PL 461/24 de Eduardo da Fonte turbina BPC com R$ 1 mil reais a mais


De olhos sempre voltados ao bem-estar e dignidade da população mais pobre e vulnerável do Brasil, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) pode garantir R$ 1 mil reais a mais ao familiar ou responsável de quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). São boas as chances da Câmara dos Deputados aprovar o Projeto de Lei 461/24, de sua autoria, que institui o programa Auxílio Cuida Mais.

Se for aprovado, o auxílio será uma extensão de pagamento do BPC – que não é uma aposentadoria, mas sim um benefício financeiro social, correspondente a um salário mínimo por mês – e vai direto para o responsável pelo seu representante legal. Isto porque o responsável precisa abandonar o mercado de trabalho para cuidar da pessoa com deficiência.

Eduardo da Fonte alinhou em sua justificativa: “É dever do Estado Brasileiro garantir o bem-estar de todos os cidadãos, especialmente aqueles em situações de maior vulnerabilidade”. Conforme amplamente divulgado na imprensa, atualmente o pagamento do BPC para portadores de deficiência virou fonte de renda para o beneficiário e toda a sua família, mas o valor liberado, de um salário mínimo por mês, tornou-se insuficiente.

Diante desta dura realidade, a aprovação do programa Auxílio Cuida Mais do deputado Eduardo da fonte é urgente. Recebe o BPC quem comprovar não ter nenhuma condição física ou mental de trabalhar e de se sustentar. Apenas o responsável pelo beneficiário do BPC Receberá o Auxílio Cuida Mais para custear os gastos com o seu dependente.

“Estamos trabalhando com todo o afinco na aprovação deste novo benefício, sempre buscando melhorar a qualidade de vida da população mais carente no Brasil e em Pernambuco”, enfatizou Eduardo da Fonte.

IGUALDADE SALARIAL “Essa tem que ser uma luta de todo o Brasil”, afirma Cida Gonçalves sobre desigualdade salarial entre homens e mulheres

O 1º Relatório de Transparência Salarial já publicado no país com recorte de gênero foi apresentado nesta segunda-feira, 25 de março, pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego – Foto: Matheus Damascena/MTE

Durante a apresentação do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial, nesta segunda-feira, 25 de março, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves afirmou que “igualdade significa tirar as mulheres da situação de pobreza”. O levantamento, inédito no país, mostrou que as mulheres recebem 19,4% a menos do que os homens, além de detalhar as políticas de incentivo à contratação e à promoção de acordo com gênero. “Essa tem que ser uma luta de todo o Brasil”, reforçou Cida.

A ministra enfatizou a responsabilidade de todos os setores da sociedade, incluindo organizações sociais, indivíduos, empresas e o governo, em promover a igualdade salarial. “Discutir e pensar como vamos avançar na igualdade salarial tem urgência. Não podemos admitir que tenhamos que viver mais 300 anos lutando, falando e brigando para ter as mesmas condições que os homens”, afirmou Cida.
Os dados do relatório foram contabilizados com as informações enviadas por 49.587 empresas com 100 ou mais funcionários. Destas, 73% têm 10 anos ou mais de existência. Juntas, elas somam quase 17,7 milhões de empregados com vínculos celetistas. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.

