Preços de Gráfica de Recife fornecedora da prefeitura de Lagoa Grande será analisado pelo Conselho Municipal de Saúde

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Nesta terça(02) o presidente do Conselho Municipal de Saúde Francisco Gomes, não poupou críticas e denúncias contra gestão de Vilmar Cappellaro(PMDB) na área da saúde em Lagoa Grande(PE).

Entre as graves denúncias apresentadas na tribuna da Casa Zeferino Nunes, está a falta de papel para os Agentes Comunitários de Saúde(ACS) trabalharem, isso porque segundo ele, o material vem de uma gráfica em Recife e o material ainda não chegou na cidade.

“Os agentes de saúde, estive constatando com a presidência daquela entidade, tão trabalhando com papel de caderno e papel de embrulho, porque até agora não tem material gráfico”, denuncia o presidente Francisco Gomes.

O presidente reafirma que na reunião do Conselho de Saúde procurou saber o porquê da falta de material e veja qual foi a alegação que ele recebeu:

“E eu procurei saber na reunião do conselho, sabe qual é a alegação…é que não tem gráfica na região, a gráfica é em Recife, e não deu tempo entregar o material. Me cheira mal essa gráfica em Recife porque a região aqui tá cheia de gráfica, e todas tá com preços concorrendo uns com os outros”, diz o presidente.

O presidente disse ainda que na prestação de contas está pedindo entre outros gastos, inclusive nota fiscal do material gráfico e empenhos para comparação de preço com outras gráficas da região.

 “Essa gráfica em Recife me cheira mal pra caramba, pode ser que seja muito bom”, dispara o presidente do Conselho de Saúde Francisco Gomes.

Com a palavra a Prefeitura Municipal de Lagoa Grande.

Comissão Especial da Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência

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BRASÍLIA – Depois de quase 10 horas de debates e negociações, o texto-base da proposta de reforma da Previdência foi aprovado, na noite desta quarta-feira, pela comissão especial da Câmara criada para apreciar o tema, com direito a manifestações da oposição, que chegou a cantar o refrão “você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão” aos que votaram a favor da proposta. O texto foi aprovado com 23 votos favoráveis, 14 contra e zero abstenção. Falta ainda analisar os destaques. Depois que a votação for concluída na comissão, o projeto seguirá para o plenário da casa.

O resultado ficou dentro das expectativas do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), que havia dito mais cedo esperar conseguir o sinal verde com 22 a 24 votos.

O relatório de Maia foi modificado até o último minuto. Ao longo da quarta-feira, ele fez ajustes no texto para conseguir os votos necessários para a aprovação da reforma. Um deles foi criar uma regra de transição mais benéfica para as mulheres policiais. Hoje, essas trabalhadoras precisam ter 25 anos de contribuição para a Previdência, sendo 15 anos na ativa e 10 anos fora.

No entanto, a proposta de reforma previa que as policiais deveriam contribuir por 20 anos na ativa e apenas 5 anos fora. Segundo o relator, isso criou uma situação desfavorável para policiais que estão prestes a se aposentar. Uma mulher com 24 anos de contribuição, sendo 10 anos na ativa e 14 fora, por exemplo, não poderia mais esperar apenas um ano para se aposentar. Ela teria que ficar no mercado por mais 11 anos para poder requerer o benefício. Por isso, elas terão agora uma regra pela qual começarão com 15 anos de contribuição e vão evoluir até chegar aos 20 anos.

Maia também permitiu que policiais legislativos fossem incluídos no regime de aposentadoria mais benéfico, no qual a idade mínima é de 55 anos. Agentes penitenciários chegaram a ser incluídos no texto junto com policiais, mas acabaram saindo no último minuto. O relator disse que a situação da categoria pode ser discutida quando o projeto chegar ao plenário da Câmara.

O Globo

Nota de Pesar do Deputado Silvio Costa Filho

Pernambuco e o Brasil perderam um exemplo de homem público. Maurílio Ferreira Lima foi um político exemplar, com atuação pautada na ética e na moralidade. Sua trajetória pública sempre foi pautada na defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e mais solidária para todos. Para nós, pernambucanos, fica o legado de sua atuação e de seu exemplo na vida política.
 

Silvio Costa Filho

Líder da Bancada de Oposição na Alepe

VERGONHA: Famílias vivem em condições desumanas no Sítio Serra Branca em Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco

2017-05-031

No município de Lagoa Grande, famílias ainda vivem condições desumanas em casas de Taipa, feitas de barro batido e resto de madeira com total falta de infraestrutura, na companhia do Joel Nogueira – Coordenador do “I FESTIVAL SOLIDÁRIO” e membros da Equipe Pé-na-Estrada: Carlos Silva, Maurício Alves e José Oliveira, visitamos essas família.

