A Petrobras reduz preço médio da gasolina em R$ 0,18 por litro

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (15/8) uma redução de R$ 0,18 na gasolina. A partir de terça-feira (16/8), o preço médio do litro de gasolina vendido às distribuidoras passará de R$ 3,71 para R$ 3,53, 4,85% a menos. O preço final vendido ao consumidor deve diminuir cerca de R$ 0,13 por litro, considerando a composição de gasolina comercializada no país — 73% gasolina e 27% etanol.

Amenizar os combustíveis tem sido algo frequente na política da estatal. Em relação à gasolina, essa é a maior redução entre as três feitas de forma consecutiva desde julho. Em 19 de julho, o preço médio do litro vendido por refinarias era R$ 4,06, R$ 0,53 a mais.

O diesel também apresenta histórico recente de baixa. Neste mês já são duas reduções seguidas. No início de agosto, o valor praticado era R$ 5,61, porém já está em R$ 5,19, R$ 0,42 a menos.

Segundo a empresa, a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras. “Busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a petroleira em nota.

Pauta política

A redução dos combustíveis é uma das pautas mais debatidas no  Congresso e pelo governo federal neste ano. O consumidor já convive com a baixa nas bombas desde a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), no fim de junho, que limita o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Após a medida, o preço médio da gasolina caiu de R$ 7,39 para R$ 6,07, segundo a instituição que monitora os preços dos combustíveis no país, Agência Nacional de Petróleo (ANP). A redução nas refinarias empurraram o valor ainda mais para baixo.

O preço do diesel também foi afetado pela nova lei, mas em proporção bem menor do que o da gasolina, pois não apresentava impostos federais e a contribuição estadual era menor que o ICMS. Com os cortes tributários, o derivado caiu apenas 1,2%.

Times Brasília

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