MDB tem mais interesse nas vagas para deputados do que na chapa majoritária

Concorrendo desde 1970 em todas as eleições majoritárias, o MDB construiu uma história de mais de 50 anos de atuação. Para 2022, de acordo com o presidente estadual da sigla, deputado federal Raul Henry, o partido está de olho nos assentos de deputados federais e estaduais, contando com sua própria reeleição, sem fazer questão de uma vaga na majoritária. “Participação em chapa majoritária não é desejo da gente, são as circunstâncias que acontecem naturalmente”, comentou o parlamentar, em entrevista com a Rádio Clube.

Até o momento, o MDB se posiciona dentro da Frente Popular, grupo liderado pelo PSB, chegando até a abrir mão de uma candidatura própria, com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), que saiu do MDB para poder concorrer ao governo de Pernambuco. “A tendência natural é que a gente permaneça na Frente Popular, e que a gente vote para presidência da república em um candidato da terceira via que pode ser, inclusive, um candidato próprio do MDB”, comentou, ventilando o nome da Senadora Simone Tebet (MDB-MS). A Frente Popular ainda não definiu quem será a cabeça da chapa estadual ou qual candidato à presidência irá apoiar. Entre as possibilidades do grupo está o pré-candidato pelo PDT, Ciro Gomes, cuja sigla governa oito capitais junto com o PSB, o ex-presidente Lula (PT), caso o PT e o PSB firmem uma aliança e agora essa terceira via proposta pelo MDB, ainda sem nome definido.

Além de um olho nas vagas para deputados, o MDB também encara a chance de ser um “ponto de aglutinação” para a terceira via. “Seria um caminho natural para o partido ser um ponto de aglutinação entre outros partidos, que na impossibilidade de formar uma chapa, têm que se reunir”, comentou Raul, citando uma possível aliança com o Solidariedade. O deputado também ressaltou sua esperança na terceira via, descartando um possível apoio ao presidente Bolsonaro (Sem Partido) e ao ex-presidente Lula. “ Temos a esperança que possa surgir no Brasil um candidato que vire a página da polarização entre o PT e Bolsonaro”, assinalou.

Deputado Fernando Monteiro visita a Fundação Altino Ventura

 

Nesta segunda-feira (18), quando se celebra o Dia do Médico, o deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) começou a semana na capital pernambucana visitando as instalações da sede da Fundação Altino Ventura (FAV), localizada na Iputinga. Junto ao presidente da instituição, Dr. Marcelo Ventura, e da vice-presidente, Dra. Liana Ventura, o parlamentar conheceu o projeto e a obra do prédio que ampliará a capacidade de atendimento da fundação, vista como referência na promoção da saúde ocular e na atenção a múltiplas deficiências. O novo espaço, que será inaugurado em novembro, contará com 16 salas de cirurgia e 60 consultórios.
“O deputado Fernando Monteiro tem contribuído com a fundação desde 2020, direcionando emendas parlamentares para a aquisição de novos equipamentos, colaborando, assim, para o atendimento a mais pacientes”, afirma Dra. Liana Ventura. Na ocasião, Fernando Monteiro esteve também na recém-inaugurada ala de Serviços de Terapia Aquática e Multissensorial, com capacidade de atendimento, pelo SUS, a cerca de 450 pacientes com múltiplas deficiências.
“É um trabalho incrível, fruto de muita dedicação e perseverança de uma equipe comprometida, que trabalha incansavelmente para o atendimento digno à população de baixa renda. A Fundação Altino Ventura merece toda a nossa admiração e esforços para que ainda mais conquistas se concretizem”, afirmou Fernando Monteiro, que comprometeu-se na busca por mais recursos para a instituição.

Lucas Ramos destaca papel estratégico do Hospital Dom Malan no programa Opera Mais do Governo do Estado

O Hospital Dom Malan, em Petrolina, terá papel fundamental no Opera Mais – Programa de Ampliação de Cirurgias. A iniciativa, lançada nesta sexta-feira (15), pelo Governo de Pernambuco, promoverá a realização de cerca de de 50 mil cirurgias eletivas até o final do próximo ano, em um investimento de R$ 81,5 milhões. O deputado licenciado e secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, que participou do lançamento com o governador Paulo Câmara, destacou a eficiência da unidade petrolinense que, também hoje, estruturou um Dia “D” de agendamentos e realização de procedimentos, mostrando como será estratégica para o desenvolvimento do Opera Mais no Estado, ao liderar a execução das cirurgias no Sertão do São Francisco.

