Falta d’água castiga comunidade rural em Lagoa Grande

Foto: reprodução

A falta d’água na comunidade rural de Jutaí, em Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco, vem castigando as várias famílias residentes no povoado. Por lá, a Barragem Contendas – principal meio de abastecimento hídrico na comunidade – praticamente está seca.

Essa realidade, no entanto, não é de hoje. Em 2013, por exemplo, quando a barragem secou pela primeira vez, os moradores passaram a ser abastecidos por carros-pipas. Este ano, com a forte estiagem, a barragem colapsou novamente. O problema é que os carros-pipas, responsáveis pela água para o consumo humano, não estão dando conta da alta demanda, deixando algumas famílias sem água por meses.

Os moradores precisavam se virar como podem, sendo obrigados a pegar água nas imediações. Um dos locais é o açude Santa Bárbara, onde eles utilizam o líquido para serviços de casa, não para o consumo humano.

Esperança

A maior esperança em Jutaí é a prometida adutora, que levaria água do Rio São Francisco para a comunidade. O detalhe é que o projeto não sai do papel – e, pelo visto, está difícil de sair. Os moradores apelam para a boa vontade das lideranças políticas da região e do Estado. Mas, ao menos por enquanto, a adutora está mais para um sonho. Com a palavra, as autoridades.

Via Blog do Carlos Brito

Agricultores que dependem do Riacho Pontal na zona rural de Petrolina, estão em situação de calamidade pública com a falta d’água

Os agricultores e moradores do Sítio Cumprida, zona rural de Petrolina estão em situação de calamidade pública devido a falta d’água  no Riacho Pontal.

Agricultores criticam diante da situação onde o Rio São Francisco está  a menos de 40 km e as plantações estão morrendo de sede causando prejuízos aos agricultores.

Eles estão suplicando para a Codevasf que resolva esta situação que é de total descaso e já chega a mais de semana sem água ao longo do Riacho Pontal.

A  região do Riacho Pontal tem atualmente, aproximadamente 452 famílias e 12 comunidades ao todo, entre elas, uma comunidade indígena, uma localidade que produz uma diversidade de frutas, a qual abastece o comércio da região, gerando emprego e renda.

Existe uma grande produção de frutas como; goiaba, manga, uva, cajú, abacate, acerola, banana, melão, melancia, macaxeira, feijão, milho, pinha, atemoia, romã, batata, coco, tomate, cebola, limão, mamão, abóbora e entre outras plantas frutíferas que estão morrendo por falta d’água.

Com a palavra, a 3ª Superintendência Regional – Petrolina (PE)

Pontal perenizado: O sonho que está virando pesadelo no interior de Petrolina

Em 1998, com uma sobra d’água do Projeto de Irrigação Maria Tereza, era o início dos sonhos de 452 famílias que praticam a agricultura familiar no riacho do Pontal. Com o início do Projeto Pontal Sul e Norte, aumentava a perspectiva de dias melhores.

Alguns meses depois, com a ocupação total dos lotes do Projeto Maria Tereza, o Riacho do Pontal passou a receber água do canal do Projeto Pontal.

“Hoje estamos irrigando 600 hectares de terra, cultivando diversas variedades frutíferas e agriculturas de subsistências, gerando mais de  mil empregos diretos, com faturamento bruto anual de mais de 3 milhões de reais da agricultura e pecuária”, destacou Reginaldo Alencar, presidente do Consul Pontal, (Conselho de Usuários da Água do Pontal Perenizado e Adjacências).

Desde o início deste ano de 2023, o Consul Pontal tem alertado a CODEVASF para o risco de colapso hídrico no Pontal Perenizado, e em nenhum momento houve uma certa preocupação para esse anunciado colapso .

Segundo Reginaldo Alencar, o que faltou para ter a tão sonhada segurança hídrica, foi somente falta de vontade de quem estava no comando da CODEVASF. Pois temos terras férteis, homens e mulheres e jovens trabalhadores. Estamos a menos de 50 quilômetros do Rio São Francisco.

“Estamos gerando emprego e renda com 4 tomadas de água do canal do Pontal desaguando no Riacho do Pontal, temos a certeza de uma vazão de água suficiente para atender o projeto Pontal Sul, Norte e Pontal Perenizado, pois há mais de 35 anos atrás foi feito o projeto hidrológico para irrigar 3.600 hectares do Pontal Sul e 4.200 hectares do Pontal Norte, e naquele momento usaram como parâmetro para chegar à necessidade hídrica para atender os 7.800 hectares dos dois perímetros, os sistemas de irrigação de alto consumo, como; aspersor, Canhão e Pivô Central”, frisou Alencar.

Ainda de acordo com o presidente do Cônsul Pontal,  na década de 90, chegou à região, dois sistema de irrigação localizada; micro-aspersor e gotejamento, que otimizam uma economia no consumo de 60%. Sendo assim, há possibilidade da CODEVASF atender ao Pontal Perenizado sem causar nenhum prejuízo ao projeto de irrigação Pontal Sul e Norte.

Sem água moradores do Alto da Bela Vista no Distrito de Vermelhos estão na bronca com a Compesa

Em Lagoa Grande(PE), moradores do Alto da Bela Vista, no Distrito de Vermelhos, estão na bronca com a Compesa devido a falta d’água em suas torneiras desde a última sexta-feira dia 04.

Por meio de nota foi relatado o problema. Confira:

“VENHO ATRAVÉS DESTA NOTA EM NOME DA COMUNIDADE ALTO DA BELA VISTA, EM VERMELHOS EXTERNAR A INDIGNAÇÃO, POIS, DESDE DE SEXTA-FEIRA ESTAMOS SEM ÁGUA, SEM CONSEGUIR FAZER O REBOMBEAMENTO ATÉ AS RESIDÊNCIAS.

UM FUNCIONÁRIO FALOU QUE NÃO RECEBEU NENHUMA RECLAMAÇÃO, E PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA TERIA QUE LEVAR O CONTRATO OU O OUTRO DOCUMENTO, MAS, COMO TODOS SABEM QUE LÁ É INVASÃO JÁ PEDIMOS PARA REGULARIZAR E, DESTA FORMA, IREMOS PAGAR. VIERAM TRÊS VEZES (COMPESA), MEDIRAM, ANOTARAM OS NOMES DAS RUAS, E ATÉ O EXATO MOMENTO, NADA FOI FEITO.

OS RESIDENTES QUE TRABALHAM E CHEGAM CANSADOS, IDOSOS, CRIANÇAS E ALGUMAS PESSOAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE QUE, DEPENDEM DA ÁGUA TÊM SIDO PREJUDICADOS.

SE TIVER ALGUÉM QUE, POSSA NOS AJUDAR, OU ATÉ ALGUM REPRESENTANTE DA COMPESA, FAÇA COM QUE A ÁGUA CHEGUE ATÉ AS RESIDÊNCIAS DA COMUNIDADE, ATÉ RESOLVER, ESTA SITUAÇÃO”.

ASS: T.N.B.S