Bandidos tentam assaltar banco no interior de Pernambuco; um deles é baleado e morre

Bandidos armados tentaram assaltar uma agência bancária do Banco do Brasil em Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, na manhã desta terça-feira (13). De acordo com a Guarda Municipal, após a tentativa, os suspeitos fugiram pela mata do município.

A Polícia Militar fez buscas e, durante a perseguição, quatro suspeitos foram presos e um foi morto durante troca de tiros.

Em nota, o Banco do Brasil esclarece que informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes. A agência de Taquaritinga do Norte permanece fechada nesta terça-feira (13) e aguarda a perícia da polícia para reabertura ao público, ainda sem previsão.

Os clientes que necessitem realizar transações podem se dirigir às agências de Toritama ou Santa Cruz do Capibaribe. Além dos canais de atendimento físico, os clientes podem realizar transações pela internet, pelo APP do Banco do Brasil, pelo WhatsApp 61 4004-0001 e pela central de atendimento, através do telefone 0800 729 0001″.

Ranking de competitividade: Pernambuco fica estagnado e perde para outros estados do Nordeste em 2022

Pernambuco não saiu do lugar em 2022. Depois de subir duas posições no ano anterior, o Estado manteve a 15ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados. Também repetiu a 4ª colocação no Nordeste, atrás da Paraíba, do Ceará e de Alagoas.

O Ranking, divulgado hoje, avalia o desempenho de 27 estados, em dez temas considerados estratégicos para promover a competitividade e melhorar a gestão pública. As informações são do Jornal do Commercio.

Os temas avaliados pelo Ranking de Competitividade dos Estados

Os temas são infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública e capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação. Dentro dos dez temas são avaliados 86 indicadores.

O Ranking de Competitividade dos Estados é realizado há 11 anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública), com parceria técnica da Tendências Consultoria.

A estagnação de Pernambuco na 15ª posição pode ser explicada pela evolução em alguns pilares (temas) e queda em outros.

O Ranking mostra um desenho conhecido do Estado, que o governo Paulo Câmara (PSB) se empenhou em pagar dívidas, organizar a gestão fiscal e buscar a eficiência da máquina, mas deu menos atenção a outros temas. O Estado ainda apresentou melhora em temas como capital humano, potencial de mercado e segurança pública.

Por outro lado, Pernambuco piorou em temas como sustentabilidade social , infraestrutura, educação e sustentabilidade ambiental.

O avanço da pobreza e da fome acima da média nacional explica como a área de sustentabilidade social desandou. Já a educação vive um complexo processo de retomada, após a pandemia; e o déficit na infraestrutura é resultado da baixa taxa de investimento na economia. Nos últimos anos, o Estado tem sido um dos piores do Nordeste na aplicação de recursos públicos.

Sobe e desce de Pernambuco no Ranking de Competitividade dos Estados

Desde 2015, Pernambuco tem um comportamento de sobe e desce no Ranking de Competitividade dos Estados. Ao longo desses sete anos, o seu melhor desempenho estadual foi em 2015 e 2016, quando se manteve na 13ª colocação no País. Nos anos seguintes piorou, chegando a 18ª posição em 2017 e despencando para a 20ª em 2018.

Nos três anos que se seguiram, o Estado foi conquistando uma recuperação. Em 2019 e 2020 subiu para a 17ª colocação e foi para a 15ª no ano passado.

Em 2022, que poderia significar um novo ano de retomada, graças ao arrefecimento da pandemia da covid-19, Pernambuco apenas repete o desempenho de 2021.

O coordenador de Competitividade do CLP, Lucas Cepeda, compara a situação com um copo meio cheio.

“Depende da maneira como observarmos o copo. Pernambuco tem muitas coisas a serem melhoradas, mas nós observamos o copo meio cheio. Isso porque se olharmos para a trajetória do Estado, é de recuperação”, pontua.

Cepeda lembra que em 2018 Pernambuco alcançou sua pior posição no Ranking de Competitividade dos Estados, ficando em 20º lugar no Brasil, entre os sete lanternas. “Naquele ano, a segurança pública do Estado ficou em 27º lugar, sendo a pior do Brasil. Esse pilar foi melhorando e, em 2022, ficou entre os positivos, subindo um ponto”, explica.