Mesmo com todos os avanços estruturais dos programas de moradia instituídos pelo poder público nas esferas municipal, estadual e federal, ainda é possível encontrar pessoas vivendo em condições sub-humanas, como é o caso da senhora MARIA DAS NEVES que vive nesta condições.

No Sítio Serra Branca na Zona Rural de Lagoa Grande, essa realidade não é diferente. Basta darmos um giro por algumas localidades do município que conseguimos constatar que mesmo em pleno século 21, dezenas de cidadãos ainda residem em casas de taipa. Aquele tipo de moradia rústica de chão batido, construída com madeira e argila.

As casas não possuem banheiro, esgoto, convivendo com ratos, baratas, insetos, umidade e sem nenhuma segurança. Além das paredes de barro o chão também não possui nenhum revestimento o piso é de areia um estado de miséria.

2017-05-03

Na manhã deste sábado (29), estivemos no Sítio Serra Branca para fazermos uma matéria sobre este tema. A Equipe Pé-na-Estrada, saiu para essa comunidade e conversamos com alguns desses moradores a exemplo do senhor JORGE ALVES DA SILVA, 82 anos, mais conhecido popularmente como “Seu Dunga”, neste roteiro visitamos a casa do seu filho PEDRO ALVES, onde reside com sua esposa AUXILIADORA e 7 filhos, só que acabamos visitando seis famílias que também mostraram a situação pela qual passam no quesito condições de moradia. As casas são verdadeiras “armadilhas” prestes a desabar.

A falta de estrutura das residências é geral. As paredes são revestidas com plásticos, tábuas e quaisquer outros objetos que sirvam para reforçar o abrigo e tentar impedir a ação dos fenômenos naturais, como a chuva e o sol escaldante.

Conversamos com a senhora EVA ALVES confirmou que pessoas ligadas a prefeitura estiveram na localidade fazendo cadastro para construção de casas, inclusive tiram fotos da condições desumanas que estão submetidas essas famílias, mais nenhum acreditam que essas moradias irão ser construídas. Apesar de ter pedido lavoura de milho e feijão plantada nas chuvas que caiaram ela não recebe “seguro safra”.

A EQUIPE PÉ-NA-ESTRADA: Agradece Joel Nogueira – Coordenador do “I Festival Solidário” e José Oliveira “Zé da Adagro” e a todos os lagoagrandenses que tornaram o festival um sucesso, pelos os alimentos doados que viabilizaram amenizar a fome dessas famílias e outras que serão contempladas. A Equipe é formada pelos Blogs Carlos Silva – Diário Popular e Maurício Alves – Lagoa Grande Notícia.

Armando classifica como “política perversa” obras paradas em Pernambuco

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O senador Armando Monteiro (PTB-PE) criticou, nesta quarta-feira (3) o governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife por obras paralisadas no valor de R$ 5,3 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi pago. Em discurso no plenário, o petebista ressaltou que a falta de prioridade para a conclusão de obras inacabadas, referentes a 911 contratos, representa “uma política perversa, que combina desperdícios de recursos públicos e subtração de benefícios à população”.
Citando dados do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), Armando informou que existem obras paradas em vários setores, de infraestrutura à saúde, passando pela segurança pública e mobilidade urbana. O TCE constatou, segundo o senador, que em relação a 2013 houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos de obras inacabadas. Entre estes contratos, 54 estão parados desde 2013 e 297 continuam no mesmo patamar desde 2014, acrescentou.
“Uma obra paralisada gera muito mais prejuízo do que apenas aquele representado pelos recursos até então inutilmente nela empregados. Se traduz em ineficiência na aplicação de dinheiro público e em descrédito com o contribuinte e a população em geral”, ressaltou o senador petebista. Na sua visão, “o principal ônus é a ausência de benefícios não auferidos pela população, em função do atraso e da não conclusão do empreendimento público”.
Armando salientou que mesmo levando em conta a escassez de recursos e os atrasos causados por desapropriações ou restrições ambientais, “não podemos eximir a responsabilidade dos gestores públicos por não planejar e priorizar adequadamente as ações que mitiguem o volume de obras inacabadas”.
Armando Monteiro listou obras paralisadas levantadas pelo TCE em diversas áreas. Entre elas, a Barragem Serro Azul, em Palmares; a PPP (Parceria Público-Privada) do saneamento para a Região Metropolitana do Recife; as cadeias de Araçoiaba e a reforma do complexo prisional do Curado; o fracasso da PPP do presídio de Itaquitinga; a navegabilidade do rio Capibaribe.
O senador mencionou também a demora da conclusão do Ramal da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata; a duplicação da BR-104, os atrasos na construção dos Hospitais Mestre Dominguinhos, em Garanhuns; e São Sebastião, em Caruaru, e na reforma e ampliação do Hospital do Câncer, além de várias UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) no interior.
Foto: Ana Luisa Souza/Divulgação