Segundo o ministro, com a desigualdade salarial, não será possível exercer uma democracia plena no país. Luiz Marinho também destacou o compromisso total do governo em garantir direitos iguais em todos os aspectos. “Se tem desigualdade é porque a nossa democracia não chegou ao ponto de corrigir essas diferenças. Nós estamos 100% comprometidos com a democracia ao dizer que é necessário, importante e fundamental que os direitos sejam exatamente iguais, em qualquer aspecto,” destacou Marinho.
“Hoje é um dia histórico, mas amanhã é dia de luta, de continuar insistindo para construir esse processo de igualdade. Sem a luta isso não virá. É essa possibilidade que levará a gente a corrigir esta e tantas outras distorções na sociedade brasileira”, disse o ministro do Trabalho e Emprego.
REMUNERAÇÃO — Por meio do 1º Relatório de Transparência Salarial, pela primeira vez é possível conhecer de forma ampliada a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas na perspectiva de gênero. São apresentados dados de remuneração média e salário contratual para mulheres e homens, combinado com o critério étnico-racial, além das realidades em cada Unidade da Federação.
O relatório traz, também, dados de remuneração e salário por grandes grupos ocupacionais e posições de comando na hierarquia das empresas. A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 25,2%.
O relatório nacional mostra que 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários ou planos de carreira, e que grande parte delas adotam critérios remuneratórios de proatividade (81,6%); capacidade de trabalhar em equipe (78,4%); tempo de experiência (76,2%); cumprimento de metas de produção (60,9%); disponibilidade de pessoas em ocupações específicas (28%) e horas extras (17,5%).
Alguns critérios como horas extras, disponibilidade para o trabalho, metas de produção, entre outros, são atingidos mais pelos homens do que pelas mulheres que, em geral, têm interrupção no tempo de trabalho devido à licença-maternidade e à dedicação com cuidados com filhos e pessoas dependentes.
RAÇA — No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, também recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.041,00, a da não negra é de R$ 4.552,45, diferença de 49,7%. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.843,74 e os não negros, R$ 5.718,40, o equivalente a 48,77%.
ESTADOS — De acordo com o relatório, o estado do Piauí tem a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 6,3% a menos do que eles, em um universo de 323 empresas, que totalizam 96.817 ocupados. A remuneração média no estado é de R$ 2.916,76 para os homens e de R$ 2.732,21 para as mulheres.
Na sequência das UFs com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres aparecem Sergipe e Distrito Federal, com elas recebendo 7,1% e 8% menos do que os homens, respectivamente. Em Sergipe, a remuneração média é de R$ 2.836,12 para as mulheres e R$ 3.053,14 para os homens. No DF, maior remuneração do país, elas recebem em média R$ 6.045,01 e eles, R$ 6.569,71.
O estado de São Paulo tem o maior número de mulheres celetistas, com 2,6 milhões, e é o estado com maior número de empresas participantes (33%) do Relatório de Transparência Salarial, um total de 16.536. As mulheres recebem 19,1% a menos do que os homens e a remuneração média é de R$ 5.387,00.
Os estados do Acre (44,4%), Rio Grande do Sul (43,3%), Santa Catarina (42,7%) e Amapá (42,7%) possuem a maior quantidade de mulheres trabalhando em regime celetista. O Amapá também é o estado onde não há diferença no salário mediano contratual entre homens e mulheres. Já no Piauí essa diferença é de 4,1%.
Nos dados sobre as empresas que possuem planos de cargos e salários ou plano de carreira, o estado do Maranhão possui a maior quantidade de empresas que adotam a prática, com 63,7%, seguido do Mato Grosso do Sul, com 61,5%. O estado de Rondônia é o que possui mais empresas que adotam a Política de Incentivo à Contratação de Mulheres, com 40,3% dos estabelecimentos. Já na Política de Incentivo à Contratação de Mulheres Vítimas de Violência, o Amapá está à frente, com 15,6% das empresas adotando a prática.
Entre os estados que mais incentivam a contratação de Mulheres Negras, Rondônia lidera, com 34,4%, seguido de Roraima, com 33,3% das empresas.
GESTÃO PÚBLICA — A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, mencionou a iniciativa de incluir critérios relacionados à igualdade salarial em contratos públicos. Ela também ressaltou a possibilidade de exigir o cumprimento da lei como critério de desempate em contratações e de não contratar empresas que não estejam em conformidade com essa legislação.
“A gente pode ser um pouco mais forte e exigir nas contratações a garantia da aplicação, para que a gente possa não contratar uma empresa que não esteja cumprindo essa Lei. A gente tem muita coisa a fazer no âmbito do nosso ministério para que a gente possa fortalecer o cumprimento desta lei”, declarou Dweck.
A ministra do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, expressou otimismo em relação à melhoria da igualdade salarial e apontou que o governo está comprometido em avançar nesse objetivo. “Este é o primeiro de muitos passos que teremos pela frente. O governo continua pronto para dialogar com essas federações. Que bom que nós estamos vivendo no século 21, onde a imprensa, os setores, a sociedade estão mobilizados. E quem é contra tem vergonha de falar que é contra porque sabe que está do lado errado da história”, destacou Tebet.
CARTILHA — O Ministério das Mulheres e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançaram uma cartilha para tirar dúvidas sobre a Lei da Igualdade Salarial e o Relatório apresentado nesta segunda-feira. A “Cartilha Tira-Dúvidas: Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens” explica o que é eSocial, quais os critérios adotados para a produção do 1º Relatório de Transparência Social, de que formas as desigualdades salariais se apresentam no ambiente de trabalho, além dos canais de denúncia.
INSTRUMENTO PARA A IGUALDADE — Tanto o Relatório de Transparência Salarial quanto o Plano Nacional de Igualdade Salarial, que ainda será lançado, são frutos da Lei nº 14.611, sancionada pelo presidente Lula em 3 de julho de 2023. Ela aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, modificando o artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Por força da lei, empresas com 100 ou mais empregados devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres. A lei foi a primeira iniciativa do Executivo no primeiro ano do governo Lula, encaminhada ao Congresso Nacional em março do ano passado e aprovada no mês de junho.
As 49.587 empresas têm até 31 de março para publicar o seu relatório individual, divulgado no dia 21 de março pelo MTE, no portal ou em suas redes sociais, sempre em local visível, garantindo a ampla divulgação para seus empregados, trabalhadores e público em geral.
Aquelas que não tornarem públicas as informações do relatório serão multadas em 3% do valor da folha. As empresas terão o prazo de 90 dias para apresentarem um plano de mitigação, ou seja, para reduzir as diferenças apontadas pelo relatório. Funcionários que quiserem denunciar desigualdades podem acessar o site Canal de Denúncias – Diferenças salariais entre mulheres e homens.
Já o MTE publicará o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios por meio da Plataforma do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho – PDET (https://pdet܂mte܂gov܂br).
CONFIRA TAMBÉM:
Conheça os dados do 1º Relatório de Transparência Salarial