“É o Governo de Pernambuco seguindo firme no seu compromisso de preservar e salvar vidas. E Petrolina larga na frente, mais uma vez. A capacidade da equipe do Hospital Dom Malan de já iniciar o Opera Mais, horas depois de anunciarmos o programa para sociedade pernambucana, é reflexo direto da competência dos profissionais e qualidade do atendimento à Saúde da unidade. E também resultado dos investimentos que vêm sendo executados no Hospital pelo Governo do Estado, dos quais participamos diretamente ao destinarmos R$ 1,28 milhão em recursos de emenda parlamentar de nossa autoria para aquisição de equipamentos e melhorias na infraestrutura do Hospital”, reforçou Lucas Ramos.

Na primeira fase do Opera Mais serão priorizados os procedimentos que precisaram ser adiados durante a pandemia da Covid-19. O programa irá diminuir o tempo de espera para realização dos procedimentos e, consequentemente, evitar complicações secundárias à evolução das doenças. Toda a rede estadual de Saúde será alcançada pelos aportes, impulsionando o cuidado no atendimento a todos os pernambucanos, especialmente os hospitais regionais e conveniados. Cada unidade irá operar de acordo com o seu perfil de atendimento e grau de complexidade cirúrgica.

Contas da gestão de Miguel Coelho são aprovadas por unanimidade

A Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou por unanimidade as contas de 2017 e 2018 do mandato do prefeito Miguel Coelho. Foram 22 votos favoráveis da bancada de governo e da oposição na Casa Plinio Amorim, atestando o uso adequado dos recursos públicos municipais.

Na análise, os vereadores apreciam desde contratos das secretarias, convênios e uso de recursos de repasses federais. A Câmara também utiliza para determinar o resultado os estudos do Tribunal de Contas do Estado, que também aprovou as contas do prefeito petrolinense.

Para Miguel Coelho, a análise é um instrumento importante de fiscalização do patrimônio público e também garante credibilidade ao gestor para seguir gerindo os recursos dos contribuintes. “Já temos uma gestão muito bem avaliada no critério da transparência, estamos entre as mais bem posicionadas de Pernambuco. A aprovação das contas de forma unânime reforça como toda a equipe da prefeitura tem atuado de forma eficiente, séria e idônea, isso nos dá mais confiança da população para continuar trabalhando e honrando o compromisso feito com cada petrolinense”, afirmou o prefeito.

Bolsonaro chega a dois anos sem partido e tenta selar filiação ao PP após fracassos em série

Quase dois anos depois de entrar em atrito público e deixar o PSL, partido pelo qual se elegeu presidente da República, Jair Bolsonaro tenta acertar sua volta ao PP, sigla que lidera o centrão e por meio da qual ele iniciou sua carreira política.

Nesses quase 24 meses, o presidente e seus aliados fracassaram na tentativa de criar do zero uma legenda, a Aliança pelo Brasil, e foram estopim de rachas internos em partidos com os quais negociaram ingresso.

Segundo dirigentes do PP, basta Bolsonaro bater o martelo para se filiar.

O centrão, outrora execrado por Bolsonaro e seus aliados, é hoje a base de sustentação política do governo no Congresso. Na linha de frente dessa aliança estão o presidente do PP e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL).

Hoje, calculam integrantes da cúpula do PP, 90% dos diretórios estaduais da sigla concordam em receber Bolsonaro.

A maior resistência está no Nordeste, principalmente na Paraíba, em Pernambuco e na Bahia. Mesmo assim, segundo Ciro Nogueira relatou em conversas reservadas, isso não é mais um entrave.

O próprio Lira, que temia que a entrada de Bolsonaro pudesse atrapalhar sua tentativa de reeleição no comando dos deputados em 2022​, já aceitou a migração do presidente.

Em troca da filiação, Bolsonaro teria o direito de escolher os candidatos ao Senado de estados considerados chave, como mostrou a Folha nesta semana.

Além de comandar a Câmara, o PP tem a quarta maior bancada da Casa, com 42 deputados. Também tem a quarta maior bancada do Senado, com 7 parlamentares.

Antes de avançar nas conversas com o PP, porém, Bolsonaro e seus articuladores negociaram o ingresso em várias outras legendas, como os nanicos PRTB e Patriota, e o PTB de Roberto Jefferson, hoje preso no bojo das investigações sobre suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições e a democracia.

