Dívida da gestão anterior pode passar dos 7 milhões, afirma Geomarco Coelho

O prefeito de Dormentes Geomarco Coelho (PSB), lamentou a situação que encontrou a prefeitura após a saída do ex-prefeito Roniere Reis (PMDB) perder as eleições municipais. Geomarco iniciou dizendo que o seu ex-aliado mente bastante e passa uma situação totalmente diferente para a população do que a realidade encontrada.”Nós encontramos uma Prefeitura deplorada, durante esses quatro anos ele não comprou uma cadeira, imagine o resto, quem chega lá encontra o prédio depredado, parecia que não tinha prefeito na gestão passada. Ele recebeu uma casa organizada, na minha época entreguei com transição, dinheiro em conta, convênios em andamento, obras licitadas, outras já prontas para inaugurar, deixei nove ônibus pagos restando apenas receber, deixei uma estrutura tão boa que foi exatamente o período que o ex-prefeito trabalhou em 2013″, explicou.
Ao chegar na Prefeitura no dia 02 de janeiro, se deparou com os computadores todos sem os HD, prejudicando todo o sistema, relatou o prefeito. “Ele deve pagar caro pelo que fez na justiça, pois a lei não permite sair sem fazer transição e lá não tivemos e ainda danificou a estrutura para que não tivéssemos conhecimento da folha de pagamento que ele deixou sem pagar do mês de Dezembro, todo o sistema de contabilidade financeiro tudo estava danificado e estamos muita dificuldade para colocar tudo em ordem”.
Diferente de outras cidades que estão passando por situação semelhante Geomarco disse não ter fechado as portas da prefeitura e garantiu que em breve deixará a casa em ordem, mas deixou claro que o Hospital Municipal da cidade já está realizando os devidos serviços e atendimentos e as ruas que estavam tomadas de lixo também foram limpas.
Sobre as dívidas deixadas pela outra gestão, Geomarco disse que não são poucas.”Pelo que já levantamos e ainda não foi concluída a dívida passa dos 7 milhões, fora dívida de Previdência que pagaremos parcelado, empréstimos consignados de servidores que ele recolheu e não pagou, encontrei uma dívida com a Celpe de mais de 400 mil, telefones cortados por falta de pagamento e a população está pagando e vai pagar um preço alto que ele causou”.
O Prefeito disse ainda que Dormentes já vive o estado de emergência com a seca mas que não poderá no momento dar uma atenção maior por conta dos problemas que precisarão serem resolvidos da gestão anterior que só se preocupou em distribuir água apenas no período eleitoral.”O meu antecessor só se preocupou em trabalhar em seu benefício próprio, então por isso que a prefeitura está deplorável. Até pneu de carros, som, macacos, motores, baterias levaram”, lamentou.
A dificuldade para pagar salários e honrar compromissos já levou pelo menos 62 municípios a decretar estado de calamidade financeira desde o ano passado – sendo 32 deles apenas neste mês de janeiro –, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A adesão dos municípios ao decreto de calamidade financeira – que ganhou projeção após ser adotado pelo Estado do Rio de Janeiro em junho, e depois pelo Rio Grande do Sul e por Minas Gerais –, é crescente.
(Fonte Grande Rio FM)

“Prefiro ficar aqui”, diz o vereador Alvanir Gomes(PSD)

DSC00265

Em Lagoa Grande(PE), os rumores que dão conta que o vereador da situação Alvanir Gomes(PSD) iria se licenciar para ocupar o cargo de secretário de saúde parece ter incomodado muita gente na cidade.

Ao ser noticiado tal comentário que rolavam nos bastidores e nas ruas da Capital da Uva e do Vinho, o fato causou incômodo a algumas pessoas ligadas ao governo do prefeito Vilmar Cappellaro, não pela ido do vereador Alvanir para  a secretaria e, sim pelo fato da notícia ter sido antecipada e ganhado conhecimento público.

A notícia veio a ser tratada por alguns aliados irritados do governo, como picuinha política e que não merecia crédito.

Nas redes sociais, observa-se que o vereador foi amplamente apoiado e defendido, caso viesse a ocupar o cargo, mesmo sendo um jovem e sem experiência na área, a defesa foi forte, onde muitos apostam seguramente que o mesmo poderia se sair muito bem.

Nesta terça em conversa em off para o Lagoa Grande Notícia, o vereador Alvanir foi categórico e até brincou ao ser chamado de futuro secretário:

“Secretário de Onde mesmo? Prefiro ficar aqui”, disse Alvanir.

Segundo ele, prefere permanecer sendo vereador para o qual foi eleito e, quanto aos comentários de apoio a ele, o mesmo disse não ter observado nas redes sociais.

Os boatos já vinham antes da presidente, a vereadora Iara Evangelista afirmar na imprensa que não haveria aumento de salário para os vereadores, como estava previsto no projeto debatido e aprovado no apagar das luzes da legislatura anterior e, que teria a canetada final do próximo presidente.

Segundo informações, a ida do vereador Alvanir  para  a saúde  chegou até ser mencionada disfarçadamente com um ar de sorriso pelo prefeito Vilmar Cappellaro(PMDB), isso para dar folga na folha de pagamento do executivo e consequentemente possibilitar um salário bem maior ao seu segundo secretário licenciado da vereança.

O salário de secretário atualmente é R$ 4.500,00 enquanto que o salário de vereador passaria de R$ 5 Mil Reais para R$ 7 Mil reais.