Nos aspectos positivos de Pernambuco no Ranking, o executivo também aponta a liderança estadual na avaliação da educação e o segundo colocado em bolsa de mestrado e doutorado, além de pesquisa científica.

“Por outro lado, é inegável as prioridade do governo para solucionar o problema de caixa, enquanto a taxa de investimento é a mais baixa do Nordeste. A média de Pernambuco é de um percentual de investimento de 3,5% da Receita Corrente Líquida. Estados como Alagoas e Piauí aplicam 14% e 10,5%, por exemplo”, compara Cepeda.

O resultado do Ranking de Competitividade dos Estados confirma o que outros estudos mostram. Pernambuco é um Estado rico, mas com alto nível de desigualdade social. Levantamento do IBGE, realizado este ano com dados do PIB de 2019, colocou Pernambuco em 10º lugar entre as unidades da federação mais ricas do Brasil.

A má distribuição da riqueza empurra Pernambuco para um outro ranking: o do Estado em que a pobreza e a extrema pobreza mais cresceram no Brasil. Há muito o que avançar para alcançar um equilíbrio.

Blog do Magno

Complementação da União para o Fundeb deve ser de R$ 40 bilhões em 2023

As consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado divulgaram nota sobre as dotações orçamentárias para a Educação em 2023 (PLN 32/22), que mostram um aumento de 32,8% para o Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb), chegando a quase R$ 40 bilhões. A soma das demais despesas do Ministério da Educação, entretanto, tiveram uma queda de 7,6%.

Nesta conta, os consultores não somaram a reserva de R$ 1 bilhão para as emendas do relator do Orçamento no Congresso justamente porque a destinação para a Educação ainda depende de parecer.

A emenda constitucional 108 aumentou de 10% para 23% a participação da União no Fundeb, que também é formado por recursos de estados e municípios. Em 2023, ela será de 17% das receitas totais do Fundeb. O percentual vai subir até 23% em 2026, mas ele não entra nos limites do teto de gastos fixado na emenda constitucional 95.

As consultorias, porém, afirmam que, ao corrigir as demais dotações do projeto de lei orçamentária de 2022 pela inflação, o total obtido é de R$ 102,8 bilhões enquanto o Orçamento de 2023 é de R$ 95 bilhões, uma diferença de R$ 7,8 bilhões. A queda impactou programas como o da Educação Básica de Qualidade, que perdeu cerca de R$ 1 bilhão.

Em entrevista, logo após a divulgação do projeto do Orçamento de 2023, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que deverá ser necessário gerar espaço extra para algumas despesas em 2023, mas que a solução mais duradoura para o orçamento será retirar a vinculação de receitas a determinadas despesas e desindexar; ou seja, eliminar reajustes automáticos.

“E aí o Congresso a cada ano vai decidir. No ano da pandemia, pôs o dinheiro na Saúde. No outro ano nós colocamos dinheiro no Fundeb, R$ 130 bilhões a mais no Fundeb. Precisamos por dinheiro na Infraestrutura, embora as concessões estejam indo muito bem. ”

Para o deputado Professor Israel Batista (PSB-DF), será necessário recompor os cortes na Educação e ainda garantir recursos para dar conta dos problemas gerados pela pandemia, como a evasão escolar e a defasagem no aprendizado. “Nós precisamos fazer uma operação resgate. Nós vamos ter que apresentar um programa robusto de formação docente para que esses professores saibam lidar com as diferenças de aprendizagem de estudantes que estão na mesma série”.

Os consultores ainda destacam que o aumento de arrecadação da contribuição social do salário-educação não foi alocado para a educação básica; mas para uma reserva que ajuda na obtenção do resultado primário fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. O resultado primário é a diferença entre as receitas de impostos e as despesas com a máquina pública. No projeto do Orçamento de 2023, a estimativa é de R$ 63,7 bilhões de déficit.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

IPA comemora 87 anos com investimento de R$ 10 milhões em infraestrutura e distribuição de sementes

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), completa 87 anos de existência neste mês de setembro, consolidado como referência nacional na execução de ações e projetos, que visam ao fortalecimento e incremento da Agricultura Familiar e a interiorização do desenvolvimento em Pernambuco.

O presidente do IPA, Bartolomeu Monteiro, comanda a solenidade comemorativa a ser realizada na terça-feira (13/09), às 9h 30, na sede do Instituto, no Bongi. A solenidade será transmitida, simultaneamente, pelo You Tube (youtube/ipapernambuco).