Tanto no PTB quanto no Patriota, a possibilidade de filiação de Bolsonaro e dos bolsonaristas acentuou crises internas.

O PTB, que com a prisão de seu presidente está interinamente sob o comando de Graciela Nienov, anunciou que irá expulsar Cristiane Brasil, filha de Jefferson, em meio a troca de acusações de interferências nas negociações para o ingresso de Bolsonaro.

No Patriota, o então presidente da legenda nanica, Adilson Barroso, um entusiasta da filiação de Bolsonaro, foi defenestrado do comando durante uma confusa realização de reuniões para tentar aprovar a entrada do presidente. O senador Flávio Bolsonaro (RJ) chegou a se filiar à legenda, mas também deve sair.

“Na verdade, o movimento feito pelo ex-presidente do partido foi através de ações irregulares, razão pela qual não concordamos e tomamos as medidas judiciais cabíveis, que culminou com o seu afastamento definitivo do cargo. O partido continua trabalhando para cumprir o seu principal objetivo, que é ultrapassar a cláusula de barreira [que retira verba de siglas com poucos votos nas eleições], agindo de forma democrática”, disse Ovasco Resende, que assumiu o posto de Barroso.

A Folha não conseguiu falar com o ex-presidente do Patriota.

O plano A de Bolsonaro era criar um partido no qual tivesse total comando. Para isso, deu largada em novembro de 2019 ao Aliança pelo Brasil, em um evento em Brasília ao qual compareceu sob gritos de “mito” e ao lado da primeira-dama, Michelle, e de três de seus cinco filhos: o deputado federal Eduardo (PSL-SP), o senador Flávio e Jair Renan, iniciante na vida política.

Quase dois anos depois, porém, o projeto se mostrou um fiasco. A expectativa anunciada em 2019 era a de que o partido bolsonarista fosse criado a tempo de disputar as eleições municipais de 2020, objetivo logo abandonado. A esse revés inicial se somou a chegada da pandemia, o que dificultou ainda mais a coleta de apoio.

O empresário Luís Felipe Belmonte é vice-presidente da legenda em formação, mas, na prática, é o principal responsável por ela. O presidente formal é Bolsonaro, que há tempos abandonou qualquer articulação efetiva em prol do partido. O outro vice é Flávio Bolsonaro.

“Enquanto estiver no prazo, vamos continuar trabalhando. Só vou falar que não deu depois que não der, mas, por enquanto, estou achando que dá”, diz Belmonte.

Em seis meses, o Aliança tem que conseguir completar nos cartórios eleitorais a validação da assinatura de 492 mil eleitores para pedir seu registro ao Tribunal Superior Eleitoral. Em quase dois anos de recolhimento de apoio, porém, só conseguiu 140 mil fichas consideradas aptas.

Bolsonaro já passou formalmente por oito agremiações desde que se elegeu vereador, em 1988, e durante seus sete mandatos como deputado Federal. O número é inflado, porém, pela constante alteração de nomenclatura e fusões na sopa de letras que forma o quadro partidário brasileiro desde a redemocratização.

A origem da maior parte das siglas de Bolsonaro está na Arena, partido de sustentação do regime militar (1964-1985).

Sua eleição para vereador se deu pelo PDC, partido que depois se fundiria ao PDS, herdeiro direto da Arena, formando o PPR. Algumas fusões e mudanças de nomenclaturas depois levaram a sigla a desembocar no PP dos dias atuais.

Bolsonaro ainda teve breve passagens pelo PFL (que depois virou DEM e deve se transformar agora em União Brasil, após a fusão com o PSL) e PTB, voltando ao PP em 2005, onde ficou por cerca de 10 anos.

Em 2016 migrou para o nanico PSC na expectativa de se lançar candidato a presidente. Sem apoio político interno, porém, saiu novamente e, após negociar com outras siglas, se filiou ao então nanico PSL.

Descontadas as fusões e troca de nomes, Bolsonaro esteve filiado em toda a sua carreira a cinco partidos diferentes: PP e suas variações, PFL, PTB, PSC e PSL.

