PT de Petrolina acelera definições para as eleições de 2024

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina está se articulando para iniciar o mês de fevereiro com o nome do pré-candidato majoritário nas eleições municipais de 2024 e com a chapa proporcional formada. O ex-prefeito e ex-deputado Odacy Amorim, o superintendente do Hospital Universitário da Univasf, Julianeli Tolentino, e o vereador Gilmar Santos são os candidatos à Prefeitura de Petrolina. A decisão foi tomada na última segunda-feira (15).

“(Os nomes referendados) foram firmes em dizer que estão à disposição do partido para construir uma unidade em torno do município, e independente do nome escolhido, o projeto será defendido por todos. Nenhum dos companheiros que se apresentaram tem um projeto pessoal. É um projeto do partido para

o Município”, declarou o presidente do PT na cidade sertaneja, Robson Nascimento.

Os três petistas irão se reunir para que saia um nome de consenso. Conforme os encaminhamentos acordados entre os presentes no encontro da última segunda-feira (15), na reunião do diretório de 5 de fevereiro as definições serão anunciadas: nome do pré-candidato a prefeito e dos nomes que disputarão pelo PT as vagas na Câmara Municipal.

“Puxada 13”

Na última reunião do Diretório Municipal do PT Petrolina também foi deliberado a comemoração dos 44 anos do PT que este ano ocorrerá no Carnaval.“A comemoração do aniversário PT será no dia 10 de fevereiro, sábado de carnaval. Uma comissão formada por quatro companheiros do diretório ficou responsável para organizar essa atividade comemorativa dos 44 anos de existência do partido que vem melhorando a vida das pessoas”, explicou Robson Nascimento.

Toda essa programação de como participar, onde e como será a folia dos 44 anos do PT em Petrolina, poderá ser conferida nas redes sociais do partido, especialmente no perfil do Instagram @ptpetrolina.

Prefeitos e vereadores têm até 6 de abril para se filiarem a um partido político

Candidatos a vereador ou prefeito nas eleições municipais deste ano precisam estar filiados a um partido político e com domicílio eleitoral estabelecido até a data-limite de 6 de abril, ou seja, seis meses antes do dia da votação em primeiro turno, marcada para 6 de outubro.

Um eventual segundo turno ocorrerá no último domingo do mês, dia 27. Na ocasião, serão escolhidos prefeitos e vereadores. No Distrito Federal e em Fernando de Noronha, não haverá eleição.

De acordo com o TSE, “a filiação a uma agremiação partidária e o domicílio eleitoral são alguns dos requisitos previstos na Constituição Federal para que a pessoa seja elegível”. Além disso, como condição para ser eleito, o candidato deve ter nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, a idade mínima de 21 anos para se candidatar a prefeito ou a vice-prefeito, e a idade mínima de 18 anos para vereador.

Jovens que querem tirar o título ou eleitor, bem como, eleitores que precisam fazer a transferência de domicílio eleitoral, ou alterar o local de votação têm até 8 de maio de 2024. A data limite para essas ações é a 151 dias do pleito.

Em 15 de maio, pré-candidatos poderão iniciar a campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo. “Entre 20 de julho e 5 de agosto é permitida a realização de convenções partidárias. As agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral”, diz o TSE.

A corte eleitoral informou também que a propaganda gratuita no rádio e na TV será exibida nos 35 dias que antecedem a antevéspera do primeiro turno. Dessa forma, a exibição deverá começar em 30 de agosto e será encerrada em 3 de outubro, uma quinta-feira.

“Tenha dignidade e assuma seus crimes”, diz Tony Garcia a Moro

Sergio Moro e Tony Garcia (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução

247 – O ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para dirigir duras críticas ao ex-juiz e senador Sergio Moro. Garcia acusou Moro de covardia e instou-o a assumir responsabilidade por supostos crimes cometidos. Em sua declaração, Garcia, envolvido em delação premiada, sugeriu que Moro, sua esposa Rosangela Moro e o procurador Deltan Dallagnol considerassem uma delação premiada. O contexto da acusação é a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Moro e outros envolvidos, após determinação do ministro Dias Toffoli em dezembro, em razão de acusações reveladas pelo Brasil 247 e pela TV 247.

Tony Garcia
@tonygarciareal
O patético

quase ex-senador e futuro PRESIDIÁRIO diz que, “não teme qualquer investigação e que as denúncias que fiz são fantasiosas.” Moro, tenha ao menos um mínimo de dignidade, deixe de ser covarde e assuma seus crimes. Sua casa caiu, foi de falso herói, a chefe de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA perante a justiça. Por que vc, sua “conja”@rosangelamorosp

@deltanmd não fazem uma delação premiada? É bom correrem com isso. Se usada a mesma régua da Lava Jato comandada por vc em conluio com o MPF-PR, todos os envolvidos nesse inquérito estariam sob PRISÃO PREVENTIVA. TIC TAC TIC TAC TIC TAC!!!