Presente em 184 municípios, o IPA investe pesado no fortalecimento da agricultura familiar. “A comprovação está nos resultados das ações nas áreas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), Pesquisa e Infraestrutura Hídrica, fundamentais para o desenvolvimento rural, por meio da geração de renda e da elevação da qualidade de vida do agricultor familiar”, destaca Bartolomeu.

Na área de Extensão Rural, o IPA está sempre próximo ao agricultor familiar. Coordena e mantém, no Estado, com elogiada atuação, ações do Programa de Alimenta Brasil (PAB), Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) – este uma referência para outros estados da federação; Projeto Mãe Coruja, cursos do Programa Horta em Todo Canto, entre outros, além de beneficiar diretamente agricultores com dias de campo, cursos de capacitação, intercâmbio entre instituições, sempre buscando acrescer, cada vez mais, o agricultor familiar do Estado.

Entre as ações de destaque, realizada com recursos do em 2022, está o investimento de R$ $ 2.321.259,11 na infraestrutura dos escritórios locais e equipamentos de trabalho, que inclui a aquisição de 20 veículos novos. “É uma forma de agilizar e melhor o atendimento do agricultor, promovendo a segurança e elevando o desempenho e a qualidade do trabalho do técnico no campo”, ressalta o diretor de Extensão Rural, Bruno Santos.

Outra ação de destaque é a implantação de 58 unidades de referência do PDHC (URS).Também foram adquiridos um GPS Geodésico E 14 pluviômetros em inox, recomendação APAC, usados nas estações meteorológicas para recolher e medir a quantidade de líquidos ou sólidos precipitados durante um determinado tempo e local. Também foram adquiridos ar-condicionado de janela, split, ventiladores, retroprojetores, computadores de mesa, impressoras (bulk ink), notebooks, webcams, fones de ouvido e cadeiras giratórias de escritórioTambém foram realizadas reforma e pequenos reparos em escritórios.

Na área da Pesquisa, o IPA vem desenvolvendo trabalhos nas áreas de bovinos, caprinos e ovinos, culturas alimentares e de recursos e serviços ambientais e biotecnológicos.  Atualmente, estão em execução 87 projetos de pesquisa e desenvolvimento, sendo 43 elaborados por pesquisadores do IPA e 44 em parceria com outras instituições – UFRPE, UFPE e outras.

A maior parte desses projetos está voltada ao melhoramento genético – vegetal e animal. “Essas iniciativas possibilitaram avançar no aprimoramento para a obtenção de novas cultivares, elevando a rentabilidade dos atuais sistemas de produção, bem como viabilizaram a oferta de matrizes e reprodutores bovinos, caprinos e ovinos de alta qualidade genética”, explica a diretora de Pesquisa e Desenvolvimento, Danusa Correia.

O IPA desenvolve ainda o Projeto Produção Semente, que disponibiliza sementes certificadas/fiscalizadas para atender a demanda do Programa Campo Novo, bem como à sociedade em geral, com material genético oriundo dos trabalhos de melhoramento genético do IPA.

O programa de aquisição e distribuição de Sementes Campo Novo, executado pelo IPA, visa apoiar o desenvolvimento rural de Pernambuco, por meio do fortalecimento da agricultura e da elevação da qualidade e eficiência da produção agrícola e do combate à pobreza rural.

As sementes distribuídas (milho, feijão e sorgo) são selecionadas de forma a melhor atender às necessidades dos agricultores e às condições de solo e clima de cada região de desenvolvimento do Estado. Foram investidos nesse ano safra R$ 7.616.888,95 e distribuído sementes em todas as Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco.

O Programa Campo Novo tem um retorno socioeconômico bastante significativo para Pernambuco. A estimativa é de que para cada R$ 1,00 investido haja um retorno socioeconômico de R$ 25,95, isso equivale, em 2022, ao montante de R$ 197.658.268,25.

A área de produção, comercialização e doação de mudas é operacionalizada por meio do Centro de Produção e Comercialização (CPC), instalado na sede, no Recife, e pela sementeira do IPA em Itapirema. “O objetivo é contribuir com a disponibilidade de material vegetal de qualidade e adaptado aos diferentes biomas de Pernambuco”, explica ela.