A sopa de letrinhas da vida partidária de Bolsonaro

1988
É eleito vereador, aos 33 anos
PDC (Partido Democrata Cristão) – sigla acabaria se fundindo em 1993 com o PDS de Paulo Maluf

1993
Em seu primeiro mandato como deputado federal
PPR (Partido Progressista Reformador) – sigla surge da fusão do partido de Bolsonaro, o PDC, com o PDS, comandado por Maluf e principal herdeiro da Arena, o partido de sustentação do regime militar (1964-1985)

1995
Em seu segundo mandato como deputado federal
PPB (Partido Progressista Brasileiro) – sigla nasce da fusão do partido de Bolsonaro, o PPR, com o PP (Partido Progressista), de breve existência —havia sido criado dois anos antes a partir da fusão de PTR (Partido Trabalhista Renovador) e PST (Partido Social Trabalhista)

2003
Em seu quarto mandato como deputado federal
PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – Deixa o PPB para se filiar ao PTB de Roberto Jefferson. Ficaria na sigla por cerca de dois anos

2005
Em seu quarto mandato como deputado federal
PFL (Partido da Frente Liberal) – tem breve passagem pelo partido presidido à época por Jorge Bornhausen. A sigla depois virou DEM e, agora, aprovou sua fusão ao PSL para virar União Brasil
PP (Partido Progressista) – volta à sigla (que em 2003 mudou o nome de PPB para PP) pela qual, com outro nome, iniciou sua carreira política.

2016
Em seu sétimo mandato consecutivo como deputado federal
PSC (Partido Social Cristão) – filia-se à sigla nanica já com o objetivo de disputar a Presidência da República

2018
Candidato à Presidência da República
PSL (Partido Social Liberal) – depois de romper com o PSC e fracassar entendimentos para ingresso em siglas como o Patriota, se filia ao partido de Luciano Bivar, com quem também rompeu após a eleição

2019
Presidente da República
Aliança pelo Brasil (em montagem) – após romper com o PSL, anuncia a criação do Aliança pelo Brasil. O projeto, porém, até hoje não obteve apoio popular suficiente para sair do papel

2021
Pré-candidato à reeleição à Presidência da República
PP (Partido Progressista) – depois de deixar viúvas pelo caminho, entre elas o Patriota, tenta fechar acordo para voltar à sigla pela qual, com outro nome, iniciou a carreira política Por: Folhapress

Deputados de Pernambuco aprovam vacinação obrigatória contra a Covid-19 para todos os funcionários públicos estaduais

O plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quinta-feira (7), em segunda votação, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 2661/2021, que obriga a vacinação contra a Covid-19 para todos os funcionários públicos do governo do estado, inclusive os que estão em regime de tele trabalho. A proposta recebeu 34 votos favoráveis e seis votos contrários.

O projeto segue para sanção do governador Paulo Câmara (PSB), que foi o autor da proposta e, na justificativa, alegou que a determinação tem “por objetivo conter a disseminação da Covid-19 e assegurar o adequado funcionamento dos serviços de saúde, de preservação da saúde pública, bem como dos serviços públicos em geral”.

Dois deputados registraram presença, mas não votaram (veja mais abaixo como foi a votação). Outros sete não participaram da sessão, por isso não tiveram voto computado. A reunião foi realizada pela internet, por meio de sistema de deliberação remota.

A determinação se aplica a servidores e militares estaduais, bem como a contratados temporários, empregados de empresas estatais e prestadores de serviços dos diversos órgãos e poderes.

Se a proposição for sancionada, empresas que prestam serviço ao governo terão 30 dias para declarar oficialmente que todas as pessoas vinculadas a contratos com a Administração Pública estão imunizadas.

No caso dos servidores, quem não comprovar que está seguindo o calendário de vacinação será impedido de ingressar no local de trabalho e levará falta até regularizar a situação, mesmo que esteja desempenhando as funções remotamente.

O servidor que demorar mais de 30 dias nessa condição ficará sujeito a processo administrativo por abandono de serviço.

O projeto estabelece que o único motivo aceito para não tomar a vacina contra a Covid-19 será de natureza de saúde, comprovado em declaração assinada por um médico.

Vacinação contra a Covid-19

O estado atingiu, nesta quinta, a marca de 50% da população vacinável do estado com o ciclo de imunização contra a Covid-19 completo. Essas pessoas, que têm idades a partir de 12 anos, receberam duas doses ou a vacina em dose única da Janssen. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, André Longo.