O inquérito, que inclui Moro, sua esposa, Dallagnol, e outros membros da força-tarefa da Lava Jato, visa apurar possíveis irregularidades na delação de Tony Garcia. A Polícia Federal conduzirá a investigação, que abrange desde medidas invasivas até possíveis práticas de cooptação de colaboradores e negociações direcionadas para homologação de acordos de delação. O contexto envolve alegações de chantagens, coações e constrangimentos para manutenção do acordo de Garcia, indicando crimes como concussão, fraude processual, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Os relatos de Garcia, que acusa Moro de coagi-lo a atuar como um “agente infiltrado” para perseguir desafetos, revelaram práticas questionáveis da Lava Jato. A PF pretende ouvir Moro, Dallagnol, Rosangela, a juíza Gabriela Hardt e outros membros que participaram da força-tarefa. A defesa de Moro negou irregularidades e afirmou desconhecer a decisão do STF, ressaltando que o instituto da colaboração premiada não tinha o mesmo regramento à época dos fatos.

 

Lagoa Grande(PE) e a lista para composição da vice na chapa de Jorge Garziera

 

Em Lagoa Grande no sertão de Pernambuco, quanto mais se aproxima o período de anúncio das pré candidaturas para as eleições em outubro, a lista de nomes para compor a chapa de vice do ex-preito Jorge Garziera, cresce.

O Garziera vem sendo fortemente apontado como tendo chance real de vim a  ser o sucessor do atual prefeito Vilmar Cappellaro(MDB) e, que tem sido demonstrado que isso realmente já está fundamentado para o ex-prefeito voltar a comandar a Capital da Uva e do Vinho.

E com isso, sendo uma vice mais que cobiçada, nomes de Italo Ferreira(Secretário de Saúde), Ademar Nonato(Secretário de Infraestrutura),Iara Evangelista(Coordenadora da Mulher), Claudeval Galvão(ex-secretário de saúde) e até do ex-candidato a prefeito, derrotado no último pleito por Cappellaro, Henrique Diniz, aparece na lista.

De uma coisa é certo, o nome do escolhido somente será divulgado no último minuto do segundo tempo, enquanto isso, Cappellaro segue pavimentando a estrada na caminhada com Jorge Garziera.

 

Em Recife, João Campos tem saia-justa com aliados

Os planos do PT de indicar o vice na chapa de João Campos (PSB) para a reeleição em Recife têm colocado o prefeito numa saia-justa. O partido dá como certa a aliança e já se debruça sobre três nomes para a composição; por outro lado, aliados de Campos avaliam que a parceria não está definida, já que, com a intenção do prefeito de tentar o governo de Pernambuco em 2026, o PT herdaria o comando da capital, caso ele fosse eleito.

Além disso, o PDT, sigla da atual vice, Isabella de Roldão, sinaliza deixar a base, mas por conta de um briga interna entre os irmãos Ciro e Cid Gomes, que culminou com a saída do senador e de seu grupo da legenda. O desembarque deles está previsto para o mês que vem, justamente no PSB. Antes da rixa familiar, porém, PT e PDT haviam feito um acordo condicionando o apoio a João Campos em Recife à reeleição do cirista José Sarto (PDT) em Fortaleza. A ala de Cid, contudo, apoia a pré-candidatura de outro pedetista, Roberto Cláudio, na capital do Ceará.

O presidente do PDT em Pernambuco, Wolney Queiroz, avalia que a provável chegada de Cid ao PSB terá efeitos colaterais:

— Há total entrosamento nosso com o PSB, João Campos e o projeto de reeleição, mas, no âmbito nacional, surgiram problemas. O PSB está recebendo o senador Cid Gomes e seu grupo, e provavelmente (Cid) irá enfrentar nosso prefeito (em Fortaleza), o que acaba tendo efeitos colaterais. Se continuarmos com João, iremos brigar por espaço. Mas hoje não sei dizer se ficaremos na aliança — disse o dirigente pedetista.

Ao GLOBO, o presidente do diretório municipal do PSB em Recife, Gabriel Leite, negou que a aliança com o PT esteja selada, embora a petista Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, tenha anunciado o acordo em visita ao estado. Nos bastidores, os nomes do deputado federal Carlos Veras, da vereadora Liane Cirne e do ex-vereador Mozart Sales são apontados como os pré-candidatos a vice. Eles consideram a aliança como certa e afirmaram que o nome será uma escolha conjunta do PT. Leite, porém, garante que essa discussão será posta nos próximos meses.

— Esse debate ainda será feito, e junto a todos os partidos da base de João Campos. Hoje o PSB e o PT têm uma relação muito próxima: o PSB foi o primeiro partido a apoiar a reeleição de Lula e está na vice-presidência, e o PT faz parte da gestão municipal (o partido comanda as pastas de Meio Ambiente e Habitação), mas esse debate de formação de alianças ainda vai ocorrer — afirmou o dirigente municipal.

Parte dos filiados do PT reconhece que ainda faltam elementos para a aliança se concretizar. O deputado estadual João Paulo, que foi prefeito de Recife entre 2001 e 2009, diz que o apoio ocorrerá independentemente da composição:

— Apesar de o PT ter pleiteado a vice-prefeitura, ainda não tem definição. Uma banda do partido ainda defende a candidatura; outra quer compor, mas o PT decidiu ter duas secretarias e irá apoiar João Campos independentemente disso.

Ainda formam a base de João Campos as siglas Avante, PCdoB e MDB.

Enquanto João Campos define quem estará em sua chapa, a governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), ainda não anunciou quem apoiará na capital. Até o momento, há especulações em torno de dois nomes, o da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) e o do secretário de Turismo e Lazer, Daniel Coelho (PSDB).

O Globo