Polo empresarial de Lagoa Grande foi tema de reunião na Adepe com a presença de Vilmar Cappellaro, Neoenergia, Copergás e empresários

As demandas e estruturação do Polo Empresarial de Lagoa Grande foi tema de uma reunião na Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), em Recife, com a presença do diretor-presidente, André Teixeira Filho, e sua equipe, do prefeito Vilmar Cappellaro, empresários e de representantes do Grupo Neoenergia e da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás).

Além das obras de construção do acesso viário, que seguem em ritmo acelerado, um dos temas da reunião foi para tratar as demandas do fornecimento de energia e de gás para o Polo Empresarial. “Tivemos uma reunião bem produtiva e saímos do encontro na certeza, que as questões de energia e gás, poderão ter andamento paralelo com as obras estruturais do nosso polo”, enfatizou o prefeito Vilmar Cappellaro.

O prefeito também destacou a importância do trabalho com os parceiros, principalmente com o Governo de Pernambuco, através da ADEPE, que reconheceu a vocação do município de Lagoa Grande para o desenvolvimento empresarial. “Nosso foco é que a rede de fornecimento de energia e tubulações de gás cheguem e com isso as empresas façam as instalações de suas unidades no polo o mais rápido possível.

O encontro contou com a presença dos empresários e representantes das empresas Dia Distribuição, Plast Pack, Terra Nobre Brasil, Logística Broker, NanoGel e do Chefe de Gabinete, Valman Rivas. O Polo Empresarial terá uma área total de aproximadamente 25 hectares e fica localizado no Km 135 da margem direita da BR 428, no sentido de Santa Maria da Boa Vista.

Ascom

Programa de regularização de débitos que beneficia contribuintes com descontos de até 80% sobre multas e juros em Lagoa Grande encerra dia 30/08

O Programa de Regularização de Débitos Fiscais (PROREFIS), da prefeitura de Lagoa Grande, destinado a promover a regularização de créditos do Município, decorrentes de débitos de pessoas físicas ou jurídicas, vai encerrar no dia 30 de agosto.

Pelo programa, os contribuintes poderão negociar dívidas tributárias, ou seja, a prefeitura vai anistiar (perdoar) em até 80% os juros e as multas de pessoas físicas ou jurídicas, relativo ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Em relação aos juros de mora e à multa do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), poderá ser quitado com descontos de até 80%, parcelados em três vezes. Sobre os demais tributos, o contribuinte terá um desconto de 75%, parcelado em três vezes. Em ambos os casos, também há possibilidade de parcelamento em 05, 09 e 12 vezes.

A opção pelo PROREFIS dar-se-á mediante requerimento do contribuinte, em formulário próprio, instituído pela Coordenação de Tributos, Arrecadação e Fiscalização (CTAF), localizada na Praça Hermes de Amorim.

Blog do Everaldo

Crise: mais de 51% dos Municípios estão no vermelho; cenário traz cerca de 2 mil gestores a Brasília

A cada R$ 100 que são arrecadados por pequenos Municípios, R$ 91 são utilizados para o pagamento de pessoal e custeio da máquina pública. Assim, mais de 51% dos Municípios estão no vermelho, segundo estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que representa mais de 5.200 Municípios brasileiros de todos os portes. O cenário de crise motivou a vinda de aproximadamente 2 mil gestores municipais a Brasília nesta terça e quarta-feira, 15 e 16 de agosto, para a maior mobilização municipalista dos últimos anos.

O estudo elaborado pela entidade avalia uma série de realidades e elenca as consequências práticas das medidas que oneraram os Entes locais no primeiro semestre de 2023. Ao apresentar detalhadamente o desempenho da receita primária, por UF, no primeiro semestre de 2022 e 2023 do saldo nas contas das prefeituras a CNM mostra as recentes quedas em receitas relevantes, como no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além dos atrasos em emendas parlamentares federais; e do aumento das despesas de pessoal, custeio e investimentos.

De acordo com o estudo, o FPM, principal receita de sete em cada dez Municípios do país, fechou o primeiro semestre com crescimento, porém apresenta fatores de preocupação para o restante do ano. Os dois primeiros decêndios de julho (-34,5%) e agosto (-23,56%) – ambos afetados pelo aumento das restituições e da queda do IR das grandes empresas do país – apresentaram expressivas retrações, causando apreensão nos gestores. Outra importante receita, a cota-parte do ICMS, afetada pela Lei Complementar 194/2022, recuou 4,5% no país.

Além disso, os Municípios enfrentam atraso no pagamento de emendas parlamentares no primeiro semestre do ano. A redução em emendas de custeio no primeiro semestre de 2023 em comparação a 2022 foi de quase 73%, passando de R$ 10,43 bilhões para R$ 2,80 bilhões. Avaliando o total de emendas, a redução foi de 58%, passando de R$ 13,24 bilhões para R$ 5,62 bilhões.

Um cenário que pode agravar ainda mais a situação da despesa de pessoal dos Municípios é a possibilidade de inclusão dos gastos com pessoal das Organizações Sociais (OSs) nos limites de gasto de pessoal. A inclusão desses gastos como despesa de pessoal acarretará em extrapolação do limite de gastos de pessoal, trazendo rejeição de contas, multas e inexigibilidade dos prefeitos. Dados da CNM de 2019 revelam que 79,7% dos Municípios deixariam de ofertar serviços por não ter condições financeiras nem servidores do quadro para atender às demandas.