Veja como votou cada deputado

Deputado (a) Voto Deputado (a)

Adalto Santos Não

Eriberto Medeiros Sim
Marco Aurelio Meu Amigo Sim
Aglaison Victor Sim
Fabíola Cabral Sim
Pastor Cleiton Collins Não
Alberto Feitosa Não
Fabrizio Ferras Sim
Priscila Krause Sim
Alessandra Vieira –
Francismar Pontes Sim
Professor Paulo Dutra Sim
Aluísio Lessa Sim
Guilherme Uchoa –
Roberta Arraes –
Álvaro Porto Sim
Gustavo Gouveia –
Rogério Leão Sim
Antonio Coelho Sim
Henrique Queiroz FIlho –
Romário Dias Sim
Antonio Fernando Sim
Isaltino Nascimento Sim
Romero Albuquerque Sim
Antônio Moraes Sim
João Paulo Sim
Romero Sales Filho –
Clarissa Tercio Não
João Paulo Costa Sim
Simone Santana Sim
Clodoaldo Magalhães –
Joaquim Lira Sim
Teresa Leitão Sim
Clovis Paiva Sim
Joel da Harpa Não
Tony Gel Sim
Gleide Ângelo –
José Queiroz Sim
Waldemar Borges Sim
Diogo Moraes Sim
Juntas –
Wanderson Florêncio Sim
Erick Lessa Sim
Laura Gomes Sim
William Brigido Não
Doriel Barros Sim
Manoel Ferreira Sim
Dulci Amorim Sim
Marcantonio Dourado Filho Sim
Fonte: Alepe
G1 PE

União Brasil: fusão entre DEM e PSL reúne maior bancada da direta em 20 anos

Reunidos em convenção simultânea ontem, o Democratas e o PSL aprovaram a fusão das legendas que dará origem ao maior partido do país, o União Brasil. A legenda será presidida pelo atual presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE). Já ACM Neto, que comanda o DEM, passará a ser o secretário-geral, segundo nome mais importante da legenda. A nova agremiação nasce capilarizada: somadas, detêm 545 prefeituras, cinco governos estaduais, oito senadores, 82 deputados federais, três pré-candidatos à Presidência da República e fundos eleitoral e partidário milionários.

Pela disposição do encontro conjunto de ontem, a ideia do União Brasil é ter um postulante ao Palácio do Planalto, em 2022, consolidando-se como terceira via. Isso, aliás, foi deixado claro por ACM Neto, que não acredita na ida de Pacheco para o PSD, conforme se especula pelas movimentações do presidente pessedista Gilberto Kassab.

“Nunca ouvi nenhuma palavra sugerindo uma saída dele do Democratas. Acho que, com a criação do União Brasil, isso amplia o vínculo e o laço não só dele como de tantas outras lideranças”, afirmou.
Será a primeira vez, em 20 anos, que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes. Segundo políticos a par da fusão, o líder da bancada na Câmara deverá ser o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que conduziu as articulações para definir a união das siglas nos estados e é aliado próximo de ACM Neto.

Tanto Bivar quanto ACM Neto se esquivaram de projetar o futuro — disseram que até que ser obtido o aval para a fusão Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tudo continua como está e que a permissão da nova legenda saia até fevereiro, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022. “Vamos agora decidir a política nacional não só no Congresso Nacional, mas em todos os estados do país”, disse o governador Ronaldo Caiado (DEM-GO), ao discursar na reunião do partido.

Estrago menor

Em relação aos bolsonaristas que integram os dois partidos, o estrago pelas saídas que já são esperadas tem tudo para ser menor do que o projetado inicialmente. Indicação disso foi o isolamento do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, derrotado na convenção por ter votado contra a fusão e por não conseguiu manter o União Brasil atrelado ao governo federal. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), disse que a saída de parlamentares do PSL mais alinhados ao governo é esperada e que não vê uma debandada.

“Vi poucas defecções. O Onyx votou contra, mas fica e quer o controle do partido no Rio Grande do Sul. Eu desconheço as saídas. São realmente muito poucos do Democratas. Os do PSL já estavam precificados, era algo que já estava anunciado”, afirmou.

Segundo ACM Neto, existe, hoje, a necessidade de reduzir o número dos partidos do país. “A miríade que temos hoje confunde o eleitor, favorece o fisiologismo, dificulta enormemente a construção de consensos direcionados pelo interesse nacional. E finalmente mina a confiança dos brasileiros na política brasileira e na própria democracia”, destacou.

O poder de fogo do União Brasil

» Prefeituras – 458 do DEM e 87 do PSL
» Governos estaduais – Dois do DEM e três do PSL
» Bancada no Senado – seis senadores do DEM e dois do PSL
» Bancada na Câmara – 28 deputados federais do DEM e 54 do PSL
» Pré-candidatos à Presidência da República – senador Rodrigo Pacheco (MG) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta pelo DEM, e o apresentador de tv José Luiz Datena pelo PSL.

