Agricultores se acampam na comporta do canal secundário do Pontal Norte e irão permanecer até água chegar na Barragem da Lagoa da Pedra

Mais de 100 famílias estão acampadas na comporta do canal secundário do Pontal Norte, em um movimento de vigília pela água.

Os agricultores estão dispostos a deixarem o local só quando a água chegar na barragem da Lagoa da Pedra.

De forma pacífica, o movimento começou nas primeiras horas de ontem (09). Os agricultores estão em vigília e só aceitam que a 3ª Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), feche a comporta quando a água chegar no local estabelecido, que pode durar cerca de 30 dias, segundo os manifestantes.

O movimento acontece por conta dos prejuízos de toda produção e a iminência de perderem as suas plantações. Segundo o grupo, 452 famílias dependem dessa água para sobreviver.

Agricultores do Pontal Perenizado acampa na comporta do canal secundário do Pontal Norte

Mais de 100 famílias estão acampadas na comporta do canal secundário do Pontal norte em um movimento de vigília pela água, os agricultores estão dispostos a deixarem o local só quando a água chegar na barragem da Lagoa da Pedra .

O movimento é pacífico, quando chegamos às 05:50h , encontramos a comporta aberta, não aceitamos fechar enquanto a água não chegar no local estabelecido, pode ser que demore até 30 dias.

Em 1998, com uma sobra d’água do Projeto de Irrigação Maria Tereza, era o início dos sonhos de 452 famílias que praticam a agricultura familiar no riacho do Pontal. Com o início do Projeto Pontal Sul e Norte, aumentava a perspectiva de dias melhores.

Alguns meses depois, com a ocupação total dos lotes do Projeto Maria Tereza, o riacho do Pontal passou a receber água do canal do Projeto Pontal.

Hoje estamos irrigando 600 hectares de terra, cultivando diversas variedades frutíferas e agriculturas de subsistências, gerando mais de 1 mil empregos diretos, com faturamento bruto anual de mais de 3 milhões de reais da agricultura e pecuária.

Desde o início deste ano de 2023, o Consul Pontal tem alertado a CODEVASF para o risco de colapso hídrico no Pontal Perenizado, e em nenhum momento houve uma certa preocupação para esse anunciado colapso .

Segundo Reginaldo Alencar, presidente do Consul Pontal, (Conselho de Usuários da Água do Pontal Perenizado e Adjacências), o que faltou para termos a tão sonhada segurança hídrica foi somente falta de vontade de quem estava no comando da CODEVASF. Pois temos terras férteis, homens e mulheres e jovens trabalhadores. Estamos a menos de 50 quilômetros do rio São Francisco, estamos gerando emprego e renda com 4 tomadas de água do canal do Pontal desaguando no riacho do Pontal, temos a certeza de uma vazão de água suficiente para atender o projeto Pontal Sul, Norte e Pontal Perenizado, pois há mais de 35 anos atrás foi feito o projeto hidrológico para irrigar 3.600 hectares do Pontal Sul e 4.200 hectares do Pontal Norte, e naquele momento usaram como parâmetro para chegar à necessidade hídrica para atender os 7.800 hectares dos dois perímetros, os sistemas de irrigação de alto consumo, como; aspersor, Canhão e Pivô Central.

Na década de 90, chegou à nossa região, dois sistema de irrigação localizada; micro-aspersor e gotejamento, que otimizam uma economia no consumo de 60%. Sendo assim, há possibilidade da CODEVASF atender ao Pontal Perenizado sem causar nenhum prejuízo ao projeto de irrigação Pontal Sul e Norte.

Deputado Lucas Ramos se reúne com agricultores do Pontal Perenizado e garante apoio junto a Codevasf para resolver situação hídrica

Neste domingo(1°), o deputado federal Lucas Ramos(PSB) esteve participando do ato público em apoio ao Movimento Pontal Perenizado.

Desde o início deste ano de 2023, o Consul Pontal tem alertado a CODEVASF para o risco de colapso hídrico no Pontal Perenizado, e em nenhum momento houve uma certa preocupação para esse anunciado colapso.

“Vamos trabalhar junto com a Codevasf para garantir, urgentemente, o abastecimento de água para as 12 comunidades impactadas pelo Riacho Pontal e salvar a produção agrícola das famílias da região”, disse Lucas Ramos.

O deputado se comprometeu em lutar pela implantação de um perímetro irrigado, o Novo Pontal, para impulsionar a agricultura familiar, e gerar mais emprego e renda no campo.

Agricultores realizaram movimento para chamar atenção das autoridades diante do prejuízo que tem causado com perda das plantações.

Vereadores de Petrolina estiveram presente e estão apoiando os agricultores, vereadores; Elismar Gonçalves, Gaturiano Cigano, Marquinhos do N-4 e Samara da Visão, além de Reginal Alencar, presidente do Conselho dos Produtores do Pontal (CONSUL).

 

Comissão em prol da adutora do Distrito de Jutai, reivindicam empenho das autoridades políticas por adutora

Na última sexta-feira(29), membros da comissão formada em prol da adutora que levará água ao Distrito de Jutaí no interior de Lagoa Grande PE, foram a imprensa.

Os membros Joaquim da Rocinha, Geison José e Jaime Alencar estiveram concedendo entrevista na imprensa de Petrolina reivindicando as autoridades políticas, empenho na conquista da adutora que levará água ao Distrito de Jutaí e diversas outras comunidades ao longo do percurso saindo do Riacho do Recreio.

A ação de grande importância, é uma reivindicação a vários anos da população junto às autoridades políticas e, que mudará a realidade das comunidades beneficiadas.

Falta d’água castiga comunidade rural em Lagoa Grande

Foto: reprodução

A falta d’água na comunidade rural de Jutaí, em Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco, vem castigando as várias famílias residentes no povoado. Por lá, a Barragem Contendas – principal meio de abastecimento hídrico na comunidade – praticamente está seca.

Essa realidade, no entanto, não é de hoje. Em 2013, por exemplo, quando a barragem secou pela primeira vez, os moradores passaram a ser abastecidos por carros-pipas. Este ano, com a forte estiagem, a barragem colapsou novamente. O problema é que os carros-pipas, responsáveis pela água para o consumo humano, não estão dando conta da alta demanda, deixando algumas famílias sem água por meses.

Os moradores precisavam se virar como podem, sendo obrigados a pegar água nas imediações. Um dos locais é o açude Santa Bárbara, onde eles utilizam o líquido para serviços de casa, não para o consumo humano.

Esperança

A maior esperança em Jutaí é a prometida adutora, que levaria água do Rio São Francisco para a comunidade. O detalhe é que o projeto não sai do papel – e, pelo visto, está difícil de sair. Os moradores apelam para a boa vontade das lideranças políticas da região e do Estado. Mas, ao menos por enquanto, a adutora está mais para um sonho. Com a palavra, as autoridades.

Via Blog do Carlos Brito