Outra pauta que traz preocupação para os Municípios são os reajustes concedidos em função dos pisos salariais do magistério e a parcela adicional (de insalubridade e os encargos) dos agentes comunitários de saúde e de endemias. Somente o piso do magistério cresceu 53% em função dos reajustes concedidos em 2022 (33,24%) e 2023 (14,95%). O impacto dos dois reajustes, que não possuem lastro legal, comprometerá quase R$ 50 bilhões dos Municípios até o final do ano. De 2009 a 2023, o piso do magistério cresceu 365,3% acima da inflação, de 136,4%; do salário mínimo, de 183%; e da receita do Fundeb, de 256,7%.

Na saúde, os Municípios enfrentam o represamento de 1 bilhão de cirurgias e 4,4 milhões de procedimentos ambulatoriais, sendo que, para solucionar a questão, seriam necessários R$ 17,3 bilhões. Na assistência, o governo federal deixou de repassar ao longo dos anos de 2014 a 2022 o valor de R$ 7,6 bilhões para o Sistema Único de Assistência Social (Suas); valor que, corrigido pela inflação, chega a R$ 9 bilhões.

Obras paradas e abandonadas por falta de recursos da União somam mais de 5 mil em todo País. Os Municípios que conseguiram concluir obras arcaram com mais de R$ 7 bilhões em recursos próprios e aguardam repasse da União. A defasagem dos mais de 200 programas federais chega a 100%. O estudo mostra ainda que o contingenciamento do orçamento-geral da União em 2023 é de R$ 3,3 bilhões. Outro ponto que agrava a crise são os atrasos em repasses dos royalties minerais e de petróleo.

Por Portal CNM

 

Projeto da Prefeitura de Lagoa Grande que rege a concessão do abatedouro municipal à iniciativa privada é aprovado

A Câmara dos vereadores de Lagoa Grande aprovou nesta quarta-feira (09), o projeto de lei 012/2023, do Poder Executivo, que regulamenta a concessão de direito real de uso do abatedouro municipal de Lagoa Grande, visando à exploração para abate de animais de médio e grande porte.

A concessão, que será precedida de licitação, formalizar-se-á mediante contrato que obrigatoriamente atenderá ao disposto da lei, pelo prazo de até  10   anos. A aprovação do projeto é um grande passo para o funcionamento do matadouro. O projeto de lei que foi aprovado por unanimidade, segue agora para sanção do Prefeito.

A concessão também pressupõe a prestação de serviço adequado à população, consistente na operação e exploração de abates de bovinos, suínos, caprinos e ovinos; remoção do couro das carcaças; entrega de carnes em açougues, supermercados, mercearias e afins, bem como a manutenção, conservação e higienização de todas as instalações do Matadouro Municipal, compreendendo inclusive a destinação adequada a ser dada aos resíduos inaproveitáveis.

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Ranking elege as cidades do Nordeste com mais qualidade de vida

Um levantamento feito pela Bright Cities, plataforma tecnológica que analisa os municípios brasileiros, elegeu as cidades do Nordeste com mais qualidade de vida. O estudoe usou 40 indicadores essenciais do IBGE nas áreas de prosperidade, gestão, bem-estar, segurança e infraestrutura e serviços básicos.

De acordo com o ranking, a cidade de Sobral, no Ceará, foi a melhor avaliada pelo levantamento. A cidade obteve a nota mais alta entre as cidades nordestinas, com 0,619 pontos. Sobral se destaca nos indicadores de emprego em tempo integral, conectividade aérea, número de novas patentes e população vivendo acima da linha da pobreza. Sobral também foi a única cidade do Nordeste a ficar entre as 50 melhores do Brasil no ranking geral.

Em segundo lugar no Nordeste ficou Recife, a capital de Pernambuco, com 0,612 pontos.

Recife se sobressaiu nos indicadores de dados econômicos, número de acessos à internet e a celular e infraestrutura urbana. Recife foi a 51ª colocada no ranking nacional.

As outras cidades que completaram o top 5 do Nordeste foram Barreiras e Lauro de Freitas, na Bahia, e Aracaju, em Sergipe. Barreiras teve 0,608 pontos e ficou em 54º lugar no Brasil. Lauro de Freitas teve 0,607 pontos e ficou em 55º lugar no Brasil. Aracaju teve 0,605 pontos e ficou em 57º lugar no Brasil.

A tabela abaixo mostra o ranking das cinco cidades do Nordeste com mais qualidade de vida.

Cidade Estado Nota Posição no Nordeste Posição no Brasil
Sobral Ceará 0,619 75º
Recife Pernambuco 0,612 100º
Barreiras Bahia 0,608 126º
Lauro de Freitas Bahia 0,607 133º
Aracaju Sergipe 0,605 134º

 

Ceará e Bahia

O levantamento da Bright Cities também avaliou os estados do país e o Ceará ficou em primeiro lugar. com 0,603 pontos. A Bahia ficou em segundo lugar com 0,601 pontos.

Como é feito o ranking das cidades com mais qualidade de vida?

A iniciativa Bright Cities avaliou os índices de sustentabilidade e inovação de 326 cidades brasileiras seguindo a norma técnica NBR ISO 37120. Confira abaixo quais são os pilares técnicos e indicadores avaliados.

Pilar temático Indicadores
Prosperidade Economia, inovação, infraestrutura e condições sociais
Gestão Fatores que impactam a qualidade da gestão municipal, finanças públicas e gênero na política
Bem-estar Educação; esporte e cultura; saúde; agricultura local/urbana e segurança alimentar; meio ambiente e mudanças climáticas
Segurança Número de mortes relacionadas a incêndios, desastres naturais, acidentes industriais e mortes no trânsito
Infraestrutura e serviços básicos Quantidade de pessoas com acesso a coleta de lixo, saneamento básico e esgoto

NE9