A magistrada aceitou o pedido da Polícia Civil pernambucana, rejeitando os argumentos do Ministério Público, que solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
Segundo a juíza, uma aeronave que transportou Gusttavo Lima na volta de uma viagem para a Grécia pode ter deixado no exterior dois investigados no caso, José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet e sua mulher, Aislla Rocha.
A juíza destacou que Nivaldo Batista Lima, nome verdadeiro de Gusttavo Lima, demonstra uma “alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas”.
Segundo a juíza, não existe, “no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública”.
Os advogados de Gusttavo Lima classificaram a decisão que decretou sua prisão como “injusta” e “sem fundamentos”, em uma nota divulgada nesta segunda-feira (23) pela assessoria do cantor.
A defesa do cantor afirma ter recebido a notícia do pedido de prisão “por meio da mídia” e que “medidas cabíveis já estão sendo tomadas”.
A operação é a mesma em que a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa. Na ação, a Polícia Civil pernambucana investiga uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.
O advogado da empresa afirmou que a aeronave, com o prefixo PR-TEN, havia sido vendida para a empresa J.M.J. Participações, de José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, mas a ANAC informou que Gusttavo Lima ainda era o proprietário do avião.
“Demonstra-se aqui mais um ato de ocultação dos valores obtidos pela empresa dos jogos ilegais na lavagem de capitais, a adquirente paga milhões de reais pela aeronave, prova é que o casal viajou para os EUA nela, após sua aquisição, mas não a transferiu para seus nomes ou de empresas de sua propriedade”, diz o relatório assinado pelo delegado Paulo Gondim, da Polícia Civil de Pernambuco.
Mais tarde, o cantor declarou que não tinha “nada a ver” com a aeronave. “Esse avião foi vendido no ano passado. Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia”, escreveu Gusttavo Lima em suas redes sociais.
Os investigadores da Polícia Civil afirmam também que, por meio de outra bet, a Esportes da Sorte, o esquema teria usado a Balada Eventos e outras duas empresas para lavagem de dinheiro. O dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, se entregaram à Polícia Civil de Pernambuco.
O vereador José Joacir Cristóvão da Silva (Podemos), o ‘Oim’, do município de João Alfredo (PE), no Agreste Setentrional, é apontado como um dos líderes do esquema de uma organização criminosa acusada de atuar no tráfico transnacional de drogas. Como este Blog divulgou, a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) ocorreu ontem (19) em nove cidades de seis Estados (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Goiás).
Oim está no terceiro mandato na Câmara Municipal de João Alfredo. Ao todo, a operação da PF mirou 19 investigados e conseguiu cumprir 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco.
O vereador não foi localizado pela PF e segue foragido. Ao Diário de Pernambuco, o advogado Ydigoras Ribeiro Junior, que representa o vereador, afirmou ter ficado surpreso com a ação policial e disse que ainda não teve acesso aos autos.
Um homem que exigiu R$ 200 mil de uma mulher para não expor fotos íntimas dela foi preso em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, a mulher havia enviado seu aparelho celular para uma assistência técnica.
Ele chegou a fugir para Santa Catarina, mas voltou à Petrolina e terminou sendo preso pela equipe da 4ª Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), com apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
A operação foi coordenada pelo delegado Eronides Meneses, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos.
Outros detalhes sobre a prisão serão informados pela Polícia Civil em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13).
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) realizam, nesta terça-feira (10), a Operação Mãos Fechadas, que investiga licitações e contratos fraudulentos na Prefeitura de Ipubi, cidade do Sertão de Pernambuco. A investigação destaca pagamentos milionários feitos pela gestão com dinheiro federal; entre 2017 e 2023, há registro de um pagamento de R$ 12 milhões que está vinculado a transações ilegais. Assim, a suspeita é de que os recursos desviados marquem um valor ainda maior.
Ao todo, a operação cumpre 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ipubi e Bodocó. A Prefeitura de Bodocó se manifestou por meio da assessoria e esclareceu que as buscas na cidade envolvem apenas civis, não tendo vínculo com a prefeitura.
Dentre os alvos dos mandados, está também o endereço do prefeito de Ipubi, Chico Siqueira (PSB). Uma das suspeitas é de que os contratos da cidade eram feitos junto a empresas que possuem vínculo com a família Siqueira. De acordo com o secretário de Governo, José Silvino de Souza Sobrinho, a administração municipal não vai se posicionar sobre o assunto.
Até o momento, não há prisões no âmbito da ação policial.
A denúncia
A PF e a CGU iniciaram a investigação a partir de uma denúncia de que havia “direcionamento das contratações” da prefeitura para fornecedores próximos à família do prefeito. Além das fraudes em licitações, a polícia também aponta que houve superfaturamento nos valores dos serviços contratados. Outros contratos apontaram, ainda, indícios de lavagem de dinheiro.
O grupo atuou entre 2017 e 2024. Com os desvios, políticas públicas de assistência social, educação e saúde em Ipubi tiveram seus recursos reduzidos. Para identificar todos os associados aos crimes, a PF também efetua quebras de sigilos bancário e fiscal nesta terça-feira. Com a exceção do prefeito Chico Siqueira, nenhum outro suspeito foi identificado.