Secretário Nilton Mota e prefeito de Água Preta assinam Termo de Adesão ao Programa Leite de Todos

Escolhida - Leite de Todos - Água Preta

O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, e o prefeito de Água Preta, Eduardo Coutinho, assinaram nesta segunda-feira (16) o Termo de Adesão ao Programa Leite de Todos para o ano de 2017. O objetivo é descentralizar o processo de gerenciamento do cadastro de beneficiários e distribuição do produto ao município, localizado na Mata Sul.

Diariamente, serão distribuídos 200 litros de leite para famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, inclusive para gestantes e crianças com microcefalia. “É uma determinação do governador Paulo Câmara a execução de programas que beneficiem sobretudo a população que mais precisa”, disse o secretário Nilton Mota.

O Programa Leite de Todos é uma parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), cujo objetivo é atender às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da Agricultura Familiar.

Na atual gestão, foram investidos um total R$ 45 milhões no programa. Atualmente, são distribuídos 55 mil litros de leite por dia por 501 entidades cadastradas. Nos últimos dois anos, foram mais de 23 milhões de litros de leite distribuídos.

Líderes: Carlinhos Ramos(PSB) x Mantena(PMN)

DSC00268

DSC00241

Na primeira sessão extraordinária da Casa Zeferino Nunes realizada nesta terça (17) convocada pela nova mesa diretora sob o comando da vereadora Iara Evangelista(PSB), já deu pra sentir o tom do discursos dos líderes de bancada.

Vereador Carlinhos Ramos (PSB) como líder da oposição e o vereador Mantena (PMN) como líder da bancada da situação já mostraram que terão muitos bate e rebate cada um com o discurso que todos conhecem.

Mantena com o discurso no formato e tom sindicalista, lapidado dentro do campo político e discursos sempre alongados em bate rebate das discursões.

Já Carlinhos Ramos, na tonalidade compassiva e apaziguador levado ao extremo do bate rebate na tonalidade pontuada e sempre relembrante quando se faz necessário, as situações políticas percorridas nas suas condições vividas quando esteve sendo oposicionistas e quando esteve na situação.

É aguardar para comprovar. Uma legislatura que promete mostrar realmente um novo tempo na Casa Zeferino Nunes.

Presidente da Casa Zeferino Nunes Iara Evangelista(PSB) realiza primeira Sessão Extraordinária para discutir Projeto sobre remuneração de vereador licenciado

DSC00247

DSC00264

Nesta terça(17) a nova presidente da Casa Zeferino Nunes a vereadora Iara Evangelista(PSB) realizou a primeira sessão juntamente com os demais membros da mesa diretora do legislativo convocando os demais vereadores para uma sessão extraordinária.

A sessão extraordinária foi para discutir o Projeto de Lei nº 001/2017 de autoria do legislativo, que através de Emenda modifica e acrescenta o Parágrafo Único do art. 47 Inciso 3º da Lei Orgânica do município que trata da opção da remuneração do vereador que se licencia da vereança para assumir cargo de secretário do executivo municipal.

A nova redação emendada no Parágrafo Único, diz que para efeito de remuneração do vereador, do disposto no artigo 47, receberá este o valor relativo ao seu cargo, sem prejuízo da remuneração, cabendo ao poder Executivo o arcar com o ônus do pagamento.

A modificação e acréscimo do parágrafo único visa impedir que o poder executivo deixe de pagar o salário de secretários que foram eleitos vereadores e optam por exercer a função de secretário municipal, neste caso, o vereador licenciado da situação Ademar Nonato(PMDB) que estar exercendo a função de secretário de Infraestrutura, que entrou na briga para receber o salário pelo legislativo, ou seja, de vereador que sendo superior ao de secretário.

Para a presidente Iara Evangelista, a finalidade do projeto não é retirar o direito do vereador investido no cargo de secretário que faz a opção da remuneração ser paga pelo legislativo.

“Esse projeto de lei não tem a finalidade de tirar o direito do vereador que se licencia para ser secretário e faz a opção por receber o salário de vereador, mas sim responsabilizar o executivo municipal de pagar o salário do seu secretário, sendo que ele aceitou se licenciar para exercer a função de secretário do município e com isso, aquele salário passa a ser pago ao seu suplente ”, disse a presidente Iara Evangelista.

O projeto destaca ainda que, após o vereador se licenciar a vaga é ocupada por um suplente e a câmara de vereadores arca com a despesa do suplente pagando esse mesmo salário e o legislativo somente dispõe de dotação orçamentária de 11 vereadores, neste caso de Ademar Nonato, a câmara teria de pagar o salário de Nonato e mais o do seu suplente vereador Mantena(PMN) e, de outros vereadores mais que se licenciarem para serem secretários e optem pela remuneração pelo legislativo, assim como, teria que pagar o salário dos seus respectivos suplentes que venham a assumir a vaga.

DSC00243

DSC00276

A bancada da situação liderada pelo vereador Mantena resistiu ao projeto e votou contra e a bancada da oposição pediu vista do projeto sendo aprovado, já que a alegação da situação foi que o projeto não foi discutido em tempo hábil. Um debate em torno do projeto que ficou apenas entre os veteranos.

O projeto voltará a pauta nas próximas sessões ordinárias que terá início no dia 14 de fevereiro e, promete vir com pautas recheadas e com cobertura de muito debate.

O vereador licenciado Ademar Nonato e atual secretário de Infraestrutura esteve assistindo as discursões sentado no plenário da câmara.