Lagoa Grande será sede da campanha ‘Eu Viro Carranca Para Defender o Velho Chico 2024’

Lagoa Grande foi a cidade escolhida para sediar a edição 2024, da campanha ‘Eu Viro Carranca Para Defender o Velho Chico’, iniciativa do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

A Capital da Uva e Vinho do Nordeste fez a defesa para sediar o evento, juntamente com as cidades baianas Sobradinho e Abaré,  na última reunião ordinária, da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco, na cidade de Afogados da Ingazeira, região do Pajeú Pernambucano.

Realizada pelo CBHSF, a campanha ‘Eu Viro Carranca Para Defender o Velho Chico’ acontece há 10 anos. O evento que acontece anualmente promove debates e chama toda sociedade à responsabilidade pela preservação do Rio São Francisco.

O secretário de governo, Olavo Marques, que estava acompanhado do diretor do Departamento de Cultura, Turismo, Esporte e Desenvolvimento Econômico, Edivaldo Barbosa, ressaltou que a população de Lagoa Grande será mobilizada para participar do evento.

“Representamos o prefeito na reunião e levamos a mensagem que Lagoa Grande possui todos os requisitos para sediar o evento. A campanha ‘Eu Viro Carranca Para Defender o Velho Chico’ conscientiza a população sobre a preservação do rio São Francisco, sendo algo de suma importância para o município”, disse o secretário.

Ascom

Secretaria de Educação mantém diálogo aberto com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação

Focada na continuidade do diálogo aberto, a Prefeitura de Lagoa Grande, através da Secretaria de Educação e Cultura (Seduc), se reuniu nesta segunda-feira, dia 06 de novembro, com a presidente do Sintelag– Sindicato dos Trabalhadores em Educação, professora Joseilde Paulino.

O encontro aconteceu na sede da Seduc e contou com a presença do prefeito Vilmar Cappellaro, do secretário de Educação e Cultura, Dr. Roberto Estevo e da ex-secretária Fabiana Ribeiro. A reunião com o Sintelag foi a primeira atividade institucional com um órgão externo e tratou sobre o fortalecimento e a parceria entre a gestão municipal e o sindicato.

“Abri oficialmente as atividades institucionais da Seduc com o sindicato, que representa os profissionais da educação, foi muito importante para darmos continuidade ao trabalho da melhor educação do estado”, disse o secretário de Educação.

Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos com histórico de erradicação de doenças e desafios pela frente

Na segunda-feira (18), o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa 50 anos de existência com um histórico de vitórias e desafios para continuar enfrentando as doenças transmissíveis. Atualmente, o programa oferece 32 vacinas na rede pública, mas Brasil só produz metade das vacinas que usa.

A criação do PNI, em 1973, foi um marco na saúde pública brasileira, como explica o diretor da Organização Pan-americana da Saúde, Jarbas Barbosa.

“Ele centralizou as várias ações de vacinação que, naquele momento, eram adotadas pelos estados com critérios diferentes, com calendários vacinais diferentes. Então, o PNI respondeu a uma modernização”, diz.
Foi com essa centralização que o programa erradicou a poliomielite e eliminou doenças como o sarampo, que acabou voltando mais recentemente por conta do negacionismo e mentiras espalhadas nas redes sociais, o que ressalta a necessidade de novas estratégias de comunicação e investimento.
“A nossa orientação tem sido dada no sentido de ampliar o acesso às vacinas, de facilitar a vida das famílias e das pessoas em geral. Mas, quando falamos da vacinação de crianças e adolescentes, também (tem que) ter as unidades de saúde vacinando em horários mais flexíveis”, explica a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A pandemia de Covid-19 mostrou que a preparação para o enfrentamento de novas doenças exige modernas fábricas de vacina e habilidade para tirar o melhor proveito de parcerias nacionais e internacionais.

Por sua longa história e por ser um dos maiores fornecedores de vacinas para o PNI, o Instituto Butantan batalha para avançar e superar dificuldades. Com doações, construiu uma nova fábrica e trabalha em novas vacinas, como a da dengue e Chikungunya. Por lá também foi desenvolvida uma fórmula para uma vacina contra a gripe aviária, apontada como uma das ameaças de pandemia no futuro.

“Se a gente enfrenta uma nova pandemia a qualquer momento, nós não vamos ter capacidade de responder rapidamente. Então, ter uma plataforma no Rio de Janeiro, uma plataforma em São Paulo e talvez em alguns outros lugares é uma questão estratégica e é importante para ter isso instalado”, conta o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.

De olho no futuro

Outro importante fornecedor de vacinas brasileiras é a Fiocruz e, por lá, os olhos também estão voltados para o futuro da imunização.