Entre as diversas ações, estão a produção e comercialização de 20 mil mudas frutíferas, sete mil mudas florestais, cinco mil mudas ornamentais e três mil mudas de plantas medicinais e hortícolas por ano, que serão disponibilizadas na sede do IPA e na Estação Experimental de Itapirema.

Operacionalizado pelas Estações Experimentais de Serra Talhada, Arcoverde, Sertânia, São Bento do Una e Itambé, o setor de produção animal visa apoiar o desenvolvimento do setor animal em Pernambuco, contribuindo com o melhoramento genético dos rebanhos no estado. Entre as diversas ações, estão: produzir e comercializar 248 bovinos; produzir e comercializar 90 caprinos; produzir e comercializar 100 ovinos.

Além disso, O parque de laboratórios do IPA é formado por 18 laboratórios sendo 15 na sede e 03 no interior que tem como objetivo atender ao público interno e externo, produtores, alunos de universidade e empresas.

As ações desenvolvidas pela Diretoria de Infraestrutura Hídrica, em 2022, por meio do Departamento de Captação de Águas – DECA e Departamento de Engenharia – DEPE, incluem perfurações e instalações de poços tubulares e construções, recuperação, manutenção e desassoreamento de aguadas. Por meio do DECA, foram perfurados 260 poços, beneficiando 7163 famílias. A DEPE executou 55 obras (aguadas) em diversos municípios pernambucanos.

Afora essas ações, também foram elaborados pareceres técnicos a fim de viabilizar a aquisição de tratores agrícolas, retroescavadeiras e aquisição de perfuratrizes recursos, oriundos de emendas parlamentares. “O foco é contribuir para o desenvolvimento do meio rural, por meio da geração de renda e da elevação da qualidade de vida do agricultor familiar, minimizando às adversidades e dificuldades enfrentadas pelas famílias no campo”, destaca o diretor de Infraestrutura Hídrica, Rômulo Gomes.

HISTÒRIA – O IPA foi criado em 1935 sob a denominação de Instituto de Pesquisas Agronômicas, órgão da administração direta do Estado de Pernambuco, com sede e laboratórios na cidade do Recife. Em 1960, foi transformado em autarquia, permanecendo com a mesma denominação, expandindo suas atividades para o interior por meio de uma rede de estações experimentais que lhe foi incorporada.

Em 1975, segundo a Lei 6959, foi novamente transformado, recebendo a denominação de Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, mantendo a sigla IPA, já consagrada no seu universo de atuação.

Em consequência da reforma administrativa do Governo do Estado, cujo marco é Lei Complementar 049 de 31/01/2003, o IPA ampliou sua competência de entidade voltada para pesquisa e desenvolvimento e produção de bens e serviços agropecuários incorporando as atividades de assistência técnica, extensão rural e de infra-estrutura hídrica. O IPA, nos dias de hoje, integra o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), coordenado pela EMBRAPA.

Prefeitura de Lagoa Grande distribui kits e fortalece trabalho dos Agentes de Endemias

Com o objetivo de oferecer melhores condições para que os Agentes de Endemias possam desempenhar as suas funções, a prefeitura de Lagoa Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou na manhã desta segunda-feira (12), a entrega de kits a estes profissionais.

O kit é formado por uma bolsa de lona, duas camisas de manga longa, duas calças, um par de botas, lápis, caneta, borracha e cola.

O secretário de Saúde Claudeval Galvão destacou que com a aquisição e distribuição dos kits, a Prefeitura de Lagoa Grande busca facilitar o trabalho dos profissionais e atender mais uma solicitação dos agentes de endemias. “A aquisição desses kits fortalece o trabalho dos Agentes de Endemias, mas quem ganha é a população. Nossos profissionais são bem capacitados e comprometidos com o serviço e esse kit irá agregar ainda mais no desenvolvimento das metas”, disse o secretário.

Para o prefeito Vilmar Cappellaro os Agentes de Endemias possuem um papel fundamental nas tratativas relacionadas à atenção básica, pois estão sempre na porta de entrada no serviço de saúde. “A nossa gestão não mede esforços e estamos atentos no combate às arboviroses. O trabalho desses profissionais é essencial para o controle de doenças como a dengue e, com esses kits, temos certeza de que as atividades deles serão desempenhadas com mais êxito”, destacou o chefe do executivo.