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Sindicalistas e Vereadores se reúnem para discutir a reforma da previdência em Trindade
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Trindade, em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais do estado de Pernambuco (FETAPE), e o Concelho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, estiveram reunidos na sede do sindicato nessa Quarta-feira (15), com o propósito de conhecer e avaliar a PEC 287/2016 (Proposta de Emenda Constitucional) apresentada pelo Governo Federal.
O encontro contou também com representantes das comunidades, dos Sítios Bezerro, Inveja, Queimada Redonda, Juá, Saco Verde, Sussuarana, Bonita, Croata, Buracão e Pé de Serra, além dos vereadores, Alan Galdino, Mauricio Elias, Poliana Sá, Havana Helena, Zé Capacete, Kilon Peixoto, Derisvan Alves e Junior Sena.
Os líderes dos movimentos Sindicais, entendem como prejudicial para a população Brasileira, as medidas da referida PEC, os sindicalistas afirmam que a mesma vai na contra mão dos direitos trabalhistas adquiridos constitucionalmente desde 1988. Foi discutido no evento principalmente o impacto da PEC na vida dos agricultores.
Para Edmilson Torres, Diretor de Políticas agrícolas do Sindicato, com a aprovação da PEC, os mais prejudicados será a população mais carente “O governo está tentando modificar isso, onde o trabalhador rural precisará contribuir com a previdência social mensalmente, e ter que completar 25 anos de contribuição e ainda completar 65 anos de idade para dar entrada no beneficio, isso irá causar um grande impacto na vida dos agricultores, que já sofrem com a falta de chuvas para a sua produção no plantio e na criação”.
O movimento sindical seguirá lutando unindo parcerias, com a sociedade, associações e os vereadores trindadenses que também abraçaram a causa e entraram na luta juntamente com o povo, para discutir e somar força para que a PEC dos cortes de gastos, não corte os direitos dos trabalhadores.
Com informações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Trindade
Justiça declara ilegal a greve no Detran-PE
Pesquisa inédita da FIEPE mapeia as indústrias da Região do São Francisco
O Conselho Empresarial da Unidade Regional do São Francisco (URSF) da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) apresentou, nesta quarta-feira (15), em Petrolina – PE, um mapeamento com o perfil das indústrias da região do São Francisco, seus potenciais e dificuldades.
Durante a reunião, que contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade do município, Eduardo Carvalho, o analista do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da FIEPE, Thiago Lima, detalhou o estudo inédito que começou com uma pesquisa em agosto do ano passado.
A pesquisa Mapeamento das Indústrias da Região do São Francisco Pernambucano analisou o ambiente industrial e identificou as empresas situadas nas cidades de Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. A amostra foi realizada com 259 indústrias de um universo de 859.
Entre as principais informações do estudo, o Conselho Empresarial da URSF destacou um crescimento entre o ano de 2010 a 2015 com aumento de 40,9% no número de estabelecimentos industriais. Contudo, do ano de 2014 para 2015 foi registrado queda de 3,4%, fato que pode estar relacionado a má conjuntura econômica nacional. Os subsetores industriais que mais perderam empresas foram: construção civil, metalurgia, borracha, material de transporte, indústria química, fumo e couro.
De acordo com Thiago Lima, a região possui uma boa cultura exportadora presente no agronegócio e isso pode contribuir para melhorias das exportações industriais em outros setores. “Ainda é preciso buscar melhorias da eficiência industrial, enquadramento dos produtos aos padrões internacionais, acesso a crédito e capacitações voltadas ao comércio exterior. Para isso, se faz necessário realizar uma política industrial local pautada na aproximação das instituições para que se aproveite integralmente o efeito sinérgico da cooperação na inovação, eficiência produtiva, novos mercados e qualidade de vida industrial”. O analista afirmou ainda que o “Sistema FIEPE tem potencializado suas ações para o desenvolvimento industrial local e no fomento de novas parcerias que visam o crescimento da região”.
Ainda durante a reunião, o diretor da Unidade Regional do Sertão do São Francisco da FIEPE, Albânio Nascimento, entregou um documento ao secretário Eduardo Carvalho com as prioridades da indústria em Petrolina para o setor de urbanismo e sustentabilidade. Participaram também do encontro o secretário de Segurança do município, José Silvestre Junior; a secretária executiva de Urbanismo, Taisa Gueiros; e o secretário executivo de Serviços Públicos, Frederico Machado.
Justiça anula edital de transporte intermunicipal em PE
O juiz Haroldo Carneiro Leão, da Oitava Vara da Fazenda Pública, anulou, na última segunda-feira, dia 13, o edital que selecionou as empresas que atuam no Serviço de Transporte Intermunicipal (STI) de Pernambuco, setor que movimenta cerca de R$ 4 bilhões por ano e é composto por 118 linhas de ônibus, atendendo 180 mil passageiros por mês pelo interior do Estado. Segundo o magistrado, o processo licitatório tem vício que invalida não só o Edital, como também o contrato resultante dele. Atualmente, as empresas que operam no STI o fazem em desobediência à liminar já conferida na ação.
A licitação aconteceu no final de 2014, no final da gestão de João Lyra Neto a frente do Governo do Estado. Entretanto, o certame foi vencido pelo consórcio Progresso/Logo, que tem como sócio administrador, justamente o ex-governador. Até maio de 2015 (quando os vencedores da licitação começaram a operar) o setor era atendido por 14 empresas e atualmente está nas mãos de dois consórcios e uma terceira concessionária: 1002/Rodotur e a Rodoviária Borborema, respectivamente.
Em sua sentença, o juiz “afirma que os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade foram fulminados com o processo” e aponta ainda que houve falta de um estudo técnico prévio que embasasse a licitação. “Esta omissão acarreta a falta de precisão e transparência necessárias para que a nova concessionária receba como infraestrutura inicial os bens já empregados para a prestação do serviço público”. A licitação já havia sido auditada pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco e do Ministério Público de Contas e todos, de forma unânime, apontavam para a necessidade de anulação da concorrência.