Quinze mandados são cumpridos contra suspeitos de peculato e lavagem de dinheiro; servidores da Justiça estão na mira

Relógios foram apreendidos em operação

Por meio de nota, a polícia disse que essa é a 21ª operação de repressão qualificada do ano.

Ela é vinculada à Diretoria Integrada Especializada, sob a presidência do Delegado Breno Maia, Titular da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção – 1ª Deccor.
Essa é uma unidade do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
A investigação foi iniciada em outubro de 2023.
A meta era desarticular a organização criminosa envolvida também com falsidade ideológica e comunicação falsa de crime.
Participaram 65 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

 

As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco e pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro.
Houve, ainda, o apoio operacional do Comando de Operações e Recursos Especiais – CORE/PCPE, do Tribunal de Justiça de Pernambuco – TJPE e da Polícia Civil do Estado da Paraíba – PCPB.
O nome da ação é uma referência  a Themis, a deusa da Justiça.
O que diz o TJPE
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça disse que entre os presos há servidores do Poder Judiciário.
Eles teriam relação com falsificação e  expedição indevidas de alvarás.
“Dois desses servidores já estão com decisão administrativa de demissão”, afirmou.
O TJPE dise, ainda, que “tão logo cientificada dos supostos desvios praticados à época pelos servidores, a Corregedoria Geral de Justiça estadual direcionou o caso à Divisão de Investigação e Apuração do TJPE, que, após aprofundamento das investigações e diante de provas contundentes de ilícitos penais, articulou o direcionamento do caso ao DRACCO, objetivando representação por Medidas Cautelares de Urgência”.
(Diário de Pernambuco)

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