Confira o Painel do Relatório de Transparência Salarial

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, ressaltou que não há justificativa para que pessoas com a mesma competência e capacidade recebam remunerações diferentes com base em gênero ou raça. “Não é permitido que alguém ganhe menos porque é mulher tendo a mesma competência e capacidade. Não há explicação nenhuma para que um homem negro ganhe menos que um homem branco, que a mulher branca ganhe mais que a mulher negra.”

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Brasil registra superávit de US$ 2 bilhões na balança comercial da 4ª semana de março

Números seguem uma tendência favorável ao Brasil tanto no acumulado do mês quanto no ano de 2024 – Foto: Diego Baravelli / Mistério da Infraestrutura

A 4ª semana de março foi marcada por um superávit de 2,07 bilhões de dólares na balança comercial brasileira, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). No período, a corrente de comércio do país alcançou US$ 11,84 bilhões, fruto de exportações no valor de US$ 6,96 bilhões e de importações que somaram US$ 4,88 bilhões.

Os números, divulgados nesta segunda-feira, 25 de março, na Balança Comercial Preliminar Parcial do mês, seguem uma tendência favorável ao Brasil tanto no acumulado do mês quanto no ano de 2024. Em março, o país registrou saldo positivo de US$ 5,54 bilhões, tendo exportado US$ 21,92 bilhões e importado US$ 16,37 bilhões, com a corrente de comércio alcançando US$ 38,29 bilhões.

Levando-se em conta o acumulado do ano até a quarta semana de março, as exportações cresceram 5,5% e somaram US$ 72,42 bilhões. Já as importações cresceram 0,8% e totalizaram US$ 54,93 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 17,49 bilhões, com crescimento de 23,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,4%, atingindo US$ 127,36 bilhões.

EXPORTAÇÕES — Após a análise das exportações no acumulado até a 4ª semana de março de 2024 — em comparação com março de 2023 — o Brasil registrou crescimento de US$ 44,82 milhões, o equivalente a 6,8%, em produtos da Indústria de Transformação.

Já no desempenho dos setores pela média diária foi houve queda de US$ 38,92 milhões (-9,9%) em Agropecuária e queda de US$ 64,19 milhões (-17,5%) em Indústria Extrativa. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, a combinação destes resultados levou a uma diminuição das exportações.
Este movimento de queda foi puxado, principalmente, pela diminuição nos seguintes produtos:
• Agropecuária: Soja (-17,3%); Milho não moído, exceto milho doce (-75,8%); Arroz com casca, Paddy ou em bruto (-99,9%); Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-48,6%) e Madeira em bruto (-43,4%).
• Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-30,3%); outros minerais em bruto (-47,8%); e outros minérios e concentrados dos metais de base (-58,2%).
IMPORTAÇÕES — Em relação às importações, no mesmo período comparado, houve crescimento de US$ 4,65 milhões (25,2%) em Agropecuária; crescimento de US$ 16,93 milhões (27,2%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 42,23 milhões (4,8%) em produtos da Indústria de Transformação.
A combinação destes resultados levou a um aumento das importações. Este movimento de aumento foi puxado, principalmente, pelo crescimento dos seguintes produtos:
• Agropecuária: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (102,3%); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (37,6); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (18,2%); Milho não moído, exceto milho doce (260,6%) e Cevada, não moída (50,2%).
• Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (54,9%); Gás natural, liquefeito ou não (62,6%); Minério de ferro e seus concentrados (5.937,6%) e Pedra, areia e cascalho (4,3%).
• Indústria de Transformação: Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (55,3%); Veículos automóveis de passageiros (30%); Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (114,3%); Motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (18,9%); e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (45,9%).
COMPARATIVO MENSAL — Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de março/2024 (US$ 1,36 bi) com a de março/2023 (US$ 1,42 bi), houve queda de 4%. Já nas importações houve crescimento de 6,6% na mesma comparação, com US$ 1,02 bi em 2024 contra US$ 959,64 milhões em 2023.

