Miguel anuncia vice e vê Mendonça como nome “a ser considerado” para o Senado

Somando o União Brasil, partido ao qual está filiado, com o Podemos, o PSC, e o Patriota, Miguel Coelho chega numa conta que passa dos dois minutos de tempo de Televisão. Em outras palavras, isso confere a ele uma margem mais confortável para realizar composições.

“Com toda humildade, mas todo mundo usa vice e Senado para somar tempo. A gente já tem tempo de televisão, não teve que fazer essa barganha de composição. A gente botou na vice quem queria e, no Senado, podemos fazer a mesma coisa”, pondera, à coluna, Miguel Coelho, pré-candidato ao Governo do Estado, que anuncia, nesta quinta-feira (30), às 11h, a deputada estadual Alessandra Vieira como pré-candidata a vice na sua chapa.

“Talvez o Senado seja interessante segurar um pouco mais”, pondera o ex-prefeito de Petrolina.

Mas admite que o ex-ministro Mendonça Filho é “um nome a ser considerado” para a vaga. Na sequência, Miguel adverte:

Mas é uma decisão que não é só minha, é uma decisão conjunta”.

Mendonça Filho tem o nome colocado no páreo da corrida pela Câmara Federal. Com a indicação de Alessandra Vieira para vice, se deu um zum-zum-zum nos bastidores em torno do eventual prejuízo que isso poderia gerar para o arranjo da chapa dos pré-candidatos a deputado federal que apoiam Miguel. Isso porque o marido de Alessandra, Edson Vieira, ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, que concorreria, inicialmente, à Câmara Federal vai, agora, disputar uma caderia na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Miguel pondera que a referida chapa “seguramente” elege três nomes. Por essa conta, estariam na briga pela terceira vaga: Marcos Amaral, Pastor Jairinho e Delegado Resende. Para as duas primeiras vagas, estariam cotados Fernando Filho, ex-ministro de Minas e Energia e irmão de Miguel, e Mendonça, que, no entanto, passa a ser considerado pelo próprio Miguel como alternativa para a Casa Alta.

O martelo, no entanto, só deve ser batido sobre isso próximo às convenções, porque a porta estaria aberta, até lá, para alguma nova composição, se necessário. Mas a “solução caseira” está no radar de Miguel. Como Alessandra, Mendonça também é filiado ao União Brasil e resultaria numa chapa toda puro sangue.

Folha de PE

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