CB

Miguel realiza ofensiva digital a municípios pernambucanos

Pré-candidato a governador, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, não está de brincadeira na disputa. Antenado com o que há de melhor em estratégia de marketing político, o sertanejo está investindo pesado em comunicação no esforço de tornar-se conhecido em todo estado. E a ofensiva digital está dentro da estratégia do democrata.

Depois de filiar-se com toda pompa e circunstância ao DEM na semana passada, Miguel segue na sua campanha antecipada; só que no formato digital. O prefeito tem feito uma série de vídeos parabenizando e convocando os insatisfeitos com o governo em vários municípios pernambucanos de todas as regiões. Só nesses dias foi vídeo para Jucati, Quixaba, Vertente do Lério, Lagoa do Carro, Dormentes, Xexéu.

Afora essa estratégia, o bom e velho outdoor também está sendo usado pelo petrolinense. Miguel espalhou peças do tipo em cidades do Grande Recife como a própria capital, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Ipojuca, pelo menos. Isso sem falar na divulgação das ações da Prefeitura de Petrolina em comerciais de TV na Região Metropolitana e Agreste. Qual o objetivo de uma prefeitura do Sertão estar divulgando suas pautas para espectadores do Grande Recife, se não o de popularizar o gestor em questão?

Todo esforço de Miguel e sua equipe tem como base as pesquisas de opinião, que o mostram bem atrás na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. A barreira do desconhecimento é grande e só será totalmente vencida no guia eleitoral da campanha. Enquanto esse período não chega, Miguel precisa é correr atrás do prejuízo, fazendo justamente isso que ele está fazendo.

Sem concorrência Vereadora Werliane Araújo será eleita para ocupar a primeira secretaria da Mesa Diretora da Casa Zeferino Nunes

Em Lagoa Grande(PE), na Casa Zeferino Nunes, a danca das cadeiras já teve inicio nesta terça(28), com a renuncia do primeiro secretário da mesa, vereador Fernando Angelim(MDB) e a vereadora Werliane Araújo(PSB) que deixou a liderança do governo Cappellaro.

Com isso, a vereadora Werliane e a vereadora Edneuza Lafaiete(MDB) estariam na disputa pela vaga deixada por Angelim, onde a escolha se dar através de votação.

Mas nesta sexta (1°), a vereadora Edneuza Lafaiete (MDB) divulgou um vídeo nas redes sociais informando a retirada do seu nome para concorre ao cargo na primeira secretaria da mesa diretora da Casa Zeferino Nunes.

“Eu até coloquei meu nome para os vereadores avaliarem e os vereadores avaliaram e sete vereadores votam na minha pessoa, mas eu não vou disputar um cargo com meu próprio grupo, por que eu sou grupo. Eu sou grupo de Rose, eu sou grupo de Jorge, eu sou grupo de Vilmar, eu sou grupo de vereadores da base. Então quero dizer a vocês, que estou retirando meu nome e qualquer um vereador que quiser assumir a primeira secretaria da câmara de vereadores pode contar com meu voto”, disse Lafaiete.

Com a desistência de Lafaiete em concorrer ao cargo, a vereadora Werliane Araújo não terá concorrente e certamente será eleita por unanimidade.

Já o vereador Fernando Angelim, irá ocupar a vaga deixada por Werliane assumindo a liderança do governo. Um papel bastante importante onde tem como objetivo manter a sintonia entre o legislativo e o executivo, e pra isso, Angelim não terá dificuldade, pois disfruta de uma boa harmonia com os demais vereadores na Casa Zeferino Nunes e tem trânsito livre com o prefeito Vilmar Cappellaro.

Casa Zeferino Nunes: Vereadora Werliane Araújo deverá deixar a liderança do governo Cappellaro

Em Lagoa Grande(PE), após o ananúncio o vereador Fernando Angelim(MDB) renunciando ao cargo de secretário da mesa diretora da Casa Zeferino Nunes, a vereadora Werliane Araújo do PSB que atualmente é a líder do governo na Casa Zeferino Nunes, deverá deixar a liderança da gestão Cappellaro na Casa Zeferino Nunes.

A vereadora deverá se livrar da liderança do governo para concorrer ao cargo de primeiro secretário na mesa diretora.

Segundo os bastidores; seguindo o regimento o cargo será preenchido através de uma eleição e até agora os nomes de Edneuza Lafaiete e de Werliane Araújo, já estão na lista de concorrentes.