Assim, até a 4ª semana deste mês, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,39 bilhões, com o saldo, também por média diária, ficando em US$ 346,72 milhões. Comparada à média de março/2023, houve crescimento de 0,3%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Municípios recebem investimentos de R$ 186 milhões da Codevasf

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) investiu, em 2023, mais de R$ 186 milhões na execução de obras, aquisição de máquinas e implementação de ações em 167 municípios piauienses. Oriundos do Orçamento Geral da União, os recursos beneficiaram prefeituras e associações distribuídas nos 12 territórios do estado.

Por meio da Superintendência Regional da Codevasf no Piauí, diversas comunidades foram contempladas com perfuração de poços tubulares; kits de irrigação; máquinas e equipamentos agrícolas, como tratores, retroescavadeira, grades aradoras e carretas agrícolas; caminhões compactadores e de carrocerias; casas de farinha móvel; unidades para extração de mel; além de iniciativas em ovinocultura, apicultura, piscicultura, dentre outras.

Atividade produtiva que mais recebeu apoio desde a instalação da Companhia no Piauí, em 2001, a apicultura tem trazido bons frutos às famílias que vivem do mel e contribuído para manter o estado como um dos maiores produtores do país. No ano passado, a empresa pública federal concluiu a destinação de 10 mil caixas de abelhas que, em plena atividade, representam um aporte de, no mínimo, 200 toneladas para ofertar ao mercado, bem como casas de mel em containers equipadas, estruturas que oferecem melhores condições higiênico-sanitárias em comparação aos moldes convencionais.

Equipamentos agrícolasJá com o foco em potencializar a capacidade produtiva das comunidades rurais, a Companhia investiu quase R$ 25 milhões na entrega de patrulhas agrícolas a 98 municípios piauienses. Esses tratores e implementos básicos contribuíram na preparação mecanizada da terra para o período chuvoso em propriedades que até então utilizavam ferramentas rudimentares. O avanço nas técnicas de plantio e colheita refletiu no aumento da renda dos trabalhadores, maior competitividade no mercado interno e diversidade de culturas.

Mais que estruturação das atividades produtivas, mecanização na zona rural, melhorias no transporte de resíduos sólidos nos municípios e escoamento da produção, a atuação da Codevasf abrange também projetos de infraestrutura, saneamento básico e mobilidade urbana, como adutoras, barragens, cisternas, sistemas de abastecimento de água, pavimentações e proteção de nascentes.

Duas destas obras, as adutoras de Dirceu Arcoverde e de Vila Nova, já foram concluídas. Com o investimento de R$ 6,6 milhões, as estruturas atendem juntas uma população de quase 5 mil habitantes distribuídos nos territórios Serra da Capivara e Vale do Rio Guaribas. Outras adutoras estão em execução nas cidades de São Raimundo Nonato, Curimatá e Buriti dos Lopes.

O superintendente da 7ª Regional no Piauí, Marcelo Castro Filho, destaca a importância da Codevasf como fomentadora do desenvolvimento e parceira dos municípios. “Somos uma companhia que atua em diversas frentes e, no ano passado, mostrou a competência do seu corpo técnico, capacidade de planejamento, gestão financeira e execução de obras que impactam direta e indiretamente na vida de milhares de famílias piauienses, sempre atenta à responsabilidade socioambiental”, disse

Vilmar Cappellaro sanciona lei que regulamenta novo salário mínimo de R$ 1.412; valor passa a ser pago a partir desta semana

O novo salário mínimo, de R$ 1.412, passa a ser pago a partir desta semana, embora já estivesse valendo desde o primeiro dia de 2024. Isso ocorre porque o trabalhador recebe a quantia após um mês trabalhado. O novo valor corresponde a um aumento de quase 7% (R$ 92 a mais) em comparação aos R$ 1.320 válidos até dezembro de 2023.

Em Lagoa Grande, por exemplo, a regulamentação do valor do salário mínimo foi sancionada pelo prefeito Vilmar Cappellaro na semana passada. A lei de nº 001 de 2024 foi aprovada pela câmara de vereadores e sancionada pelo gestor em conformidade com o fixado no Decreto nº 11.864/23, de 27 de dezembro de 2023.

Assim, quem recebe o salário mínimo (ou múltiplos dele) ou benefícios vinculados a esse valor — como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo — já recebe o total reajustado no contracheque de fevereiro.

Com o novo valor, é possível comprar quase duas cestas básicas, que hoje custam, em média, R$ 772,51 cada uma.

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