Tire suas dúvidas sobre o saque do FGTS inativo em 2017

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No dia 22 de dezembro de 2016, o governo anunciou uma série de medidas com o objetivo de estimular a economia. Dentre elas, está a autorização para o saque de todas as contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desde o anúncio, muito tem se especulado sobre o assunto e informações incorretas têm circulado, principalmente nas redes sociais.

Apesar de a Caixa ainda não ter definido os detalhes sobre como serão os procedimentos, já é possível esclarecer algumas dúvidas. A definição de como serão feitos os saques deve ser divulgada, de acordo com a assessoria do banco, até o fim da primeira quinzena de fevereiro. Confira as respostas às principais dúvidas dos trabalhadores interessados em sacar os recursos:

1) Haverá um limite para o saque do FGTS inativo?

De acordo com o governo, o volume estimado dos saques será de R$ 30 bilhões. Poderão ser sacados os valores de todas as contas inativas datadas até 31 de dezembro de 2015 e não haverá limite para saques. Os pagamentos vão ser feitos em calendário estipulado pela Caixa Econômica Federal. Para organizar o fluxo, é provável que o calendário seja feito de acordo com a data de nascimento dos beneficiários.

2) Quem tem direito ao saque?

Apesar de o calendário de saques ainda não ter sido divulgado, já é possível saber se você tem direito à retirada do benefício. Caso a pessoa tenha trabalhado até 31 de dezembro de 2015 e não pode sacar o FGTS ao sair do emprego (isso acontece nos casos em que o trabalhador tenha pedido demissão ou tenha sido demitido por justa causa), ela tem direito ao saque. Contas que estavam ativas em 31 de dezembro de 2015 e contas ativas não terão o saque do FGTS permitidos neste ano.

3) O que é uma conta inativa no FGTS?

Cada vez que o trabalhador inicia um contrato de trabalho, uma nova conta do FGTS se inicia. Todo mês, trabalhador e empregador depositam um valor nesta conta. Quando o contrato de trabalho se encerra, a conta se torna inativa, já que não há mais depósitos. Caso o saque não seja feito ao final do contrato, a conta inativa fica rendendo juros de 3% ao ano + Taxa Referencial. Contas do FGTS referentes a contratos de trabalho vigentes não são consideradas inativas.

4) Como consultar o saldo das contas inativas?

A Caixa tem disponibilizado alguns canais para a população consultar o saldo das contas do FGTS inativas. São eles: aplicativo do FGTS, site da Caixa, SMS, telefone e agências. Em todos os casos, é necessário ter o número do seu NIS/PIS, título de eleitor e documentos de identidade. Veja o passo a passo para consulta em cada um dos canais.

Aplicativo: a primeira coisa que você terá que fazer é baixar o aplicativo. Isso pode ser feito na loja de aplicativos do seu smartphone (Play Store, Apple Store, Microsoft Store). Depois disso, você vai precisar do número do seu NIS para cadastrar uma senha. Depois de feita a senha, é preciso confirmar ou atulizar o seu endereço residencial. Esse vídeo mostra como é o procedimento.

Site: depois de acessar o site da Caixa, você vai entrar na aba Benefícios e Programas e, depois, em FGTS. Em seguida, clique Consulte seu FGTS. Assim como no aplicativo, você terá que cadastrar uma senha para o número do seu NIS. Saiba como é o procedimento.

SMS: caso você já tenha cadastrado a senha para o acesso à internet, é possível pedir para que o banco envie as informações sobre o FGTS para o seu celular. Só é preciso preencher os dados nesta página ou, ainda, ir a uma agência para fazer a adesão ao serviço, que é gratuito.

Telefone: é possível consultar o saldo do FGTS por meio do número 0800 726 0207. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados, das 10h às 16h, aceitando chamadas originadas de telefones fixos e celulares. É preciso ter o número do seu NIS/PIS, endereço e documentos em mãos para fazer a consulta.

Agências e lotéricas: também é possível verificar o saldo em agências da Caixa Econômica Federal e em lotéricas. No caso das lotéricas, é preciso ter o Cartão do Cidadão. No caso das agências, é preciso o número do NIS/PIS, endereço e documentos em mãos.

5) Qual será o calendário de saques?

O calendário de saques será divulgado, de acordo com a Caixa, até o fim da primeira quinzena de fevereiro. A assessoria do banco afirmou que vai avisar os beneficiários cadastrados no serviço de SMS por meio de mensagem. Também será possível saber do calendário de saques por meio dos serviços telefônicos, de internet ou nas agências do banco.

6) Qual é o procedimento para sacar o FGTS inativo?

A assessoria da Caixa afirmou que ainda está planejando como vai ser o procedimento de saques. Mais informações serão divulgadas até o fim da primeira quinzena de fevereiro. Ainda não se sabe se será preciso ir às agências para fazer o saque.

7) Vale a pena sacar o FGTS inativo?

A liberação de saque das contas inativas de FTGS foi uma medida do governo para ajudar as pessoas a “quitarem dívidas”. Porém, mesmo que a intenção não seja gastar o dinheiro, vale a pena fazer o saque.

“Hoje, o FGTS rende menos do que qualquer outro investimento, inclusive a poupança. Então se você tiver condições de sacar o dinheiro das contas inativas, faça isso. Se não tiver dívidas para pagar, procure um outro investimento que o seu banco ofereça”, aponta o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Ellery. Para aplicações, ele recomenda, dependendo do valor, o investimento no tesouro direto ou em fundos de renda fixa.