“Nós estamos num momento de inflexão, onde estamos apostando muito mais em acordos de desenvolvimento próprio, nacional, com parceiros nacionais com desenvolvimento também com as multinacionais que lideram o mercado de vacinas e também com a transferência de tecnologia. Mas lado a lado, não somente transferência de tecnologia, como no desenvolvimento de tecnologias idealmente aqui no Brasil”, explica o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

Uma das grandes conquistas da ciência brasileira foi a rapidez na produção e eficácia das vacinas de RNA mensageiro criadas no laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

O RNA carrega as instruções para que nosso sistema imunológico produza proteína do vírus, bactéria ou causador da doença que se quer atacar. Ao conseguir sintetizar e embalar o RNA em partículas de gordura, os cientistas conseguiram uma forma de levar para as células a receita que desencadeia a produção de anticorpos.

Os pesquisadores de Bio-Manguinhos usam o mesmo princípio das vacinas internacionais, mas com mudanças na fórmula que garantem uma patente nacional.

“A gente ainda desfruta disso que a gente construiu ao longo dos anos e esse aniversário do Programa Nacional de Imunizações é uma forma da gente resgatar essa conversa com a população brasileira”, completa Kallás.G1

 

Vereadores de Lagoa Grande aprovam as contas de Vilmar Cappellaro e Dhoni Amorim, de 2020 e 2016, por 11 votos a 0

Os vereadores de Lagoa Grande votaram e aprovaram agora a pouco as contas dos exercícios financeiros referentes aos anos 2020 e 2016, respectivamente do atual prefeito Vilmar Cappellaro e do ex-prefeito, Dhoni Amorim.

Por 11 votos a 0, os dois pareceres prévios da Comissão de Justiça Obra e Orçamento, da Câmara de Vereadores, presidida pela Vereadora Rosa Farias, em relação às contas de Vilmar Cappellaro e Dhoni Amorim, e os Decretos de Nº 05 e 06, foram aprovados.

Com a aprovação das contas em relação ao exercício de 2020, a primeira gestão do prefeito Vilmar Cappellaro, 2017 a 2020, teve todas as contas aprovadas. A sustentação oral da defesa das contas do gestor foi feita pelo procurador-geral do município, Dr. Roberto Estevo.

No caso das contas de 2016, do ex-prefeito Dhoni Amorim, os vereadores votaram contrário a recomendação do tribunal e seguiram os argumentos apresentados pela defesa, e o parecer prévio da Comissão de Justiça Obra e Orçamento, que além da vereadora Rosa, possui os vereadores Neguinho Resende e Professor Vavá como membros.

Durante as discussões, os edis justificaram e explicaram os motivos que levaram à votação favorável das contas dos dois gestores. Sobre as contas de Dhoni, os vereadores deixaram claro que não seguir a recomendação da Corte não configura uma afronta ao tribunal, e sim corrigir um equívoco da defesa do ex-gestor, em não encaminhar informações complementares ao TCE.

Blog do Everaldo

Luciano Duque poderá desenbarcar no governo Raquel Lyra

A decisão praticamente fechada da bancada do Solidariedade na Alepe de desembarcar na base da governadora Raquel Lyra representa um forte golpe para a ex-deputada e presidente da sigla em Pernambuco, Marília Arraes.

Passado menos de um ano das eleições de 2022, Marília ver sua base de apoio na Assembleia Legislativa de Pernambuco se esfacelar e migrar para fortalecer o governo de sua grande adversária, a quem vem fazendo oposição ferrenha desde o dia 1º de janeiro de 2023.

Embora os três deputados do Solidariedade ainda não tenham oficializado a decisão, a ida deles para Raquel já é dada como certa, principalmente após uma entrevista concedida pelo deputado e líder do Solidariedade na Alepe, Luciano Duque, à Folha de Pernambuco.

Na entrevista, Duque falou abertamente sobre o assunto e disse que Marília precisa compreender uma decisão coletiva da bancada, que é composta por ele, Luciano Duque, Gustavo Gouveia, Lula Cabral e Fabrizio Ferraz. Juntos eles obtiveram 176.315 votos.

Enquanto a debandada dos parlamentares significa mais uma derrota política para Marília Arraes, atrapalhando seus planos de fortalecer o partido e voltar a disputar as eleições em 2026, representa uma grande vitória para Raquel Lyra, que desde o começo do mandato vinha buscando fortalecer sua base de sustentação na Alepe.

SILÊNCIO – Até o momento a ex-deputada Marília Arraes ainda não se manifestou acerca da iminente ida da bancada do seu partido para a base de Raquel. Se a adesão se confirmar, Marília terá grandes dificuldades para manter seu projeto de oposição à tucana, uma vez que não terá nenhuma voz lhe representando na Assembleia Legislativa.

SERRA TALHADA – A ida do deputado estadual Luciano Duque para a base de Raquel Lyra pode embaralhar o cenário político de Serra Talhada, onde a prefeita Márcia Conrado (PT) é aliada de primeira hora da governadora e conta com o apoio da tucana em sua campanha de reeleição no ano que vem. O problema é que na cidade já é dado como certo o rompimento entre Márcia e Luciano, com possibilidade do deputado voltar a disputar a prefeitura. Numa eventual disputa entre Márcia e Luciano, quem teria o apoio de Raquel?

FalaPE