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Reunião: Fetape contribui com discussão sobre projeto do FIDA para o fortalecimento da agricultura familiar

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O presidente da Fetape, Doriel Barros, participou, ontem (09/02), pela manhã, de uma reunião com consultores do Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), que é uma Agência das Nações Unidas (ONU), e com Governo do Estado. Na pauta, um projeto de fortalecimento da Agricultura Familiar que está sendo elaborado para a Zona da Mata (Norte e Sul) e os Agrestes Setentrional e Central de Pernambuco, na ordem de 40 milhões de dólares. O documento com Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata, construído pela Federação e por um conjunto de organizações e movimentos sociais, em 2013, está subsidiando os trabalhos.

Os consultores estão em Pernambuco desde o dia 1º de fevereiro e ficarão até o dia 17. A etapa atual é de visita a comunidades e diálogo com organizações e movimentos sociais. A proposta é que o Projeto seja desenvolvido somente a partir de 2018.

Durante o encontro, Doriel Barros destacou os graves problemas sociais existentes na Zona da Mata, que têm se agravado com o fechamento das usinas e por serem insuficientes as políticas públicas de incentivo à produção familiar, na região. Ele também pontuou a situação das famílias do Agreste, que têm sofrido as consequências da longa estiagem.

O presidente da Fetape avaliou a reunião como muito positiva. “Esperamos que esse projeto contribua para que possamos trabalhar ações estruturantes, que, inclusive, já fazem parte das Diretrizes de Reestruturação Socioprodutiva, pois as famílias precisam de novos horizontes para continuar acreditando que é possível ter qualidade de vida no campo. O investimento no potencial dos assentamentos e na força das mulheres e da juventude são alguns desses pontos”.  Ele reforçou, ainda, a importância de os assalariados e assalariadas rurais terem a condição de produzir alimentos em suas propriedades, para a segurança alimentar de suas famílias.

Lagoa Grande: Bueiro aberto na Rua Padre Cícero no Bairro do D.E.R preocupa moradores

Moradores da Rua Padre Cícero, no bairro DER, estão bastante preocupados com um bueiro aberto. Segundo as informações enviadas ao blog, a profundidade do mesmo é de aproximadamente 4 metros, conforme os relatos do morador a qualquer momento poderá existir um acidente na rua devido ao auto risco do mesmo.

Os moradores já tentaram improvisar e abstruir o bueiro, mas não tiveram êxito, com isso, pedem a prefeitura de Lagoa Grande que tome as providências legais para colocar uma tampa no bueiro.

Blog do Everaldo.

Quase 70% dos municípios de PE ainda depositam resíduos sólidos em lixões, aponta TCE

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O depósito de resíduos sólidos em lixões ainda é uma realidade preponderante no estado pernambucano. Dos 184 municípios, 126 destinam seu lixo de forma inadequada, o que representa 68%. Ou seja, 33 cidades utilizam aterros sanitários. No meio do caminho estão 25 municípios que usam o aterro controlado, quando o local consegue, pelo menos, encobrir os resíduos.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e correspondem a uma análise feita entre os anos de 2012 a 2015. Eles foram apresentados na manhã desta terça-feira (7).

A exemplo do Cabo de Santo Agostinho, Recife, Moreno e o próprio Jaboatão dos Guararapes, que compartilham o aterro sanitário de Jaboatão dos Guararapes, esses 33 municípios dividem o uso de dez aterros distribuídos pelo estado. São eles: Jaboatão, Igarassu, Petrolina, Escada, Rio Formoso, Arcoverde, Belo Jardim, Petrolândia, Sairé e Caruaru.

Entrou em vigor, em 2010, uma Lei Federal que determinou que todos os municípios teriam, a partir de então, quatro anos pra construir aterros sanitários. O prazo acabou em agosto de 2014. Pelo relatório pouca coisa mudou. Das 10.467 toneladas de lixo produzidas por dia no estado, quase metade, 4.136 toneladas, ainda é descartada de maneira inadequada diariamente.

“O depósito em lixões é muito grave quando se pensa no volume de lixo que está sendo depositado ali. São quatro milhões de quilos depositados diariamente em lixões em Pernambuco. São municípios que estão cometendo crimes ambientais todos os dias”, pontuou o auditor do TCE Pedro Teixeira.

Ainda segundo ele, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos aponta que é necessário 54 aterros para atender a todas as cidades pernambucanas. Como a criação de um aterro é muito cara, ele defende que cidades vizinhas estabeleçam um lugar em comum para o depósito adequado dos resíduos. Apenas o licenciamento de aterro sanitário custa de R$ 3 a R$ 5 milhões, segundo o auditor.

“Existe um aparato que eles devem ter como solo impermeabilizado, as células precisam ser impermeabilizadas, um encobrimento diário desses resíduos e a coleta do chorume. São vários requisitos que eles precisam atender para ser depositado da forma ambiental correta”, pontuou.

Até maio de 2016, 123 cidades assinaram um Termo de Conduta Ambiental. O próximo passo do TCE é descobrir quais destes estão atendendo o acordo. Já os 151 municípios, a somar os 126 que utilizam lixões mais os 25 que depositam em aterros controlados, sofrerão auditorias do Tribunal de Contas cada um. Eles deverão explicar o motivo de não terem atendido a Lei Federal. Dependendo, as contas poderão ser rejeitadas.

“A questão de destinação dos resíduos sólidos é uma questão de saúde pública e, partir de então, o tribunal entrará na fase de punição. Quem não cumprir a lei terá que ser punido. Esses gestores poderão ter as suas contas rejeitadas”, completou.

G1/PE